tag:blogger.com,1999:blog-89349578030018246082024-03-26T23:38:00.086-07:00Metal e LoucurasHeavy Metal - Literatura - Filmes - Desenho artístico - Loucuras.Unknownnoreply@blogger.comBlogger594125tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-27503436154858176682024-03-24T11:08:00.000-07:002024-03-24T11:08:10.523-07:0020 anos de Where Ironcrosses Grow do Dismember!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh82ReGcLfCdZh68KqTOgJL5veJiLNfN1WWQu7hbKLMrKQsoxSpUcOqEbxoSq5EGddT6YgC9Bn0cGkMAGW0QdT5oCGilEcyeRHWURbGivv2trcqCwuJjgpFaSi43DYlST9FWA26CG31A360pL2z-8nVkjQVAXaHT-6yEaZ34TlCABbwDz_KUdPrQvEOuTse/s827/dismember%208-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="827" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh82ReGcLfCdZh68KqTOgJL5veJiLNfN1WWQu7hbKLMrKQsoxSpUcOqEbxoSq5EGddT6YgC9Bn0cGkMAGW0QdT5oCGilEcyeRHWURbGivv2trcqCwuJjgpFaSi43DYlST9FWA26CG31A360pL2z-8nVkjQVAXaHT-6yEaZ34TlCABbwDz_KUdPrQvEOuTse/w400-h286/dismember%208-3.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">Os veteranos do Dismember retornavam em 2004 com seu 6º trabalho completo, e com uma novidade. Pela primeira vez lançava um opus com apenas 1 guitarrista em sua formação, pois Magnus Sahlgren participou apenas de "Hate Campaign" de 2000, substituindo o antigo guitarrista, Robert Sennebäck, que gravou os maiores clássicos da banda, fazendo dupla com Davis Blomqvist, e que voltou à banda em 2019 até os dias atuais. Mas isso em nada tirou os méritos de "Where Ironcrosses Grow", pois aquela potência das 6 cordas, parecendo uma moto-serra tipicamente sueca, dos primórdios e melhores anos de seu death metal, continua intacta, suja e eficiente. Este pode não ser o trabalho mais comentado da banda, mas deve ser ouvido com atenção. A bateria de Fred Estby continua forte, como o álbum pede, e os vocais de Matti Kärki mostrando toda grosseria que qualquer fã de música extrema almeja ouvir. As duas primeiras faixas, "Where Ironcrosses Grow" e "Forged With Hate" vão para um lado mais brutal, que não estamos muito acostumados a ouvir no Dismember, e é estranho dizer isso, uma vez que esta banda sempre foi brutal, mas estas faixas beiram um som mais extremo ainda, e o tiro de 12 que une estas faixas é apenas um detalhe interessante na passagem, e algumas faixas são interligadas, deixando a audição mais dinâmica. Quando chega "Me-God" temos aquela velha escola aflorando e a certeza de estarmos ouvindo o velho Dismember. Criaturas familiarizadas com toda a cena death metal dos anos 90 certamente também lembrarão dos americanos do Autopsy, pois nesta música e em outros momentos as influências são evidentes. Podemos destacar os solos de guitarra melódicos, especialmente em "Sword of Light", magnífico, e a influência da NWOBHM, em especial do Iron Maiden, em "Tragedy of the Faithful", que ficou excelente, e é uma das faixas mais ouvidas deste álbum no streaming. Um álbum que, mesmo após 20 anos, não decepcionará criaturas que amam o lado podre da vida. Altamente indicado.</span></div><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-18468839279416710852024-03-14T16:48:00.000-07:002024-03-14T16:48:01.142-07:0020 anos de The Wretched Spawn do Cannibal Corpse!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuSUbjr_jH575MYkig5USyY6dGLtcCcCTx5qWFm-vU_tziR9HGoiQGBnu8nxxZlRQDbRcfrBa5rGHkjw6hiN-n2Mir2L5AgJeoJXDMjmFO8Pqw4SRlaV8NiNQbFf2zXe4utC7sgpm8xh_uSksmcHDGJJDf-2ZjpqBRJTf61sqGEdf2gyPxy9mUJe4_N0v-/s827/cannibal%2024-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="827" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuSUbjr_jH575MYkig5USyY6dGLtcCcCTx5qWFm-vU_tziR9HGoiQGBnu8nxxZlRQDbRcfrBa5rGHkjw6hiN-n2Mir2L5AgJeoJXDMjmFO8Pqw4SRlaV8NiNQbFf2zXe4utC7sgpm8xh_uSksmcHDGJJDf-2ZjpqBRJTf61sqGEdf2gyPxy9mUJe4_N0v-/w400-h286/cannibal%2024-2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">Durante muitos anos eu tive "The Wretched Spawn" do Cannibal Corpse em CDR, comprado em uma loja do centro que gravava o petardo e vinha com capa e contracapa em xerox colorido a R$5,00. A capa em questão era a da caveira que foi imposta em vários países substituindo a original censurada. Há poucos anos tive a oportunidade de comprar o original, lançado no Brasil pela Rock Brigade em parceria com a ColdArt Industry, com a linda capa censurada e ainda em slipcase. Essa capa só perde para a do terceiro álbum dos americanos e tenho amigo que teve problemas de família ao usar uma camisa com esta estampa, hehe. Musicalmente falando, com a mesma formação do álbum anterior, não acho que eles conseguiram superar "Gore Obssessed", que eu acho espetacular, mas a banda manteve a qualidade e a imagem repugnante, então tudo certo no reino da podridão. "Severed Head Stoning" abre as cortinas do caos, a princípio parece que as guitarras estão baixas, mas logo a sensação desaparece. Os vocais guturais são rápidos, assim como a faixa que tem 1:45. Já "Psychotic Precision" se aproxima da casa dos 3 minutos, que é o normal da banda e traz riffs mais quebrados e complicados, e inclusive a bateria vai no mesmo patamar. O refrão, com o título da música gritado repetidamente é coisa linda de se ouvir e o solo de guitarra é curto e grosso, lembrando alguma coisa de Deicide. Tudo bem, são da mesma família. Já "Decency Defied" não é nenhum trator desenfreado, e tem um ritmo ligeiramente mais contido e o instrumental chega a dar um tempo na hora de Fisher urrar o refrão, para dar aquela valorizada na voz do vocalista. O álbum segue sem muitos destaques, já que as músicas são bem lineares, com exceção de alguma passagem mais arrastada, mas com uma produção acima da média e que deixa a massa sonora com muita consistência, onde a distorção das guitarras cria uma parede que não deixa buracos. Uma pedrada que não pode faltar na coleção de amantes do metal da morte. </span></div><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-52538869531295664692024-03-09T08:28:00.000-08:002024-03-09T08:28:14.362-08:0020 anos de Scars of the Crucifix do Deicide!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmq2neSfzq3Haw-xdke31pqOM8vlaCPVHqTB849uSpBwQ9Ys2eyFn7VzB5_SsNxhR4Nsjheu0CNeirCNsl1ej_5ToJ-o8LcbnoeeB-mOS7qUGThN_9Tf3mO8E5jFDe7O9p6cn774YsFnO6ORU9RdCQkQgy6h3s-T7ENAoYrDCUPGfJXabs7CneBRV6r_v3/s827/deicide%2023-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="827" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmq2neSfzq3Haw-xdke31pqOM8vlaCPVHqTB849uSpBwQ9Ys2eyFn7VzB5_SsNxhR4Nsjheu0CNeirCNsl1ej_5ToJ-o8LcbnoeeB-mOS7qUGThN_9Tf3mO8E5jFDe7O9p6cn774YsFnO6ORU9RdCQkQgy6h3s-T7ENAoYrDCUPGfJXabs7CneBRV6r_v3/w400-h286/deicide%2023-2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">Senhoras e senhores, tirem seu chapéu. Os americanos do Deicide voltavam a vencer um campeonato da liga do Death Metal americano, após duas temporadas em que o time não agradou todos os seus fãs e torcedores. Mesmo que eu não reprove os dois lançamentos anteriores (leia nossas resenhas sobre eles), é óbvio que a qualidade de "Scars of the Crucifix" é bem superior. Isso aqui veio para resgatar qualquer ovelha que tenha se desgarrado do rebanho, com uma brutalidade impiedosa, com uma dose de peso espetacular. De início, temos talvez a introdução mais empolgante da carreira da banda, com um riff tão pesado, que você, seu peixe e seu cachorro já começam a bater cabeça sem nem saber o que está fazendo. Estamos falando da faixa de abertura e que nomeia o álbum, sétimo da discografia (dizem que 7 é o número da perfeição). Essa música, mesmo que hoje possa soar um pouco abafada, o que não gera nenhum desconforto, pois não estamos resenhando um álbum de melodic death, é tão poderosa, que sempre que vejo a capa do play, seu riff automaticamente me vem à mente, para você ter uma ideia de como ele se tornou marcante. Os vocais de Glen Benton continuam com aquela suavidade de um vulcão em erupção, para nossa felicidade. Gutural ao extremo e novamente introduzindo aquela voz dobrada e rasgada que fez tanta falta nos últimos trabalhos. Elogiar a bateria de Steve Asheim é indispensável, o cara soca seu kit com muita vontade e precisão, e os irmãos Hoffman, em seu último trabalho desde o início da banda, mostram que estavam sim ainda muito criativos, ao contrário das declarações de benton anos depois, talvez para justificar a saída dos irmãos. São 9 faixas condensadas em apenas quase 30 minutos de caos e blasfêmias, mas devem ser apreciadas em conjunto, porque é tudo irrepreensível, mesmo que você possa se derreter com o trabalho vocal de "Mad At God", ou a pancadaria insana e espetacular de "Enchanted Nightmare", dois momentos de enorme satisfação para quem ama o metal da morte desenhado com enxofre nas paredes do submundo idealizado pela banda. Não aplicamos notas para os trabalhos das bandas em nossas resenhas, mas se assim fosse vocês saberiam qual.</span></div><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-34677859289384499812024-02-25T14:18:00.000-08:002024-02-25T14:18:15.628-08:0020 anos de Songs of Darkness, Words of Light do My Dying Bride!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0qVgajHXPtpeInf9_815eDxHUtg8P3jKOvmAJok0j0ZFAN0FJV9Z0HcqtXUM08gQ1Rj4YUl0pP8cfVLVRB3MoAnNkYWo7nJyYeh7d9mY7PJGQ5fskv_d3RR7vhKh9dDaxm32UsheM0O85CsY8xl1jFlqJL9Gb1LCDNY2qL6Pwz24cqMp5O1qO9FFPqLn4/s827/my%20dying%20bride%2023-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="827" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0qVgajHXPtpeInf9_815eDxHUtg8P3jKOvmAJok0j0ZFAN0FJV9Z0HcqtXUM08gQ1Rj4YUl0pP8cfVLVRB3MoAnNkYWo7nJyYeh7d9mY7PJGQ5fskv_d3RR7vhKh9dDaxm32UsheM0O85CsY8xl1jFlqJL9Gb1LCDNY2qL6Pwz24cqMp5O1qO9FFPqLn4/w400-h286/my%20dying%20bride%2023-2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">Songs of Darkness, Words of Light é o oitavo álbum de estúdio dos ingleses do My Dying Bride e, sinceramente, uma das melhores obras deste estilo arrastado, melancólico e sombrio, que nós, criaturas noturnas, amamos tanto. A despeito da primeira fase da banda nos anos 90, onde temos clássicos atemporais desta banda, após a virada do milênio o My Dying Bride, apesar de lançar bons álbuns, nenhum se sobressaiu à essência funesta deste lançamento. Começando pela arte da capa, a terceira seguida a contar com a figura de um anjo, mesmo que a cabeça pela metade não tenha sido feita com a qualidade que a obra pedia, ela consegue passar a mensagem de dor e tormenta que acompanha as músicas que você ouvirá. O início com "The Wreckage of My Flesh" não poderia ser mais desalentador, com um riff extremamente sujo, característica das guitarras ao longo do álbum, porém estes riffs iniciais possuem uma conotação mais maléfica, como se fossem feitos por uma banda de black metal da Escandinávia que se aventurasse pela música arrastada, e os urros do vocalista Aaron Stainthorpe só corroboram pra esta impressão, pois eles remetem a um demônio encarcerado em uma cela no limbo, rogando por liberdade. A música é tão pesada que você nem percebe que os urros são somente no início e no decorrer da faixa os vocais são limpos, chorados ou falados, além de não termos uma variação grande a respeito dos riffs, eles se intercalam periodicamente, não deixando a música cair na mesmice. Já "The Scarlet Garden" tem uma função um tanto diferente, ao introduzir mais elementos góticos, e uma variação maior em sua estrutura, quando chegam a ensaiar um movimento acelerado, e tem como destaque o som daquele órgão de igreja, deixando a música ainda mais hipnótica e fria. Na sequência temos a melhor faixa do trabalho e uma das melhores músicas de toda história da banda, a seminal "Catherine Blake", esta sim, não apenas ameaçando entrar numa aquarela rebuscada de tons grosseiros, mas mergulhando de vez na era sombria do death/doom com riffs pesados e mais rápidos, e vocais guturais proclamando o fim do mundo na maior parte da música, onde as mudanças de andamento são maravilhosos e a bateria de Shaun Taylor com os pedais duplos também são destaque. Para dar uma guinada na agressividade mórbida a próxima é uma semi-balada gótica chamada "My Wine In Silence", a mais curta do play (menos de 6 minutos) e com uma letra um tanto apaixonada demais, porém musicalmente trazendo um sentimento gelado e quase acústico, onde os teclados de Sara Stanton fazem diferença, além de apresentar uma melodia de guitarra bastante depressiva. "The Prize of Beauty" parece ter saído diretamente das gravações de "The Dreadful Hours", com aqueles interlúdios entre o sofrimento e a raiva, enquanto "The Blue Lotus" é uma grata surpresa quando você pode começar a imaginar que tudo de possível já permeou as faixas anteriores, mostrando passagens mais tétricas com vocais falados a outras onde Aaron canta com uma tristeza genuína, mesmo que não seja aquela tristeza quase suicida de "A Angel and the Dark River", pois o peso dos instrumentos te mantém no inferno o período todo. Chegando ao final desta obra de arte temos a música mais death/doom do álbum, a começar pelo título raivoso, "And My Fury Stands Ready", que além de uma guitarra mais death metal, tem um interlúdio soturno, já utilizado em outras vezes e de formas diferentes pela banda, onde quase nada acontece na música, mas que foi feito para que muita coisa aconteça em sua mente. "A Doomed Lover" fecha o caixão com uma lentidão quase funeral doom, e já faz com que você sinta uma necessidade sufocante de começar a ouvir tudo novamente. Poucas obras sobre a terra detém este poder.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">#deathdoom #doommetal #gothicdoom #mydyingbride #songsofdarknesswordsoflight #funeraldoom #britanicdoommetal #metaleloucuras</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><br /></span></div><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-8107900624955078762024-02-18T14:08:00.000-08:002024-02-18T14:08:22.474-08:0020 anos de An Elixir For Existence do Sirenia!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB7oWbkHv65KLozby4QMBIcHtGjAPkarWPqh7MDSkoYFDrwfu7BR7BxYP4FSexRyHHwxWoBQ33nR99tS24Y10wKhj3w_FojDa5YkVJPNu7r1rPnb0a_PzZ2rX_Ho1nY6ledhs9sQYrEnDaWKyBjY1L15t_UUaGYxiGDiRSxkNJSv9rJqDcQOjVufCrqVvR/s827/sirenia%2023-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="827" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB7oWbkHv65KLozby4QMBIcHtGjAPkarWPqh7MDSkoYFDrwfu7BR7BxYP4FSexRyHHwxWoBQ33nR99tS24Y10wKhj3w_FojDa5YkVJPNu7r1rPnb0a_PzZ2rX_Ho1nY6ledhs9sQYrEnDaWKyBjY1L15t_UUaGYxiGDiRSxkNJSv9rJqDcQOjVufCrqVvR/w400-h286/sirenia%2023-2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">Ao que tudo indica, o Sirenia seria um projeto de Morten Veland, onde ele poderia abusar de sua criatividade para fazer o que tivesse vontade, já que pela segunda vez ele cuidou de tudo, porém agora creditando uma nova vocalista ao posto, a bela Henriette Bordvik, hoje no Abyssic, que ficou por volta de 3 anos ao lado do músico. Em "An Elixir For Existence" podemos dizer que Morten se desprendeu um pouco daquela sequência de 3 álbuns anteriores, dois com o Tristania e o debut do Sirenia, o ótimo "At Sixes And Sevens", mas não muito. O que podemos atestar é que este álbum traz músicas menos bombásticas, e mais intimistas, em alguns momentos com aquela melancolia que caracterizou bandas que uniram o gótico ao death/doom, vide aquela passagem mais triste em "Voices Within", uma das melhores músicas deste trabalho. Esta faixa também apresenta riffs de guitarra não muito comuns na música do Sirenia, soltos e sem acompanhamento de teclados, lembrou um híbrido de thrash e góthic metal. Os violinos foram um atrativo interessante, num duo com as guitarras como ouvimos em "A Mental Symphony", gravados pela convidada Anne Verdot, que tocou o instrumento em 4 canções. "Euphoria" também é uma música legal, e talvez devesse ser a faixa de abertura no lugar de "Lithium And a Lover". A mais pesada é "In My Darkest Hour" (quase hein Megadeth), que já inicia furiosa, mas cai na delicadeza perene para entrar a voz de Henriette. Agora, comparando a moça à sua antecessora, Fabienne Gondamin, seria algo injusto, visto que os vocais femininos no primeiro registro foram usados com muito mais força, ao passo que neste play, eles às vezes são até esquecidos, salvo na faixa "Save Me From Myself", toda cantada pela moça. Por isso os vocais angelicais não são destaque neste trabalho. Por outro lado Morten, que apresenta como sempre ótimos vocais guturais e rasgados, agora canta magistralmente com vozes limpas, os melhores clean que ele despejou numa bolacha até aqui, enriquecendo divinamente este petardo. A arte da capa a princípio não condiziria muito com o estilo, mas se você prestar atenção nas letras que falam de suicídio e consumo excessivo de drogas e álcool, certamente fará todo sentido, e mais ainda ao casar a mensagem com o gótico, quando perceber que tem um anjo tentando tirar a garrafa da mão da moçoila... Outro momento que fará você se apaixonar por este álbum é em "Star-Crossed", que tem um riff de guitarra que por algum motivo me lembrou a atmosfera de "Wastland's Caress" presente em "Widow's Weed" do Tristania. Se perdeu a chance de ouvir este opus nestes 20 anos, não perca mais.</span></div><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-47135687836900415962024-02-12T08:46:00.000-08:002024-02-12T08:46:23.066-08:0020 anos de Devil's Ground do Primal Fear!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht1KVcL6CgXML5xX1uTuq2DA3woEDWMOzYbFcXg3yTm5yWwxKJTjBtbfmjrWdkdd-Z5t_gwADmSiIqw2ASuGwMZToVmb_GZ3zMS07ujUu5rlB5DHR16jTpa8p0hWUhCujG6KacE0arBPUSEg0vysq57OSgVIXm21DM5kQ_GMkAXOtNDNJS9UqEOb8cXlOu/s827/primal%20fear%2023-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="827" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht1KVcL6CgXML5xX1uTuq2DA3woEDWMOzYbFcXg3yTm5yWwxKJTjBtbfmjrWdkdd-Z5t_gwADmSiIqw2ASuGwMZToVmb_GZ3zMS07ujUu5rlB5DHR16jTpa8p0hWUhCujG6KacE0arBPUSEg0vysq57OSgVIXm21DM5kQ_GMkAXOtNDNJS9UqEOb8cXlOu/w400-h286/primal%20fear%2023-2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">Ah, esse tal de Heavy Metal é bom demais! O quinto trabalho dos alemães do Primal Fear chegou em 2004 carregado de... metal. Pra início de conversa temos a melhor capa até aqui, dos álbuns da banda. O equilíbrio entre o azul do céu e o vermelho da cidade ficou perfeito, e as águias estão bem intimidadoras. O trabalho começa de cara com uma das melhores músicas da carreira (que ótimo que não colocaram nenhuma intro idiota como de costume), mesmo que contendo uma letra clichê, estamos falando de "Metal Is Forever", rápida e com vocais sensacionais, esta se tornou uma música obrigatória da banda. Devemos destacar a produção, o timbre dos instrumentos está perfeito. Outro momento sensacional do álbum é "Sea of Flames", que tem em seu início uma bateria que lembra aquele arranjo clássico de Painkiller do Judas Priest. Os riffs são arrasadores, e os solos de guitarras não deixa você indiferente. O Primal Fear neste trabalho deixou para trás aquele som mais sujo e ficou com uma produção mais limpa, e isso fez muito bem a eles. "The Healer" é uma balada pesada que lembra qualquer coisa que o Iced Earth lançara recentemente com Ripper nos vocais, e tem um longo refrão, porém com aquela melodia que vai deixar rastros em seu cérebro. Temos muito peso também e em alguns momentos você poderia estar ouvindo um thrash americano no estilo de "Master of Puppets", ouça os riffs pesados de "Sacred Illusions", uma música agressiva e com influência da bay area. Quer mais peso? "In Metal" pode te satisfazer, onde além de uma performance mais lenta, temos os vocais de Ralf mais anasalados, além de apresentar um coro sinistro que deixaria King Diamond envergonhado, mas que ficou legal na música do Primal, hehe. Enfim, para quem aquele álbum clássico de 1990 do Judas, ouvir um álbum do Primal Fear como "Devil's Ground" é satisfação garantida!</span></div><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-26627003145576024812024-02-06T15:27:00.000-08:002024-02-06T15:27:59.977-08:0020 anos de Thunderball do U.D.O.!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJhekF94Y0ZwEDXdlUT9YnsKOaQ6db7A7jCSA3JLfL-QAoMXfLl_GnQ5HfTlQakMACJRxym0qilgSpxgqeqHyJQ-odksQAxmf4lspPkB87e5OQ-Fb0WrIVS3X27KqbWDQoUIwksLj40GLcLvRjggeIqukLvk3TSnibvkqDzz7vygxmUaMGbjPLqsSs4pLr/s827/udo%2029-3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="827" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJhekF94Y0ZwEDXdlUT9YnsKOaQ6db7A7jCSA3JLfL-QAoMXfLl_GnQ5HfTlQakMACJRxym0qilgSpxgqeqHyJQ-odksQAxmf4lspPkB87e5OQ-Fb0WrIVS3X27KqbWDQoUIwksLj40GLcLvRjggeIqukLvk3TSnibvkqDzz7vygxmUaMGbjPLqsSs4pLr/w400-h286/udo%2029-3.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">Certa vez comentaram em uma de nossas resenhas que o legal de lê-las é que o que temos que criticar nós criticamos, ao invés de passar pano como alguns. Ok, não estamos aqui para esculachar ninguém, a não ser é claro que seja algo impossível de não resenhar, como o "St. Anger" por exemplo, mas alguns detalhes precisam ser alvejados, como essa capa horrorosa que a banda U.D.O. usou em seu nono trabalho. Lógico que todos sabem que arte de álbum não é o forte do baixinho, nem mesmo na época de Accept, então deixa passar e pulemos ao som. "Thunderball" não é nenhum clássico, não reinventou a roda e nem decepciona. É um típico álbum de heavy metal. E precisa mais que isso? Acredito que não. Basta nos proporcionar 45 minutos de entretenimento sem vontade de pular faixas ou trocar de bolacha, e está tudo certo. A faixa título que abre o petardo até assusta um pouco, pois parece que o vocal está um pouco acima do normal, mas depois você vai se acostumando. Acredito que este trabalho seja até um pouco mais hard rock que o anterior, e certamente menos pesado, mas temos momentos bem legais, onde Udo usa do artifício de vozes dobradas para deixar as coisas mais interessantes, como na faixa "Fistful of Anger" com um refrão rock 'n roll que vai fazer você balançar as madeixas. Em contraponto temos uma faixa como "The Land of the Midnight Sun" com uma veia épica e letra fantasiosa, enquanto "Hell Bites Back" tem aquele riff tipicamente alemão, que poderia estar em um álbum do Running Wild. Resumindo, U.D.O. conseguiu reunir algumas qualidades em seu álbum, sem que ele se tornasse uma colcha de retalhos, talvez por saber que não tinha em mãos um álbum primoroso, mas que não faria ninguém torcer o nariz, e assim tornar sua audição mais interessante. O mais diferente de tudo porém, é uma faixa chamada "Trainride in Russia (Poezd po Rossii), que se não for uma adaptação para alguma canção da cultura russa, é claramente uma homenagem, e ficou legal, é um dos destaques do play. Como eu disse, não é para mudar o mundo, mas garante bons momentos.</span></div> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-83499954584878686882024-02-04T14:39:00.000-08:002024-02-04T14:39:24.593-08:0020 anos de The Arrival do Hypocrisy!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyIy-9fg9tfd8RSDayeUlP8wz8xhwDiVofoQYbq-0l8qXWolMKJgP5BCc3jguL2Bk9iAb3ypQsKT2-JN-4kMAM-Zk9o9JcM95wrCIfAy7i7XgyMcYlnJKDn7cqe_Pp_N2OAoLbQWttG0Dvz2hM2HWO_PF3LEndy35vc9ORArc9xkgZooInFbB56yJjXZC5/s827/hypocrisy%2016-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="827" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyIy-9fg9tfd8RSDayeUlP8wz8xhwDiVofoQYbq-0l8qXWolMKJgP5BCc3jguL2Bk9iAb3ypQsKT2-JN-4kMAM-Zk9o9JcM95wrCIfAy7i7XgyMcYlnJKDn7cqe_Pp_N2OAoLbQWttG0Dvz2hM2HWO_PF3LEndy35vc9ORArc9xkgZooInFbB56yJjXZC5/w400-h286/hypocrisy%2016-2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">"The Arrival" foi o trabalho do Hypocrisy com a difícil tarefa de atrair novamente os holofotes para a banda sueca, após o repudiado "Catch 22". Ser melhor que um álbum pouco aceito é fácil, o difícil é justamente reconquistar a confiança de nossa chata raça de metalheads. O tema alienígena volta forte e aparentemente com título e capa de revista em quadrinhos científica, muito clichê, mas em um tom de azul e preto que salvou a arte de ser profundamente esculachada. Mas as músicas de "The Arrival" são superiores ao seu antecessor, ao menos aqueles ruídos eletrônicos foram limados, e o death melódico escalou as paredes e ficou te olhando do teto pronto para pular em sua jugular em caso de crítica severa. A abertura com "Born Dead, Buried Alive" é legal, e o estilo é um híbrido entre o death e o black sinfônico norueguês, que vai deixar os fãs de Dimmu Borgir com aquela sensação de já ter ouvido aquilo antes. A segunda faixa, que ganhou vídeo clipe é a "Eraser", aquela música que vai te fazer chutar Children of Bodom em um "blind ear", mas tudo bem, ela é legal. "Stillborn" tem um "quê" de nu metal no riff, mas é algo não muito esquadrinhado graças aos deuses do metal. "Slave to the Parasites" é uma música comum, mas "New World" tem um peso e energia bem interessantes, a primeira faixa a te lembrar que o Hypocrisy já foi uma banda de death tradicional. Os vocais nesta música estão bem gritados e a base com stop and go ficou ótima. "The Abbys" é uma música bem legal, arrastada com as garras no doom metal, e traz alguns vocais limpos que ficaram excelentes, dando um toque diferenciado no play, enquanto "Dead Sky Dawning" tem uma estrutura "feliz", se me permitem dizer. Em "Departure" Peter canta com aquela característica voz ultra rasgada e é uma música mais viagem (interestelar, é claro), enquanto "War Within" fecha o trabalho resgatando agressividade e alguns vocais guturais. </span></div><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-8949161925868469282024-01-28T07:35:00.000-08:002024-02-03T08:02:41.419-08:0020 anos de Tempo of the Damned do Exodus!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjkmCo4-6FJGqCzUh1HQJ2r0XSkogji-74-FZRf9lshaJS4l2I3eHA4W4d3mG6sZ225PciSwiLvIr6wT-67AKt0XaTRaqx7uMJXTSGfuyXoDEPwVgSQjzABaauEuWgBRRjwmzyv7Uf7jOz5RiS1QhjdGcr1aWs-3VhnPGEuXp1O4MbruSQ1qZbEpaWdX7j/s827/exodus%202-2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="827" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjkmCo4-6FJGqCzUh1HQJ2r0XSkogji-74-FZRf9lshaJS4l2I3eHA4W4d3mG6sZ225PciSwiLvIr6wT-67AKt0XaTRaqx7uMJXTSGfuyXoDEPwVgSQjzABaauEuWgBRRjwmzyv7Uf7jOz5RiS1QhjdGcr1aWs-3VhnPGEuXp1O4MbruSQ1qZbEpaWdX7j/w400-h286/exodus%202-2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">12 anos sem lançar um novo álbum e o que poderíamos esperar dos thrashers americanos do Exodus? Em minha opinião, um Exodus melhor. A começar pela excelente arte da capa, criada pela artista polonesa Jowita Peruzzi, com aquele carinha tocando um órgão, ao que parece no inferno, com vários corpos moribundos logo abaixo. O trabalho começa com duas faixas impecáveis, com agressividade escorrendo pelos poros, "Scar Spangled Banner" e "War Is My Shepperd", que ganhou video clipe e é uma das melhores músicas que o Exodus já gravou. Temos que destacar o trabalho de bateria de Tom Hunting, com viradas super rápidas e o solo de guitarra de Rick Hunolt, perfeito. Na sequência temos uma faixa com mais peso e groove, a ótima "Blacklist", com uma interpretação ferrada de Steve Souza. "Shroud of Urine" é outra música muito boa, com riffs cavalgados e vocais mais rasgados, e letra pouco religiosa. "Forward March" é a faixa mais extensa, com quase oito minutos, e mesmo que não tenha riffs à altura das faixas anteriores, ainda apresenta ótimos solos de guitarras e um vocal quase hardcore. Tudo bem que a segunda metade do play não seja tão brilhante quanto a primeira, de cara com "Culling the Herd" que é a faixa mais fraca do trabalho, e melhora com "Sealed With a Fist" e sua letra de esposa vingativa. "Throwing Down" já temos uma ênfase maior no baixo de Jack Gibson e alguns vocais menos agressivos. "Impaler" começa com uma pegada mais hardcore americano e logo descamba para a violência com riffs bem agressivos e baixo estalando. E o álbum fecha com a faixa título, "Tempo of the Damned", outra faixa com muita brutalidade. Um bom recomeço para a banda do guitarrista Gary Holt.</span></div><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-89114063514818989352024-01-22T16:05:00.000-08:002024-01-22T16:05:11.393-08:0020 anos de The Focusing Blur do Vintersörg!!!<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPO_Zi1hMDiN_KdWFqv7hul5sHV6t9WlAOC6T6Ziax-fqlEuADT9GcpGH4N2QgMcvifYwjkFVrb5I3jiCvMp2wWrTgmqhD_QLPrPfuKqykE8uqvKfYqRp1otrnqvivxhlA0UhVSWB9XrpOiekc4Kwf1XYA9rYQpDnLX_HEMTHCYaNGi_fz9hCJEWLJ2Eaz/s827/vintersorg%2016-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="827" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPO_Zi1hMDiN_KdWFqv7hul5sHV6t9WlAOC6T6Ziax-fqlEuADT9GcpGH4N2QgMcvifYwjkFVrb5I3jiCvMp2wWrTgmqhD_QLPrPfuKqykE8uqvKfYqRp1otrnqvivxhlA0UhVSWB9XrpOiekc4Kwf1XYA9rYQpDnLX_HEMTHCYaNGi_fz9hCJEWLJ2Eaz/w400-h286/vintersorg%2016-2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">Vou ser sincero. Eu estou ouvindo este álbum do Vintersörg pela primeira vez em 20 anos, e coloco isso na conta de "Visions From the Spiral Generator" de 2002. Toda aquela experimentação industrial me manteve bem longe da banda por muitos anos, mesmo que continuasse fã deste vocalista em seu belo trabalho no Borknagar. Então pode se dizer que vim fazer esta resenha de 20 anos com um pé atrás. Tudo bem que a arte da capa é agradável, os tons combinam muito e já era um alento. E ao ouvir as músicas, com uma enorme camada progressiva, misturas pouco convencionais, mudanças de andamentos e estruturas de vanguarda, era óbvio que eu torceria o nariz para este trabalho. Mas não. Eu mesmo estou surpreso como estou curtindo "The Focusing Blur". A coisa está tão estranha a ponto de que quando "raramente" entra uma parte mais tradicional, eu acho que não combina e logo fico feliz quando volta algo mais progressivo. Pode parecer mentira, e eu até pensei que talvez eu esteja em dia atípico de minha vida e talvez deva voltar amanhã para continuar escrevendo e ouvir o álbum novamente, pois provavelmente alguma junção interestelar tenha me direcionado a falar bem desta obra. Mas, pra quê deixar para amanhã aquilo que podemos fazer hoje? Vintersörg manteve a mesma formação do trabalho anterior, e deve ter dito algo como "bem, vocês foram reprovados no ano anterior, e vão ter que fazer bem melhor agora para ser aprovados com uma média de pelo menos 80%". Deu certo. Eu até o momento não consegui destacar uma faixa, geralmente é aquela que estou ouvindo no momento, como "Dark Matter Mystery" que é perfeita, e os vocais limpos estão maravilhosos, a música flui tão leve que nos lembra que não existe nada melhor para acalmar nosso cérebro que uma boa melodia. Os vocais rasgados também estão ótimos, muito mais destacados que em seus álbuns junto ao Borknagar. "Curtains" é outro momento fenomenal, aquelas vozes misturadas me fazem pensar em uma ópera apresentada no inferno. Resumindo, que bom que demorei 20 anos para conhecer "The Focusing Blur". Talvez eu não tivesse o discernimento suficiente para compreender e gostar desse som, quando foi lançado.</span></div><br /><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-65146259305699384242024-01-16T16:32:00.000-08:002024-01-16T16:32:11.248-08:0020 anos de The Glorious Burden do Iced Earth!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgewwsB4-LYveBwTeSsnpBhmU13Npb22YZkvQA_-lfTz8EqD4h48fHyFTvdxPc9d4WnaqGWltBJ3LggolYIJf5VsWWpBPiQ_4aCMNJcuyD6LO7SaQnXLlINCjG53RRMSoxnA5dUVpueTdxx0ZH7J2_0AMT7-uuLITMfzfJy9ybJ9YNlMRRpBOe9DJJHzq3U/s827/iced%20earth%2012-1%20(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="827" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgewwsB4-LYveBwTeSsnpBhmU13Npb22YZkvQA_-lfTz8EqD4h48fHyFTvdxPc9d4WnaqGWltBJ3LggolYIJf5VsWWpBPiQ_4aCMNJcuyD6LO7SaQnXLlINCjG53RRMSoxnA5dUVpueTdxx0ZH7J2_0AMT7-uuLITMfzfJy9ybJ9YNlMRRpBOe9DJJHzq3U/w400-h286/iced%20earth%2012-1%20(2).jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">É horrível quando uma banda está no auge, idolatrada por sua legião de fãs, e o vocalista resolve abandonar o barco. Aconteceu com o Judas Priest, Iron Maiden e desta vez com os americanos do Iced Earth. Mathew Barlow deixou a banda para (não acredito muito nisso até hoje) se dedicar a uma carreira de policial. Cortou as longas madeixas ruivas e seguiu sua vida, deixando o "chefe" da banda, Jon Schaffer, com um abacaxi para descascar. Foi por aí que ele deve ter comparado o que aconteceu com sua banda ao Judas Priest, e por uma ironia do destino, chamou Tim Ripper Owens para cantar em sua banda, o mesmo vocalista que havia substituído Rob Halford no Judas Priest. A experiência no Priest não fora das melhores, tendo gravado dois álbuns e execrado pela crítica, injustamente, diga-se, e não seria no Iced Earth também. Não é que Ripper seja um vocalista ruim, ele está acima da média, na verdade. Mas como eu sempre digo, a voz é a alma de uma banda, e é uma tarefa extremamente difícil emocionar as pessoas da mesma forma que seu antigo vocalista fazia. Pois bem, o cara foi lá e gravou com Schaffer, que sempre tocou o barco com mãos de ferro, e Richard Christy na bateria e James Macdonough no baixo, além da importante participação na guitarra em 4 faixas do finado Ralph Santolla. A arte da capa é espetacular, uma das mais lindas que a banda já teve, demonstrando uma cena da famosa batalha de Gettysburg, de 1863, entre os confederados (sulistas) e a União, dois opostos que lutavam para acabar ou permanecer com a escravidão, e que deixou mais de 30 mil mortos em campo de batalha em apenas 3 dias. Musicalmente hoje, 20 anos depois, eu acho "The Glorious Burden" um trabalho magnífico. Obviamente inferior a 3 objetos indiscutíveis anteriores (The Dark Saga - Something Wicked - Horror Show), mas ainda assim com seu devido lugar na montanha sagrada do metal. Liricamente tem muita bobagem no trabalho, uma letra como a de "Red Baron" parece ter sido criada na 5ª série, e o patriotismo fanático de Schaffer não ajuda em nada, só contribuiu para criar repulsa ao redor do mundo. Mas as músicas, quase todas criadas quando Barlow ainda estava na banda, aliás ele é co-creditado em duas delas, parecem uma sequência de "Horror Show", um pouco mais épicas e com menos peso. Os riffs galopantes estão espalhados pelo álbum, algo muito criticado, mas que eu curto pacas, e as baladas não são a oitava maravilha do mundo, como "When the Eagle Cries", em homenagem às vítimas do 11 de setembro, talvez pelo fato de Ripper não ser muito bom neste quesito, deixando saudades de Barlow com aquele vocal profundo e ameaçando derramar lágrimas. Mas nas faixas enérgicas, Ripper mata a pau. "Greenface" é sensacional, um dos melhores momentos, enquanto "Attila" e "Red Baron/Blue Max" mantêm o clima bélico lá nas alturas. "Valley Forge" e a trabalhada "Declaration Day" também são destaques positivos. É legal ouvir a potência da voz de Ripper nestas faixas, o cara consegue alcançar notas muito altas. O disco 2 traz três faixas épicas sobre a batalha de Gettysburg, e é um momento ímpar no trabalho, e mesmo não estando especificado na ficha técnica, creio que Barlow não tenha feito apenas backing vocals na faixa "The Devil to Pay". Enfim, estas faixas possuem o acompanhamento da orquestra filarmônica de Praga, e deu um upgrade na música do Iced Earth, e consequentemente, carregando o disco 2 com uma emoção não encontrada no disco 1, e evidenciado mais o vocal de Ripper. Quando "The Glorious Burden" foi lançado, eu achei que Schaffer tinha carregado a mão no power metal para combinar melhor com seu novo vocalista, e senti falta dos riffs thrash de outrora. Mas com o passar do tempo, como disse acima, este álbum conquistou um lugar especial, e o considero ítem indispensável na coleção. Envelheceu tão bem quanto vinho.</span></div><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-72041889378721406902024-01-10T17:08:00.000-08:002024-03-02T13:53:31.835-08:00Corrida maluca do metal nacional!<p> </p><p style="text-align: justify;"><span style="color: red;">Alguns personagens folclóricos e pouco sábios, espalhados por este mundo afora, adoram proclamar que o rock/metal está morto, o que sabemos ser uma grande piada. A única verdade por trás disso é que o rock/metal envelheceu, afinal, no caso do metal que é nossa especialidade, estamos falando de um estilo musical cujo primeiro álbum foi lançado em 1970. E se o metal envelheceu e envelhecemos com ele, certamente muitos de vocês que estão lendo esta postagem já têm idade suficiente para ter assistido ao famoso desenho da Corrida Maluca, criado em 1968 pelos estúdios Hanna-Barbera nos Estados Unidos e findado em 1970 (ops) após 34 episódios e acusações de ser muito violento. Pois então enquanto morria a corrida, nascia o metal e hoje vamos fazer uma analogia de grandes bandas do cenário nacional a esse desenho que chamou a atenção de muitos que cresceram nos anos 80. Os desenhos dos 11 carros e seus participantes malucos foram totalmente redesenhados pelo Metal e Loucuras, a mão e sem artifícios tecnológicos, e todos eles carregam uma bandeira com o logo de uma banda de nosso cenário e, claro, com as devidas explicações de cada relação. Se você discorda de alguma ou de todas, fique à vontade para reclamar. Só não dá para questionar a qualidade destas 11 bandas sensacionais. Com vocês, preciosas criaturas noturnas, a Corrida Maluca do Metal Nacional!!!</span></p><p><span style="color: red;">"Sequência obedece a ordem que os desenhos foram feitos"</span></p><p><span style="color: red;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXw1gkrcWvxiHmYkYwj8mfetUt1sbhACVPXpcZY2h-yD6ZuPA-7lgI8EwN4euyecgsx0sLcxsW4PyHalCrceCBxZ4pdUH2uAIe6Keo6EjCU74D77a53hIdx90sM-FGDXcfrWltTRB855GeicJBsKevpqrJ0gUx7dEEXRbQ7c0c-zM91R4tXUUV4599pB4T/s2266/photocollage_20241614109115.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2266" data-original-width="1700" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXw1gkrcWvxiHmYkYwj8mfetUt1sbhACVPXpcZY2h-yD6ZuPA-7lgI8EwN4euyecgsx0sLcxsW4PyHalCrceCBxZ4pdUH2uAIe6Keo6EjCU74D77a53hIdx90sM-FGDXcfrWltTRB855GeicJBsKevpqrJ0gUx7dEEXRbQ7c0c-zM91R4tXUUV4599pB4T/w150-h200/photocollage_20241614109115.jpg" width="150" /></a></span></div><span style="color: red;"><br /><div style="text-align: justify;">Carro 5: Penélope Charmosa e banda Crypta - A única representante feminina da animação tem todo um charme com seu carro rosa com um guarda-sol de upgrade para proteger a pele da vaidosa. Mas se engana quem pensa que não tem uma ávida competidora por trás daquele rostinho bonito. Aliás as meninas da Crypta, além de lindas, fazem frente a qualquer banda de marmanjos com seu som agressivo e de excelente qualidade, com 2 full álbuns no currículo, sendo o último o melhor álbum nacional de 2023. Se em algumas corridas Penélope chegou em primeiro lugar, Crypta também tem feito isso em nosso metal.</div></span><p></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRoxfhQXVvEeZumlYqaV-Vk9bQ5hWmj-0YbMr0QucTgZRu9wCFCH2chzVzqoPyseGOeR1JRcYoRzdQ4ZO-bipt-hgh8hSSftPzfPEYMhts_x9B_a5dLteJ4vqB3vtA8CdDF0JEbWmGBJmccaBwzrR5KcOXgxnuvWFN8WyJ2SCYsOVNI5ySyITL4RhWv_zy/s2266/photocollage_202416183213244.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2266" data-original-width="1700" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRoxfhQXVvEeZumlYqaV-Vk9bQ5hWmj-0YbMr0QucTgZRu9wCFCH2chzVzqoPyseGOeR1JRcYoRzdQ4ZO-bipt-hgh8hSSftPzfPEYMhts_x9B_a5dLteJ4vqB3vtA8CdDF0JEbWmGBJmccaBwzrR5KcOXgxnuvWFN8WyJ2SCYsOVNI5ySyITL4RhWv_zy/w150-h200/photocollage_202416183213244.jpg" width="150" /></a></span></div><span style="color: red;"><br /><div style="text-align: justify;">Carro 9: Peter Perfeito e banda Overdose - O carro de Peter Perfeito é o mais arrojado da corrida maluca. Com seu design aerodinâmico, aparentemente é um dos que mais poderiam ter a chance de vitória. Esse capricho no modelo nos faz lembrar do Overdose, que em meio à fúria do metal mineiro dos anos 80, com letras demoníacas e rosnados, já no primeiro full se enveredou por um lado mais melódico e "bonito" do metal, com influências de bandas como Iron Maiden e até KISS. Claro que alguns anos depois veio uma fase mais pesada e rápida, pra combinar com a velocidade do carro da corrida maluca.</div></span><p></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9NlZWY-k5jTjlUtvlSVdES21Ffmri20lS8bGarWSshZxBPqvMzpFi_YN3xxjwLnkxaKL_BuQ1TGGhrjr3MYbg764NLsNo2ezTgz_Ts_67CbpIzRK1eWjQm2YiaU-O2Ma2wrAyu7hqanRk58MZmjscO9IEHaaEMlyF_EyrigO7nIbHHd8r4kZVDVnX6Y4-/s2266/photocollage_202416182357357.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2266" data-original-width="1700" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9NlZWY-k5jTjlUtvlSVdES21Ffmri20lS8bGarWSshZxBPqvMzpFi_YN3xxjwLnkxaKL_BuQ1TGGhrjr3MYbg764NLsNo2ezTgz_Ts_67CbpIzRK1eWjQm2YiaU-O2Ma2wrAyu7hqanRk58MZmjscO9IEHaaEMlyF_EyrigO7nIbHHd8r4kZVDVnX6Y4-/w150-h200/photocollage_202416182357357.jpg" width="150" /></a></span></div><span style="color: red;"><br /><div style="text-align: justify;">Carro 6: Sargento Bombarda e banda Holocausto - O carro Tanque, pilotado pelo sargento e seu fiel soldado é uma máquina de guerra e coloca medo em qualquer competidor. E como não relacionar como o nosso Holocausto, que sempre passeou por temas bélicos, seja nas letras, nas artes das capas ou em seu visual de guerra? Aliás, em sua nova encarnação, a banda uso o termo War Metal no nome, e continua assolando nossos ouvidos com granadas e tiros de canhão, seja nos riffs sujos ou pancadas no kit de bateria. Melhor correlação, impossível.</div></span><p></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNjLg4QQPmJVUXkD36ZFNRod7yya9E3xToOHyB0j8D8qLys8KnMpcS5eyyFmDVi0BX-IulNbE8jM1Cv3Gl6dk9dnMZEx0Ghtvh2kSboJQOjbGDcSmXYNRmtN6cOcyoja27Ya30hBClA7FQIYZyZBq78vX1WRienc0bxIrEafLwhPVFwanKD-WXTqGqFHd-/s2266/photocollage_202416182717277.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2266" data-original-width="1700" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNjLg4QQPmJVUXkD36ZFNRod7yya9E3xToOHyB0j8D8qLys8KnMpcS5eyyFmDVi0BX-IulNbE8jM1Cv3Gl6dk9dnMZEx0Ghtvh2kSboJQOjbGDcSmXYNRmtN6cOcyoja27Ya30hBClA7FQIYZyZBq78vX1WRienc0bxIrEafLwhPVFwanKD-WXTqGqFHd-/w150-h200/photocollage_202416182717277.jpg" width="150" /></a></span></div><span style="color: red;"><br /><div style="text-align: justify;">Carro 1: Irmãos Rocha e Dorsal Atlântica - Sim, o carro da idade da pedra, pilotado pelos Irmãos Rocha, que inspiraram o Capitão Caverna, nada mais é que uma pedra sobre rodas, e sua simplicidade pode se resumir no som da Dorsal Atlântica, que sempre foi simples e direto, enraizado no hardcore, e é um dos metais extremos mais antigos do Brasil, pois os caras influenciaram até o Sepultura. Portanto, a nossa Dorsal também é da idade da pedra!</div></span><p></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinFS2-SZYiwlavl2V1Pch2dlk2NpXOIESwsU8aCiH4pb217OuSelcpzvalzkZPI6cqzgLb3WIXxwi1asUnSPNKj_4w4nciiN_M_LnGJuJPYqqah26iEYD2PrvYSGkVvYVqE7nS0UVzuYMvJHCnOlN6lVYGOQQfL60tqh04iXy0Y-UVLSMfiLwsruHW7-rp/s2266/photocollage_2024161830989.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2266" data-original-width="1700" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinFS2-SZYiwlavl2V1Pch2dlk2NpXOIESwsU8aCiH4pb217OuSelcpzvalzkZPI6cqzgLb3WIXxwi1asUnSPNKj_4w4nciiN_M_LnGJuJPYqqah26iEYD2PrvYSGkVvYVqE7nS0UVzuYMvJHCnOlN6lVYGOQQfL60tqh04iXy0Y-UVLSMfiLwsruHW7-rp/w150-h200/photocollage_2024161830989.jpg" width="150" /></a></span></div><span style="color: red;"><br /><div style="text-align: justify;">Carro 4: Barão Vermelho e Sepultura - O Barão em seu avião já destruiu muito do que via pela frente e seu avião também é uma máquina de guerra. É certamente o veículo da corrida maluca que conseguiu chegar mais alto enquanto corria, e por isso nos lembra o Sepultura, que foi a banda brasileira a alçar os voos mais alto de todos, se tornando entre o início e a metade dos anos 90 um dos maiores nomes do metal mundial.</div></span><p></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoGUoM8cdfiTB-uWRc4DTY9zspy1BmnGWs43_S48XFSTuRI8f1OdCs1Ve4z_htCKd9ZZH1ANHi3t35Btn-WhgRVbx3PdqooZ9RAWnlbtLdcyeEWoehaR7nCwG-OJPlUqJ0dTyI5yXE5iZTlwnbVbScpi3Jn2oQVsCsd27OVlSx7sNlA64OUvx-h6gBUjPi/s2266/photocollage_202416182856524.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2266" data-original-width="1700" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoGUoM8cdfiTB-uWRc4DTY9zspy1BmnGWs43_S48XFSTuRI8f1OdCs1Ve4z_htCKd9ZZH1ANHi3t35Btn-WhgRVbx3PdqooZ9RAWnlbtLdcyeEWoehaR7nCwG-OJPlUqJ0dTyI5yXE5iZTlwnbVbScpi3Jn2oQVsCsd27OVlSx7sNlA64OUvx-h6gBUjPi/w150-h200/photocollage_202416182856524.jpg" width="150" /></a></span></div><span style="color: red;"><br /><div style="text-align: justify;">Carro 3: Professor Aéreo e The Mist - Com seu carro de mil e uma utilidades, o Professor Aéreo certamente possuía o veículo mais estranho da corrida, uma mistura de barco e avião, mas que sempre arranjava um jeitinho de ultrapassar seus competidores, usando alguma artimanha maluca. Pra quem viveu os anos 80, sabe o quanto o The Mist estava à frente de seu tempo, e praticava um som que nem mesmo a sua gravadora conseguia definir, algumas vezes o chamando de thrash progressivo. É que o The Mist tinha um som muito trabalhado, com letras quase poéticas e ainda assim soava agressivo, algo bem incomum para a época. Diferente, mas bom pra caraca.</div></span><p></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT8q2ANVYY_bjwiZ_e0EjyfyUBiPQ1tqBrS0OoT0tImeakVtEkxgdqGY6LV1uHNwIaUaCSh2p7WeEowhicqyXYFkQ_GtqtVVkmTJa0w63zuB23LTSbmnXHdTRxNGk4oaAA6IYB7oIMTyPAbOcScFHKC0Otl-7-a1-FyenXlWv-Ju7wif3oNc_GGOAQlScn/s2266/photocollage_202416182025811.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2266" data-original-width="1700" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT8q2ANVYY_bjwiZ_e0EjyfyUBiPQ1tqBrS0OoT0tImeakVtEkxgdqGY6LV1uHNwIaUaCSh2p7WeEowhicqyXYFkQ_GtqtVVkmTJa0w63zuB23LTSbmnXHdTRxNGk4oaAA6IYB7oIMTyPAbOcScFHKC0Otl-7-a1-FyenXlWv-Ju7wif3oNc_GGOAQlScn/w150-h200/photocollage_202416182025811.jpg" width="150" /></a></span></div><span style="color: red;"><br /><div style="text-align: justify;">Carro 7: Quadrilha de Morte e Krisiun - A Quadrilha de Morte dirigia o carro à prova de balas, um veículo bem mafioso e com a lataria reforçada, assim como o som do Krisiun, que parece revestido com uma cortina de aço intransponível, um paredão sonoro brutal com irmãos que não são gangsteres, mas que tocam com feições carregadas assim como os personagens dentro do carro.</div></span><p></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEt5j9j4NnrV3DgVIkWgCIrFoXGVG2rYQFv6tW216sOoj8Rr9VXLHNbZ8ySCdYqX_r43FEnn_xgiNXez5t5GbhINgh7XNYUrjaieo_iCUGkxWJaogI8GmLyrp0lx-lDf55IdqARQDfksaU0riSvzNufSU-bN0w7kRNfLHsGTDXcxSZ4D7YBkX-sAGP-vuJ/s2266/photocollage_202416181828338.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2266" data-original-width="1700" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEt5j9j4NnrV3DgVIkWgCIrFoXGVG2rYQFv6tW216sOoj8Rr9VXLHNbZ8ySCdYqX_r43FEnn_xgiNXez5t5GbhINgh7XNYUrjaieo_iCUGkxWJaogI8GmLyrp0lx-lDf55IdqARQDfksaU0riSvzNufSU-bN0w7kRNfLHsGTDXcxSZ4D7YBkX-sAGP-vuJ/w150-h200/photocollage_202416181828338.jpg" width="150" /></a></span></div><span style="color: red;"><br /><div style="text-align: justify;">Carro 2: Irmãos Pavor e Head Hunter DC - Os irmãos Pavor dirigem o cupê mal-assombrado e era o carro que eu mais gostava quando criança. Sempre tive uma queda por filmes de terror e coisas do gênero, então ficava doido pra saber quais monstros aqueles carro irado escondia. Assim como nosso Head Hunter da Bahia, que sempre espalharam o terror com seu metal da morte com vocais ultra cavernosos, prontos para assustar qualquer fã de Bon Jovi que encontrasse pela frente (hehe)</div></span><p></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjimFLf-KXvsX1K3L9fhFM0G5Xb0rDnYVDdP6yebS58yAxCjfsIQT1FGN-uHZnPKxlcuwLMkb6_OEYkA_lmR6rGQy1TfSp9RkN-xUe8kXU-8pbrNy4t0Tky7ZnD9nmSWipZ8jyr1Yx8ZrFbmXMGfvEB1vcWoISZxYfsUf0TC9OvRMnl9iNRCxX84Q_YV7tq/s2266/photocollage_202416181622278.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2266" data-original-width="1700" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjimFLf-KXvsX1K3L9fhFM0G5Xb0rDnYVDdP6yebS58yAxCjfsIQT1FGN-uHZnPKxlcuwLMkb6_OEYkA_lmR6rGQy1TfSp9RkN-xUe8kXU-8pbrNy4t0Tky7ZnD9nmSWipZ8jyr1Yx8ZrFbmXMGfvEB1vcWoISZxYfsUf0TC9OvRMnl9iNRCxX84Q_YV7tq/w150-h200/photocollage_202416181622278.jpg" width="150" /></a></span></div><span style="color: red;"><br /><div style="text-align: justify;">Carro 8: Tio Tomás e Urso Chorão e Tuatha de Danann - Eita, mas a carroça a vapor vai descendo desgovernada ladeira abaixo! Parece sem controle, mas tio Tomás até dorme enquanto pilota com os pés. A dupla em seu carro que parece ter sido tirado de um vilarejo lá do fim do mundo. E não é que o Tuatha de Danann saiu lá de Varginha, a terra dos ETs e Chupa Cabras e ganhou o Brasil com seu Folk Metal rico e muito bom gosto. Esse carro desgovernado tem direção sim, e é rumo ao sucesso!</div></span><p></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBRV6avlmxClZOIRRo1DgpHwWqcahAz9iNND30u3Y-sen58oyG0QG_oYtjd0_HhG7vp9gBCFhPAYvtLEi-Lugeh9Hc8ZM78hjtuXhdgwCikQ6hz5egm4Fv6RKRa6N_w0hyNDJrnovBhNROsLBijeeCww16fL9gl8WxG_vqmiYpcYKYHBw6Yg1P01H15E88/s2266/photocollage_202416181213291.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2266" data-original-width="1700" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBRV6avlmxClZOIRRo1DgpHwWqcahAz9iNND30u3Y-sen58oyG0QG_oYtjd0_HhG7vp9gBCFhPAYvtLEi-Lugeh9Hc8ZM78hjtuXhdgwCikQ6hz5egm4Fv6RKRa6N_w0hyNDJrnovBhNROsLBijeeCww16fL9gl8WxG_vqmiYpcYKYHBw6Yg1P01H15E88/w150-h200/photocollage_202416181213291.jpg" width="150" /></a></span></div><span style="color: red;"><br /><div style="text-align: justify;">Carro 10: Rufus Lenhador e Dentes de Serra e Mutilator - Até que ponto um carro de madeira pode meter medo em outros competidores? É só olhar para o carro do lenhador Rufus e seu co-piloto castor Dentes de Serra, com aquele tronco à frente, o enorme machado na lateral e rodas que podem te mutilar, como não lembrar do Mutilator, que com esse nome está propenso a arrancar braços e pernas sem piedade, com machado ou rodas serrilhadas? Sem contar a cara de psicopata do lenhador que lembra a agressividade do som do Mutilator.</div></span><p></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMEUiLO6D3OkeXI0lMcAZUiudl5u4lwliuZBiOzaALpgTAtL4ShPZ7h7_uiWbrzMRN1UxRZHRjIa9oms0dFXbS4QKIgfNUV3qkF8Bk3IGu3nAXR6ABOS29Hxz1-7rNjpFocYgi6YmBnx0cP70Ba3qma4XoOKKw00SQ5smt8KNzMQuV9upptkgmhm0hRpS8/s2266/photocollage_20241618100969.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2266" data-original-width="1700" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMEUiLO6D3OkeXI0lMcAZUiudl5u4lwliuZBiOzaALpgTAtL4ShPZ7h7_uiWbrzMRN1UxRZHRjIa9oms0dFXbS4QKIgfNUV3qkF8Bk3IGu3nAXR6ABOS29Hxz1-7rNjpFocYgi6YmBnx0cP70Ba3qma4XoOKKw00SQ5smt8KNzMQuV9upptkgmhm0hRpS8/w150-h200/photocollage_20241618100969.jpg" width="150" /></a></span></div><span style="color: red;"><br /><div style="text-align: justify;">Carro 00: Dick Vigarista e Muttley e Sextrash - Ok, pode parecer uma ofensa ser comparado a um vilão, que sempre trapaceou e tentava chegar em primeiro das formas menos nobres. Mas não no metal. Aliás, nós metalheads temos mais ídolos do mal, como Jason e Freddy Krueger (hehe) do que mocinhos. E eu sinto que o Sextrash, ao longo da história não teve o reconhecimento merecido como outros de sua época, e por isso acabou sendo aquele que não vencia as corridas, mas fala a verdade, todos nós sempre torcemos para ver ao menos uma vitória da máquina malvada. Aliás, o nome vigarista tem muito a ver com a maioria das letras que o Sextrash escreveu.</div></span><p></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p><p><span style="color: red;"><br /></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-64796461558686129972023-12-26T17:31:00.000-08:002023-12-26T17:31:54.968-08:0020 anos de Through the Ashes of Empires do Machine Head!!!<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkjrVrKbxZbg6H4IGu4Q8txUawIqUGD_y55tmdbacv05FkmpJOFp73xOIGCgIJSb6NkaudzWLE_rn4ajwxmUGTH070m65Xkp5jGh79-EDJyX4my91w12Bhj_x4mz91LHqeyssYkl6YTXAzcS1oaf02w4XTGL6ieYyAz_VwyxAxNjBa7IanbDtxLoSQoE_z/s1024/machine%20head%2016-12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkjrVrKbxZbg6H4IGu4Q8txUawIqUGD_y55tmdbacv05FkmpJOFp73xOIGCgIJSb6NkaudzWLE_rn4ajwxmUGTH070m65Xkp5jGh79-EDJyX4my91w12Bhj_x4mz91LHqeyssYkl6YTXAzcS1oaf02w4XTGL6ieYyAz_VwyxAxNjBa7IanbDtxLoSQoE_z/w400-h300/machine%20head%2016-12.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">O filho pródigo à casa retorna. O Machine Head saiu pra conhecer prostitutas, e gastar sua fortuna com os prazeres do mundo, foi jogado em um chiqueiro pela maioria de seus antigos fãs, comeu a lavagem dos porcos, mas não teve vergonha de voltar para a casa de seu pai, o groove-thrash, de onde não deveria ter saído, mas que às vezes é uma aventura interessante para conhecermos o outro lado do mundo. E "Through the Ashes of Empires", de 2003, mostrou ao mundo que os americanos liderados por Robb Flynn fizeram a coisa certa, e receberam de volta uma das bandas que mantiveram o metal em alta em meados dos anos 90, somente alguns degraus abaixo de Sepultura e Pantera. Está claro para mim que este álbum não é a obra definitiva desta nova fase, mas ele certamente trouxe de volta os elementos que adoramos ouvir no som destes caras. Agressividade e raiva, riffs intrincados, bateria esmagando crânios, e vocais cuspindo fogo. Uma música para bater cabeça, se esbaldar no mosh, e não para pular como se tivéssemos molas nos pés. "Imperium" mostra isso logo na abertura, e em alguns momentos o som fica tão perturbador, que mostra que os caras nem estavam pensando direito na hora de mostrar que estavam sendo eles mesmos, e entraram de cabeça na pancadaria. "Bite the Bullet" tem um título até suspeito, e o primeiro vocal de Flynn até que engana, mas a rifferama pesada afasta qualquer medo de recaída, e só confirma a capacidade que estes músicos têm de mesclar o groove e a violência com passagens mais clean. Uma música curta, mas que te faz uma vontade de socar quem está por perto! E o início de "Left Unfinished" que parece um Motörhead do inferno e faz passar batido aquela parte melódica e chata do refrão. O álbum é honesto até o fim, digamos que "Imperium" não possa ser sobrepujada, ela é a melhor faixa deste trabalho, mas já li algumas obscenidades dizendo que é a única boa música. Comentário ridículo de quem mal ouviu o restante do álbum. Pegue apenas "In the Presence of My Enemies" para se certificar do que estou falando. Este álbum, que completa 20 anos, é um recomeço digno, para uma banda que viria a crescer consideravelmente em sua sequência.</span></div><br /><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-22877039994577681792023-12-26T16:23:00.000-08:002023-12-26T16:23:10.129-08:0020 anos de Forged in the Blackest of Metals do Prophetic Age!!!<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7TdQLROxUAC_yEuV07zYsJxvukMJr1RxbXWmzLyckXsqwP-WYddth77G5Us9wMcusWP7itbAvjvZmQXnVgrtMq3E_TawzsatvmeTJ5RLiURO94kZcBMcMqRNbdb8EB-ouBAmwyC8FJO99YznfnIYLgp6YYETaebNr8flg7AjjQ-7PreUNZS_56oO3LmvX/s1024/prophetic%20x-12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7TdQLROxUAC_yEuV07zYsJxvukMJr1RxbXWmzLyckXsqwP-WYddth77G5Us9wMcusWP7itbAvjvZmQXnVgrtMq3E_TawzsatvmeTJ5RLiURO94kZcBMcMqRNbdb8EB-ouBAmwyC8FJO99YznfnIYLgp6YYETaebNr8flg7AjjQ-7PreUNZS_56oO3LmvX/w400-h300/prophetic%20x-12.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">Vamos começar pelos detalhes oculares deste álbum. O logo da banda é perfeito, macabro como pede o estilo e totalmente legível, mais uma bela obra de Christophe Szpajdel. A arte da capa, de autoria de Yuri d' Ávila em tons de azul é linda, um capricho para quem não consome apenas música, mas também sua embalagem. E o título do álbum, "Forjado no mais Negro dos Metais", não poderia ser mais condizente e legal para uma obra de black metal sinfônico. Por estes detalhes já percebemos o esforço da banda em mostrar qualidade, além de preencher sua própria satisfação em lançar algo com muito com gosto. Mas será que o som desta turma de Mauá acompanhava todo o charme do material? É colocar o CD pra rolar e se esbaldar em uma música extrema, carregada de melodias sensacionais, e de uma qualidade fora de série. Este, que é o segundo álbum do Prophetic Age, é um dos trabalhos de mais respeito da cena metálica nacional deste milênio. A bela intro "In Sangues Veristas" já abre as portas para a sensacional "Through Stormy Skies We Hide Our Hordes", quando percebemos nos riffs de guitarras uma aura Rotting Christ, rodeada por elementos sinfônicos de muita qualidade. Os teclados acompanham com muita eficiência a pegada extrema, com uma bateria fortíssima, e vocais rasgados e muito raivosos. Temos momentos de guitarras intrincados como na "The Symphony Leads the Fallen" e uma passagem bem Dimmu Borgir no início de "The Blood Feeds My Army", mesmo que a banda deposite sua inspiração no metal mineiro dos anos 80, além de Dissection, Emperor e Rotting Christ. Alguns vocais graves são introduzidos de forma eficaz, sem medo de cair no ridículo como já ouvimos em outras obras, mostrando que o Prophetic forjou seu som com os pés no chão, sabendo o que estava fazendo. Gravado na época por Rheiss na guitarra, Gregor no baixo, Sferatu nos vocais, Mortum nos teclados e Samash na bateria, a banda infelizmente entrou num hiato um tempo após este lançamento, mas voltou à ativa durante a pandemia, e tem gravado material novo. Uma pena eles não terem dado continuidade naquela época, pois seriam hoje uma das maiores do país. Nada que um pouco de trabalho duro não possa reconquistar. Ouça esta obra, caso ainda não conheça. Não damos notas em nossos 'reviews', mas este merecia um 10. Completando 20 anos e ainda atualíssimo. </span></div><br /><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-62110014005261377042023-12-26T15:44:00.000-08:002023-12-26T15:44:26.239-08:0020 anos de The Antidote do Moonspell!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfr0_zgi9VtSorLFm_1ZyXupmOcmjCZVbay3kDgzwoCJ0V7MLfhMBhKnn2TCtgbn5VMVWBTIzqLPRqv7nTrQt2visgF-3NIoQ7Y1LzRQwEydYcicChjE4HGvHIy9orRSnK_SU_2R1VV-Esy9Cyb5F6-LRqi5p8YsynBIvL5_y6fkSBTadsrtstaOj6TwOf/s1024/mppnspell%2029-9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfr0_zgi9VtSorLFm_1ZyXupmOcmjCZVbay3kDgzwoCJ0V7MLfhMBhKnn2TCtgbn5VMVWBTIzqLPRqv7nTrQt2visgF-3NIoQ7Y1LzRQwEydYcicChjE4HGvHIy9orRSnK_SU_2R1VV-Esy9Cyb5F6-LRqi5p8YsynBIvL5_y6fkSBTadsrtstaOj6TwOf/w400-h300/mppnspell%2029-9.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">Seria "The Antidote" o álbum que todos os antigos fãs dos portugueses do Moonspell aguardavam? Após uma bela tentativa com "Darkness And Hope" dois anos antes, esta obra de 2003 que completa 20 anos, em minha opinião, não chega a ser o álbum de retorno às raizes, mas certamente é uma evolução neste sentido e em relação ao seu antecessor. Se não é uma obra prima irrepreensível, pode ser considerado um belo e relaxante momento soturno. Da simplicidade da arte da capa, mesmo que com a escolha certa de cores, à turbulência de ter acabado de demitir seu baixista, digamos que a banda tenha se saído bem para os amantes de "Irreligious", seu segundo álbum. O início com "In And Above Men" apresenta um peso extra com vocais urrados que já mostra o quanto a banda parecia estar mergulhando novamente na escuridão. Não temos nada de velocidade que os traga novamente àquele gothic black de Wolfheart, mas uma atmosfera totalmente dark e bem trabalhada, em que o som não se mostra chato, mas com a legitimidade dos lobos e o bom gosto do vinho amargo. Na sequência temos uma bateria tribal e bem viagem, na quase atmosférica "From Lowering Skies", que antecede a melhor faixa do opus, "Everything Invaded". A disparidade vocálica que Fernando Ribeiro nos oferece entre rosnados e vocais tristes, além de um instrumental soberbo, coroado com um solo de guitarra empolgante, faz desta música um momento ímpar. Os teclados apresentados neste álbum são como a cortina ao fundo palco, que não está à frente de nada, mas que todos percebem que está lá fazendo muito bem feito o seu papel. Em "The Southern Deathstyle" a banda nos brinda com uma das passagens mais death metal, aliada a um acompanhamento de teclados, baixo e a bateria de Miguel Gaspar tão hipnótica, e é mais um dos destaques. A primeira parte da obra termina com "Antidote", a faixa que quase dá nome ao álbum, e destila um capricho da banda e amor ao som que faz, com uma qualidade de gravação sensacional. Tudo é tão limpo e regular! As outras faixas são a introspectiva "Capricorn at Her Feet", "Lunar Still", "A Walk on the Darkside" (que som de guitarra no início!), Crystal Gazing" e "As We Eternally Sleep On It". Era o Moonspell caminhando no lado escuro novamente, para nosso deleite.</span></div><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-66825277001409136412023-12-17T04:59:00.000-08:002023-12-17T04:59:57.973-08:0020 anos de Elements pt. 2, do Stratovarius!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOgiiNJ_mhOmaZhO7Gq3LBgNRCAml4ikOHHa0MZOFw3ORrtwkN9rZRuuiHdwJJXPdkSFJ3IvlsN63w0ARUGb74lwi5IY4LFNH-4BAaYQyPuv5YuclJvQmgFa4G9cOkWqghdr2o6QJjOCrk7jGSGrqUENyJMp99Xpyr3RN1n_aRxxtpg8nfXx7P-Wp2ENgt/s1024/strato%202.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOgiiNJ_mhOmaZhO7Gq3LBgNRCAml4ikOHHa0MZOFw3ORrtwkN9rZRuuiHdwJJXPdkSFJ3IvlsN63w0ARUGb74lwi5IY4LFNH-4BAaYQyPuv5YuclJvQmgFa4G9cOkWqghdr2o6QJjOCrk7jGSGrqUENyJMp99Xpyr3RN1n_aRxxtpg8nfXx7P-Wp2ENgt/w400-h300/strato%202.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">A segunda parte de "Elements", lançada no mesmo ano da primeira, não chega a ser tão brilhante, mesmo que não se distancie quase nada de sua antecessora e irmã. Liricamente os elementos naturais continuam sendo a premissa, e a arte da capa traduz isso de forma clara, e muito bonita, também. Até me parece que a segunda parte é um pouco mais pesada que a anterior, talvez resultado da produção, mas não saberia dizer se é apenas um sentimento. O álbum começa diferente do normal, jogando de cara uma música lenta e introspectiva chamada "Alpha & Omega", remetendo a uma passagem bíblica sobre o início e o fim de todas as coisas. É claro que nestes momentos a voz de Kotipelto se destaca, quando temos menos informações instrumentais trovejando em nossa mente, e mais uma vez eu digo, este é um dos maiores vocais melódicos que já cantou sobre a Terra. Para deleite dos fãs de metal melódico temos 2 músicas na sequência com aquela velocidade que a galera gosta, sendo "I Walk To My Own Song" um momento ímpar com qualidade excelente, enquanto "I'm Still Alive" soa como um despertar para a natureza e as novas descobertas de algo que sempre esteve ao seu redor mas nunca foi percebido, agora sendo o foco principal de um momento pessoalmente mais evoluído. "Season of Faith's Perfection" tem um peso de guitarra descomunal, enquanto "Awaken the Giant" pode ser considerado o melhor refrão do álbum, algo que ficará reverberando em seus miolos um bom tempo. "Know the Difference" retorna com aquele power metal que fez dos finlandeses conhecidos mundialmente, com um solo de teclado sensacional. Para finalizar temos a ótima "Luminous", uma power balada progressiva, e "Dreamweaver" e "Liberty", na mesma qualidade apresentada na faixa de abertura. Seria Elements pt. 2 o último grande trabalho do Stratovarius?</span></div><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-28655101695843538782023-12-17T03:23:00.000-08:002023-12-17T03:23:08.507-08:0020 anos de Ember To Inferno do Trivium!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK98AgZBEHXt7P2t0FJgBe2MVw41IxFGc8pHhYJ349ZYWPb3zpu9DFXcyib328iQ2VDXVLVwz51wkFTYBT_ujAlDjfwKKnMB1GRCYE_Q3S2suI_1kQP1t_LMl6XnvW_1To2V9zljSkocpQjO7yH3Kyj0kr-kjgObxEphZNigdTyJF_7sGVJXCwuTtYROcM/s1024/trivium%2014-10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK98AgZBEHXt7P2t0FJgBe2MVw41IxFGc8pHhYJ349ZYWPb3zpu9DFXcyib328iQ2VDXVLVwz51wkFTYBT_ujAlDjfwKKnMB1GRCYE_Q3S2suI_1kQP1t_LMl6XnvW_1To2V9zljSkocpQjO7yH3Kyj0kr-kjgObxEphZNigdTyJF_7sGVJXCwuTtYROcM/w400-h300/trivium%2014-10.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">O Trivium surgiu nos Estados Unidos em 1999, e após uma demo oficial em 2003, lançou seu álbum de estreia no mesmo ano, o inconstante "Ember to Inferno", que completa 20 anos. A meu ver a banda nunca se preocupou em seguir um padrão, mesmo que a base de seu som sempre tenha sido o thrash metal. Este álbum sofre um carma de ser classificado por muitos como metalcore, e pode até ser que em alguns momentos eles flertaram com este estilo, mas a verdade é que tem muito mais de melodic death neste trabalho. A música "Requiem" é um exemplo claro disso, parece que você está ouvindo In Flames da fase "Clayman". Mas vamos voltar lá no início do álbum, que após uma intro apresenta a faixa "Pillars of Serpents". Esta faixa é a que mais representa aquilo que o Trivium apresentou em seus dois álbuns posteriores e é de longe a melhor do álbum. Rápida e agressiva, ela certamente agrada fãs de um metal raivoso como o Dew Scented, por exemplo. Se você é daqueles que compram um álbum após ouvir a primeira música, certamente tem "Ember to Inferno" na coleção. Mas a próxima faixa, "If I Could Collapse the Masses" certamente vai te fazer arrepender, haha. Tudo bem que os riffs continuam legais, não temos muito peso e nenhum groove nas guitarras, é um som seco, mas é legal e os vocais enérgicos de Matt Heafy são bem legais, mas quando o cara cisma de cantar limpo... as músicas se tornam uma choradeira infernal e tornam sua audição uma canseira sem limites. Mas vamos dar um desconto porque o cara tinha apenas 17 anos, e ele corrigiu isso nos próximos lançamentos, o que não muda em nada o sentimento em relação ao debut da banda. A arte da capa também não ajuda muito, pois não trás nada de especial. Acredito que se a banda regravasse este debut, mudando totalmente as linhas vocais limpas, ou até mesmo limando as do play, ele ficaria bem legal de se ouvir. </span></div><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-32583027973781786962023-12-16T11:02:00.000-08:002023-12-16T11:02:35.431-08:0020 anos de Lucifer Incestus do Belphegor!!!<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpHcaBOWpLidiH9urW1fyS8KLI8bKh5Ym7uKYqGsFA9gCwQzhcwH6iOMfuhpQqfeHOmc_C538f8mTZ41sNcIH4zpQqM0zGXjX8myTk_DKHoFVkYB2rzrDtPH826_sW5kbIUQM_Pladpa7NOWZAz8jK-jcNcVISLX6Cm1QMsY_QYzrxtbvLH3rjm47rw7-Z/s1024/belphegor%2024-11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpHcaBOWpLidiH9urW1fyS8KLI8bKh5Ym7uKYqGsFA9gCwQzhcwH6iOMfuhpQqfeHOmc_C538f8mTZ41sNcIH4zpQqM0zGXjX8myTk_DKHoFVkYB2rzrDtPH826_sW5kbIUQM_Pladpa7NOWZAz8jK-jcNcVISLX6Cm1QMsY_QYzrxtbvLH3rjm47rw7-Z/w400-h300/belphegor%2024-11.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">Se você quiser 36 minutos de intensidade, bestialidade, agressividade e sem nenhum descanso, coloque o quarto álbum dos austríacos do Belphegor no play, singelamente intitulado de "Lucifer Incestus", cuja capa trás beldades chifrudas e freiras nuas ao redor do cidadão chefe dos porões do paraíso. Uma arte muito bem produzida, por sinal. O som da banda, que cada vez mais se notabilizava no cenário mundial como uma nova força do metal extremo, navega pelo black/death com eficiência e muita violência, e dando um passo à frente de seu antecessor, Necrodaemon Terrorsathan, pois conseguiu acrescentar um pouco de melodia, fazendo com que o som ficasse mais interessante, como podemos ouvir na faixa "Fukk the Blood of Christ", uma música de andamentos mais lentos para os padrões Belphegor, e mesmo assim com muita fúria. O trio, Helmuth (guitarra e vocais), Sigurd (guitarra) e Barth (baixo), contou com o baterista do Mor Dagor, Florian Klein, hoje no Bethlehem, e que ainda gravaria outras pancadarias futuramente com o Belphegor, e Mathias Röderer do Atrocity nos teclados ocasionais, que vez ou outra fazem fundo na obra Lucifer Incestus. Minha música preferida neste petardo é "The Sin - Hellfucked", que tem um início avassalador, com guitarras poderosas e riffs intrincados e pesados comandando a destruição, e após se transformar naquele bate estaca incansável, temos vocais rasgados e guturais se revezando com ferocidade, enquanto a guitarra estilo Morbid Angel retorna vez ou outra para destacar a música de invocação. Mas quem sentiu falta de um pouco de melodia, ouça o Gran Finale com Fleischrequiem 69, com sua letra em latim e uma guitarra limpa em alguns momentos e um coro bestial. Apenas para ouvidos acostumados com o caos.</span></div><br /><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-12534453528402527252023-12-16T10:05:00.000-08:002023-12-16T10:05:35.943-08:0020 anos de Casus Luciferi do Watain!!!<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGbA_fpoK8h7BayITNS1185HuBc5FGZ3hDeNurJYOTLiKasF-OzZHwteVG1xkLPDZ0oST7qwTT-yM19N2xJ8Ct0UP9RMkgo0uCaHD4DxJ-k_gH8mNMEMFg7A8mk2fm9JgLkt3VodRPJ7BbAd0sP-1xxyZ1mXMny4jiiZ6wHZXiSrv0pNQplFJSt4176jYX/s1024/watain%2017-11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGbA_fpoK8h7BayITNS1185HuBc5FGZ3hDeNurJYOTLiKasF-OzZHwteVG1xkLPDZ0oST7qwTT-yM19N2xJ8Ct0UP9RMkgo0uCaHD4DxJ-k_gH8mNMEMFg7A8mk2fm9JgLkt3VodRPJ7BbAd0sP-1xxyZ1mXMny4jiiZ6wHZXiSrv0pNQplFJSt4176jYX/w400-h300/watain%2017-11.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">O salto em qualidade que o Watain da Suécia deu de seu debut (Rabid Death's Curse) para o segundo álbum, Casus Luciferi, foi tremendo. Talvez isso se deva ao tempo de 3 anos entre estes lançamentos, mas o caso é que aqui temos músicas bem mais coesas, mesmo que extremas, porém com a sensação de que a banda encontrou seu som. Nada de reinvenção de roda, mesmo porque com algumas peculiaridades, temos uma banda seguindo os padrões de seus conterrâneos do Marduk e Dissection, porém o Watain chegou para somar como uma nova força do black metal. O que ouvimos neste trabalho são muitas mudanças de andamento, porém nada que pareça um trem mudando de direção numa nova trilha, mas reduzindo a velocidade e novamente acelerando e deixando seus passageiros tontos com tantos movimentos frenéticos. O Watain sabe fazer isso muito bem em todas as faixas e se quiser apenas um exemplo, ouça "Puzzles of Flesh", que parece um labirinto percorrido por um dragão faminto. Engana-se quem acha que uma banda como o Watain não tem melodia em seu som, mas à sua forma, temos guitarras recheadas de melodia negra, como na bela (?) "I Am the Earth", com riffs tétricos em alguns momentos e uma selvageria repentina onde o baterista Hakan Jonsson mostra que destrói seu kit com requintes de crueldade. O dono dos riffs é Pelle Forsberg, e ele neste álbum pode ser considerado peça chave para o resultado. O vocalista e baixista Erik Danielsson faz aquela linha de vocais parecida com o Mortuus do Marduk, o que não poderia dar errado, pois demonstra uma força maligna e destrutiva, vociferando com maestria toda podridão lírica da banda. O álbum todo foi feito para ouvir do início ao fim, ele é muito mais um complexo por inteiro do que uma junção de várias ideias, porém não é aquele trabalho que vai te fazer sorrir na primeira audição, ao menos foi assim comigo, levou um tempo para que este opus descesse por minha garganta sem queimar como whisky barato, mas hoje sua aquisição vale muito a pena. Não deixe de ouvir principalmente a faixa de abertura, a primorosa "Devil's Blood". Nem parece que já tem 20 anos, este Casus Luciferi. </span></div><br /><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-53906988582784083582023-12-15T11:45:00.000-08:002023-12-15T11:45:34.968-08:0020 anos de The Morning Never Came do Swallow The Sun!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBbP8_sqPOFWKVJasvN9HqKjSOc7TOQUHb1rdJSDSkNAaH5MZcPI9tPWn_kEtKex8tOfcvbFq010Qlr0Jx0na4rrbbYESU49kIoNwpOKHH7hjLC0mqJ4bjdoNDNoMELH4WjvWIL3H8dHXfGw7Z4MwdFc_lEQ2-DQ3JDFvahXRo9YWXFPMXLAqsNt65OpuX/s1024/swallow%2015-11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBbP8_sqPOFWKVJasvN9HqKjSOc7TOQUHb1rdJSDSkNAaH5MZcPI9tPWn_kEtKex8tOfcvbFq010Qlr0Jx0na4rrbbYESU49kIoNwpOKHH7hjLC0mqJ4bjdoNDNoMELH4WjvWIL3H8dHXfGw7Z4MwdFc_lEQ2-DQ3JDFvahXRo9YWXFPMXLAqsNt65OpuX/w400-h300/swallow%2015-11.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">Simplesmente perfeito. Aliás, nem podemos falar de simplicidade em referência ao rico e mórbido death doom do Swallow the Sun em seu primeiro álbum. A banda finlandesa que mais cresceu nos últimos anos fez por merecer e logo na estreia gravou um petardo sensacional, o pesadíssimo "The Morning Never Came". A música de abertura é maravilhosa, "Through Her Silvery Body", com uma melodia lúgubre de arrepiar. Os vocais guturais de Mikko Kotamäki são de encher os olhos, têm uma força e precisão avassaladoras, transmitindo ódio em meio ao caos entristecedor que o instrumental nos proporciona, e também arrisca os primeiros vocais limpos que ficariam mais recorrentes nos próximos trabalhos, na profunda "Silence On the Womb". A arte da capa casa tão perfeitamente ao título do álbum, e ao mesmo tempo obriga pensamentos, insinuações e suposições fatalmente sinistras transitarem em nossa mente, ao imaginar o que aconteceu naquela casa, e que deixou de trazer um novo amanhecer para alguém. Eu escreveria um livro ouvindo este álbum. Os teclados nunca se sobressaem, mas exercem um papel estritamente importante na aura de energia singular que o opus nos passa, além de termos aqui guitarras irreparáveis, a cargo de Jämsen e Raivio. Quando conheci o Swallow The Sun, através do álbum "When A Shadow Is Forced Into the Light", curti o som, que naquele álbum tem bem mais melodia que outrora, mas não imaginava como a banda abusara do peso em seu início, e nem percebi com aquele álbum, o quanto eu ficaria fã desta banda como sou hoje. E muito disso graças a este debut. Não perca a chance de ter este tesouro em sua coleção, enquanto pode.</span></div><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-61150056632255823352023-12-15T10:46:00.000-08:002023-12-15T10:46:21.924-08:0020 anos de All That You Fear do Impaled Nazarene!!!<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoaiD2M3VGOXh82r7ImDUpTvXAvKoJ5Ef79p2_GHwUpxqsMFuUxdHCL9vaB4eqhtwoI6J2K1VNLH87Wm-dACcQNIhSYk3SUA4yWGShB3-uWCOv3EsqvsHDXbSS8ZRh5WaCaXzH6sfPSFVstHnTAdZKgCFAgQg-UqILo8ryeBtNRWUx4NWQrS-Isn3Fsq58/s1024/impaled%203-11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoaiD2M3VGOXh82r7ImDUpTvXAvKoJ5Ef79p2_GHwUpxqsMFuUxdHCL9vaB4eqhtwoI6J2K1VNLH87Wm-dACcQNIhSYk3SUA4yWGShB3-uWCOv3EsqvsHDXbSS8ZRh5WaCaXzH6sfPSFVstHnTAdZKgCFAgQg-UqILo8ryeBtNRWUx4NWQrS-Isn3Fsq58/w400-h300/impaled%203-11.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">Tudo bem que os vermes que rastejam sobre o pentagrama nuclear mais parecem salsichas assando numa churrasqueira do capiroto, fazendo com que a capa do oitavo petardo dos finlandeses do Impaled Nazarene ficasse até certo ponto caricata. Em relação ao som destes caras, que sempre foi taxado como black metal, e sim, eles cabem perfeitamente neste nicho, mas o que temos de influência de thrash visceral em "All That You Fear" não está escrito. O trampo geralmente é bem agressivo e bem rápido, mas é em passagens menos aceleradas que a coisa fica bem interessante, como naquele interlúdio de "Curse of the Dead Medusa", que automaticamente te empurra para o mosh e o headbanging. Os vocais de Mika Luttinen não variam, é aquele gritado rasgado carregado de ódio o tempo todo, mas ficamos naquele campo em que "antes fazendo a mesma coisa bem feita o tempo todo do que alternando entre diamantes e merdas". O trampo muda em uma ou outra faixa como na cadenciada "Suffer in Silence", e fica impossível não lembrar da banda de Tom Angelripper. Por estas e outras não dá pra dizer que o Impaled é exclusivamente black metal, apesar de acreditar que sua base de fãs está entre os adoradores do lado negro da força. A gravação deste play é profissional, tendo a produção ficado a cardo de Anssi Kippo (Children of Bodom, Kalmah e outros). Duas faixas que gostei muito neste álbum foram "Even More Pain" e "Recreate Thru Hate", principalmente pelo trabalho de guitarras. Vale a pena conferir este opus se você gosta de metal extremo sem muitas variações, e que acaba de completar 20 aninhos.</span></div><br /><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-28475825764784105442023-12-01T09:14:00.000-08:002023-12-01T09:14:25.565-08:0020 anos de A Natural Disaster do Anathema!!!<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU66ceHxA7qRGgqceDReGzM9ZWUYukUSyok6aG07FDsmFB3TcERKgVTxt5xq6M6hyphenhyphenF6TlKJLAJ29VGobC44lVyVnlCBka_H9uLJn2PrnoISGUG6yWeQ4pbsaMrjDC_0TcOAxV2eYyWEVs2xmCyw4UljW5EuAjLeDDBuK7eN1grSoFfn8jkjiJhtqwbhn_r/s1024/anathema%203-11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU66ceHxA7qRGgqceDReGzM9ZWUYukUSyok6aG07FDsmFB3TcERKgVTxt5xq6M6hyphenhyphenF6TlKJLAJ29VGobC44lVyVnlCBka_H9uLJn2PrnoISGUG6yWeQ4pbsaMrjDC_0TcOAxV2eYyWEVs2xmCyw4UljW5EuAjLeDDBuK7eN1grSoFfn8jkjiJhtqwbhn_r/w400-h300/anathema%203-11.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">A arte da capa criada por Travis Smith é desoladoramente maravilhosa. Mais que isso, além da beleza, ela é carregada de tristeza e ainda nos provoca uma viagem de pensamentos, sejam eles sobre a natureza, sejam eles sobre nossos sentimentos de solidão interior. Mas a máxima de não julgar um livro pela capa se faz valer aqui, de alguma forma. Mesmo que algumas canções de "A Natural Disaster" se alojem em nossa alma fria, a beleza que estes músicos já conseguiram musicar em álbuns anteriores, acaba sendo deturpada por ideias pouca concretas, ou muitas vezes parecendo flashes de criatividade na mente de algum louco. Ok, em "A Fine Day To Exit", o último trabalho que eu admiro na discografia desta banda, que sempre foi minha preferida em se tratando de tristeza e melancolia, já havia indícios de que a banda se distanciava da miséria que conhecíamos e voava cada vez mais perto da psicodelia. Uma faixa como "Harmonium" nunca deveria ter sido escrita pelo Anathema, muito menos ser colocada como faixa de abertura, merecendo ser no máximo um bônus de relançamento. Nem os vocais de Vincent conseguem salvar esta música. Ok, relaxe, pois na sequência temos "Balance", talvez a melhor música do trabalho, trazendo um pouco de tristeza às bordas do copo. "Closer" tinha tudo para ser uma das mais belas músicas da banda, com um instrumental perfeito para o fim dos dias, mas aquele efeito espacial nos vocais... "Are You There?" é uma das músicas cantadas por Daniel, que praticamente escreveu o álbum sozinho, e mesmo que seja uma faixa mais tranquila, consegue se destacar exatamente por não ter muita experimentação. "Pulled Under at 2000 Metres a Second" é dona de um nome peculiar e também mostra uma face agressiva pouco usual da banda neste período, mas acho que ficou meio parecido com uma experiência inacabada. A faixa título tem a vocalista Lee, irmã do baterista John Douglas, com sua voz emocionalmente forte dando um upgrade no som e serve como uma pré para sua efetivação como vocalista em trabalhos posteriores. Minha música preferida talvez seja "Flying", que deixa a voz fantástica de V. Cavanagh em evidência, mostrando o dom de atingir almas que esse cara tem. "Eletricity", outra música cantada por Daniel, também não tem o mesmo up, inclusive na letra, e acredito que seria diferente se cantada por Vincent. Outras faixas do álbum são as instrumentais "Childhood Dream" e "Violence". Posso ter sido um pouco cruel com "A Natural Disaster", mas a música que mexe com sentimento nem sempre provoca o sentimento que pretende.</span></div><br /><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-42858354562805725912023-12-01T08:16:00.000-08:002023-12-01T08:16:29.643-08:0020 anos de Prey do Tiamat!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO0xBOK8RC3y2WRkL7Fo8rbNBPxhtgDuGEkaEjroEuRD-kifnRyv2N-6ChHSCUWMXoOILTfryJEpzeolGp5-OW7xrB0_-540IG2KhoLmApi5imzIW_S-t7JfgFOHtGBfxh9JG9DSdXdAXt8cWyy_tNug8YJjN2GXwObGQFmHiON0lMvHJsn1cVXSbXZaYf/s1024/tiamat%2027-10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO0xBOK8RC3y2WRkL7Fo8rbNBPxhtgDuGEkaEjroEuRD-kifnRyv2N-6ChHSCUWMXoOILTfryJEpzeolGp5-OW7xrB0_-540IG2KhoLmApi5imzIW_S-t7JfgFOHtGBfxh9JG9DSdXdAXt8cWyy_tNug8YJjN2GXwObGQFmHiON0lMvHJsn1cVXSbXZaYf/w400-h300/tiamat%2027-10.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">O início do oitavo álbum dos suecos do Tiamat me faz lembrar do jargão de um comediante brasileiro chamado Sergio Malandro, onde ele dizia "pegadinha do malandro" quando tentava enganar alguém. E olha que em determinados momentos até conseguiram pois já li e ouvi algumas coisas sobre "Prey" que realmente me deixou pensativo. Estou falando dos sons de pássaros que nos remete imediatamente ao clássico quarto petardo da banda, o fantástico "Wildhoney", levando a crer que a banda comandada por Johan Edlund voltaria ao passado com seu doom melancólico e pesado. Mas o que ouvimos em "Prey" ainda é uma banda gótica que talvez, e graças aos deuses do metal, deixava um pouco de lado aquela influência de rock pastelão que andou gravando. Mas dizer que este álbum tem algo de "Wildhoney" além dos pássaros e tic tac de relógios é algo de alguém que certamente nem ouviu este trabalho. Para início de conversa, os vocais de Edlund só ficam um pouco mais raivosos na oitava faixa, "Light in Extension", e nas outras soa como um Peter Steele sem ser tão grave, mas bem mais que no álbum anterior, "Judas Christ" (2002). Não é ruim, mas não é o que queríamos ouvir. Talvez por isso o trabalho comece a ficar legal em faixas com vocais femininos, com Sonja Brandt cantando nas faixas "Divided" e "Carry Your Cross and I"ll Carry Mine", músicas que não fogem em nada da proposta da banda naquela época, muito menos pelos vocais femininos. "Clovenhoof" é minha preferida, ela tem até um certo peso (pena) com um solo legal de guitarra e um ritmo bom de se ouvir. A melancolia de "Wings of Heaven" também chama atenção, e o trabalho tem alguns interlúdios instrumentais interessantes, todos com pouco mais de 1 minuto, que se melhor explorados poderiam enriquecer algumas canções, sendo "The Garden of Heathen" meu preferido. A capa de "Prey" lembra muito a do trabalho anterior, mudando os elementos, sai o bode entram as garras. Num todo, este álbum não é ruim, mas também não empolga muito. Um bom CD pra deixar ao lado daqueles últimos álbuns do Katatonia.</span></div><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-69012120931276929342023-11-19T06:46:00.000-08:002023-11-19T06:46:46.906-08:0020 anos de Where Lovers Mourn do Draconian!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAO-hID4OyaZ-qOZvSNmlfSRsa3vzQn_J6ClX5LzLb1kYfD4heExrre_A_4JMWWpn18uIzQxCiMQczp_4aTQu2oWpNdhaKjSFARj3duAK42dI_YdvYIYQOlD_EBSRazmsoLKJNvdxz_uuB_mzFYw33QS9z7YaNv79yoYVvy6JyzAk5f_huAW5NsbbfxZoC/s1024/draconian%2021-10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAO-hID4OyaZ-qOZvSNmlfSRsa3vzQn_J6ClX5LzLb1kYfD4heExrre_A_4JMWWpn18uIzQxCiMQczp_4aTQu2oWpNdhaKjSFARj3duAK42dI_YdvYIYQOlD_EBSRazmsoLKJNvdxz_uuB_mzFYw33QS9z7YaNv79yoYVvy6JyzAk5f_huAW5NsbbfxZoC/w400-h300/draconian%2021-10.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">O Draconian da Suécia lançou seu debut justamente quando o estilo death/doom de A Bela e a Fera estava se desprendendo das estruturas do underground, como aquele estilo que deu um "boom", se multiplicou e morreu como uma flor no verão. Então, que chance estes suecos tinham de sobreviver e resgatar o estilo em meio aos amantes do sofrimento? Somente se eles tivessem um talento para criar músicas que se destacassem com muito poder, o que de fato conseguiram. "Where Lovers Mourn" não é o melhor trabalho do Draconian, e de fato nem acredito que foi ele o responsável por enraizar a banda na alma de seus seguidores, mas com o lançamento seguinte, o perfeito e indispensável "Arcane Rain Fell", todos fomos em busca do debut, que começa com a desoladora "The Cry of Silence", uma obra de quase 13 minutos de extremo bom gosto, com as correntes do 'doom' se arrastando nas masmorras do martírio, algumas partes de melodic black metal relembrando o passado de demos da banda, uma dupla de vocalistas perfeita e melodias de guitarra de uma beleza inexorável. O vocalista Anders Jacobsson, que diz a lenda estava pensando em suicídio ao escrever esta música, tem um vocal forte, ora falado e em sua maior parte gutural compreensível, com imponência, enquanto a loira Lisa Johansson canta e encanta com uma voz de beleza rara e melancólica. Em sequência "Silent Winter" mostra um lado menos melódico e uma aura mais raivosa da banda, com guitarras mais complexas. "A Slumber Did My Spirit Seal" não tem o mesmo brilho das anteriores, mas mesmo assim matém as coisas nos eixos, sem prejudicar a atmosfera. "The Solitude" tem um violino marcante e uma lentidão de quase balada que ganha um pouco de ódio com os vocais masculinos e apresenta um solo de guitarra muito legal. Aliás os guitarristas Magnus Bergström que logo deixaria a banda e Johan Ericson, também conhecido por ser o cara por trás do Doom:vs, não poderiam deixar de ser citados nesta resenha. Conseguiram transportar todos os sentimentos de perda e dor para as 6 cordas com maestria. "The Solitude" também marca por lembrar os bons tempos de Theatre of Tragedy. O álbum ainda conta com as faixas "Reversio Ad Secessum" com teclados de fundo provocando calmaria, "The Amaranth", "Akherousia" e "It Grieves My Heart". Belo início!!!</span></div><br /> <p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8934957803001824608.post-75875890206253300812023-11-11T14:42:00.002-08:002023-11-11T14:42:17.235-08:00 20 anos de The Puppet Master do King Diamond!!!<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwrFlY865eCpusUuubhdbOfjizYWtflpX1wQZuVN8qvKweVrFn6OfLnbQdzlS6gp8gpN04DxQ2M0PHSn9Fqd-EmRSfaRrpgZNH1wwL68LXDiE36yTpA13DK0ZPW6LO0odls0HrF1YHv99aPSPnSlZcxIAspbpbBV2FqhZAUjM_7jWh4rXZXE-Jfyl-ZHrw/s1024/king%20diamond%2021-10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="1024" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwrFlY865eCpusUuubhdbOfjizYWtflpX1wQZuVN8qvKweVrFn6OfLnbQdzlS6gp8gpN04DxQ2M0PHSn9Fqd-EmRSfaRrpgZNH1wwL68LXDiE36yTpA13DK0ZPW6LO0odls0HrF1YHv99aPSPnSlZcxIAspbpbBV2FqhZAUjM_7jWh4rXZXE-Jfyl-ZHrw/w400-h300/king%20diamond%2021-10.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: red;">Até aqui, o longínquo The Puppet Master do mestre dinamarquês King Diamond é o penúltimo trabalho do rei. É verdade que neste entremeio o músico teve seus problemas de saúde, e isso prejudicou a sucessão de lançamentos que ele teve. Lançado pela Metal Blade, o trabalho, que não é dos mais lembrados da carreira, teve como músicos Andy La Rocque e Mike Wead nas guitarras, Hal Patino no baixo e Matt Thompson na bateria, e é conceitual, como de costume, contando a história de um casal que vai a um show de marionetes e são transformados em bonecos pele mestre das marionetes. Inclusivo o álbum fio lançado com um CD bônus com King contando a história do álbum, pois a parte lírica sempre foi uma das mais importantes para o diamante rei, que se torna inspiração para toda a teatralidade encenada sobre o palco em suas apresentações. Mas temos um álbum legal pra curtir e se ele não é tão lembrado, é mais pelo fato de não estar entre os primeiros trabalhos, algo até certo ponto normal em qualquer carreira, quando os fãs perdem um pouco o interesse em suas bandas e acabam perdendo ótimos momentos em lançamentos posteriores. Os riffs são bem legais, como podemos ouvir em "Magic" que aliás, tem uma interpretação perfeita de King, com uma passagem bem macabra após o solo de Mike, quando diz " De repente me sinto tão frio...é como se um fantasma estivesse ao meu lado, hálito frio em meu ouvido, enquanto ele sussurra: beije-a agora". A faixa "Emerencia" que é outra bem interessante, contando com vocais adicionais femininos de Livia Zita, que passou a trabalhar ao vivo com o grupo desde então. Fuja do estereótipo "não ouça os mais recentes", e aproveite "The Puppet Master", mesmo porque o álbum já completou 20 anos e de recente não tem mais nada.</span><span style="text-align: left;"> </span></div><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0