Até aqui, o longínquo The Puppet Master do mestre dinamarquês King Diamond é o penúltimo trabalho do rei. É verdade que neste entremeio o músico teve seus problemas de saúde, e isso prejudicou a sucessão de lançamentos que ele teve. Lançado pela Metal Blade, o trabalho, que não é dos mais lembrados da carreira, teve como músicos Andy La Rocque e Mike Wead nas guitarras, Hal Patino no baixo e Matt Thompson na bateria, e é conceitual, como de costume, contando a história de um casal que vai a um show de marionetes e são transformados em bonecos pele mestre das marionetes. Inclusivo o álbum fio lançado com um CD bônus com King contando a história do álbum, pois a parte lírica sempre foi uma das mais importantes para o diamante rei, que se torna inspiração para toda a teatralidade encenada sobre o palco em suas apresentações. Mas temos um álbum legal pra curtir e se ele não é tão lembrado, é mais pelo fato de não estar entre os primeiros trabalhos, algo até certo ponto normal em qualquer carreira, quando os fãs perdem um pouco o interesse em suas bandas e acabam perdendo ótimos momentos em lançamentos posteriores. Os riffs são bem legais, como podemos ouvir em "Magic" que aliás, tem uma interpretação perfeita de King, com uma passagem bem macabra após o solo de Mike, quando diz " De repente me sinto tão frio...é como se um fantasma estivesse ao meu lado, hálito frio em meu ouvido, enquanto ele sussurra: beije-a agora". A faixa "Emerencia" que é outra bem interessante, contando com vocais adicionais femininos de Livia Zita, que passou a trabalhar ao vivo com o grupo desde então. Fuja do estereótipo "não ouça os mais recentes", e aproveite "The Puppet Master", mesmo porque o álbum já completou 20 anos e de recente não tem mais nada.
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