sábado, 21 de julho de 2018

20 anos de Something Wicked This Way Comes



Dizem que não existe a perfeição, ou até que quando o artista chega neste patamar ele não precisa fazer mais nada, pois nunca irá superar aquilo que é perfeito. Seja lá qual teoria você siga, caso Power Metal seja sua praia, ou apenas o Heavy Metal em geral sem rótulos, é inegável que o 5º trabalho de Jon Schaffer, desta feita acompanhado por Matt Barlow nos vocais, James MacDonough no baixo e Mark Prator contratado para gravar a bateria em estúdio, o Morrisound, diga-se de passagem a casa do Death Metal na Flórida, atingiu a perfeição desde o primeiro riff de Burning Times, música fantástica e ovacionada em qualquer parte do mundo muitas vezes abrindo suas apresentações, até as últimas linhas vocais a la canto gregoriano de The Coming Curse, faixa magistral que encerra a trilogia formada pelas três últimas músicas do CD. E o que dizer de um álbum que traz pérolas como Melancholy (Holy Martyr), a pancada Disciples of the Lie, a balada pesada Watching over Me, Stand Alone e My Own Savior, além da mencionada trilogia com The Coming Curse, Prophecy e Birth of the Wicked em seu track list? Muito peso aliado a passagens melódicas e brilhantes e um vocalista que se tornou a alma da banda e que estava em seu auge seja nos agudos, nos rasgados ou nos graves. Something Wicked This Way Comes é tão bom, mas tão bom, que mesmo após 20 anos continua sendo aquele álbum que você ouve do começo ao fim e depois ainda tem muita dificuldade de resistir à tentação de ouvir tudo novamente.

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