domingo, 22 de julho de 2018

10 músicas com a letra 'I' que você precisa ouvir antes de morrer.


O Metal & Loucuras separou 10 hinos do Heavy Metal que não podem faltar no seu play list:


1º - Innerself - Sepultura

A banda de maior secesso nacional começava a conquistar o mundo em seu primeiro lançamento pela americana Roadrunner, o destruidor Beneath The Remains e Innerself é justamente a faixa de maior visibilidade deste play, gerando o primeiro vídeo clipe. Uma faixa mais cadenciada que o Thrash avassalador dos mineiros sempre oferecera mas que é perfeita para o headbanging, além de apresentar um de seus melhores solos de guitarra.




2º - Infected - Obituary
A música que abre o 2º trabalho dos americanos do Obituary não poderia ser mais podre, uma das qualidades que qualquer banda de Death Metal que se preze se orgulha de ter. A morbidez imposta principalmente pela guitarra de James Murphy, seu único trabalho na equipe do Bitu e os vocais cavernosos de John Tardy é daquelas que assusta as crianças e provocam pesadelos à noite. O Death Metal não precisa provocar mais reações além destas.




3º - I Died For You - Iced Earth

Sabe aquela clássica balada pesada que amamos no Heavy Metal? Pois I Died For You se encaixa bem neste nicho. Andamento lento, interpretação magnífica de Matthew Barlow, solo empolgante pra galera acompanhar fazendo ôôô. Uma das melhores e mais lembradas músicas da carreira dos americanos presente em um de seus melhores álbuns, o ótimo Dark Saga.




4º - In Union We Stand - Over kill

Mais que uma música, In Union We Stand é um hino. Presente no álbum Taking Over, eleito pelo Metal e Loucuras um dos 10 melhores álbuns de Thrash da história, a música criada por Bobby "Blitz" Ellsworth, D.D. Verni e companhia é grandiosa, cativante, pesada e muito, muito metal.




5º - Impossible Brutality - Kreator

Presente no álbum Enemy Of God dos alemães em 2005, Impossible Brutality é a segunda música de trabalho, ao lado da faixa título e mostra toda a agressividade do Thrash Metal. Se os fãs achavam que o retorno ao estilo ficariam apenas em Violent Revolution com este álbum qualquer suspeita caiu de vez. Mais peso é o que você encontrará nesta música, com uma letra que você se pegará cantando junto a Mile e um refrão que ficará reverberando em sua cabeça por muito tempo.




6º - In My Darkest Hour - Megadeth

Presente no Ep So Far, So Good...So What! do Megadeth este é um hino do thrash americano. Começa cadenciada, com aquela típica narração de Dave Mustaine e em sua metade ganha velocidade com bases cavalgadas, solo rápido e rasteiro e uma letra até bem pessoal de David Ellefson, com possibilidades de várias interpretações, de um possível suicídio por amor até um foda-se tudo,o certo aqui sou eu. O final volta para a escala mais lenta do início, o que deixou tudo ainda mais legal.




7º - Incarnated Solvent Abuse - Carcass

Presente em Necroticism, seu terceiro trabalho, Incarnated Solvent Abuse é uma das melhores músicas deste álbum, que já indicava um distanciamento do grindcore, acrescentando mais melodias, porém ainda longe daquele death 'n roll de Swansong, porque aqui temos ainda muita pancadaria extrema. O clipe oficial é bem esquisito mas o que importa é o barulho, e este é de qualidade. Não é a toa que Michael Amott escolheu esta música para homenagear o Carcass em sua banda principal do momento, o gigante Arch Enemy.




8º - Indians - Anthrax

Ah os anos 80. Para muitos headbangers os anos dourados do Metal. Você pode estar perguntando porque Indians se no mesmo disco do Anthrax, o poderoso Among The Living temos também a faixa I Am The Law. Tudo bem, aqui foi questão de gosto pessoal mesmo, porque qualquer uma das músicas poderia estar neste post. Mas Indians é uma daquelas faixas clássicas com duas partes que fica fantástica, a levada muda de uma hora pra outra e ela ganha velocidade e a farra aumenta. Além disso tem uma letra que fala do desrespeito aos índios que eram os primeiros habitantes dos EUA. Algo bem parecido com um certo país que conhecemos bem.




9º - In The Name Of God - Unleashed

Os suecos do Unleashed, uma das primeiras bandas a utilizar a temática viking em suas letras apresentou mudanças em sua música no quarto álbum, o ótimo Victory de 1995, principalmente nos vocais de seu líder Johnny Hedlund, que deixou de lado o até então ultra gutural para um gutural mais rasgado e inteligível. O álbum é uma bela mescla entre músicas mais rápidas e outras cadenciadas e In The Name of God é a faixa mais brutal do trabalho, tanto na velocidade quanto na letra, que trata de abusos sexuais infantis por parte de um pregador. Uma música para provocar moshs empolgados nas criaturas que comparecerem aos shows da banda.




10º - In League With Satan - Venom

Pode não ser um primor de gravação o debut dos ingleses criadores do Black Metal, mas não reconhecer que o barulho criado por Cronos, Mantas e Abaddon influenciou toda uma geração de fanáticos do metal extremo seria muito insensato. E o hino máximo de Welcome To Hell é justamente In League With Satan que já foi regravada por dezenas de bandas como Krisiun, Carpathian Forest, Voivod e Six Feet Under. Quer mais?

Vamos de Torture Squad






Don't Cross My Path

Lutando no campo mais sombrio, lutando
Sangramento até o gol, sangramento
Contra os indivíduos sem alma, contra
Todos devem nascer de novo, todos eles

Combate, sangrando contra todos eles

A vida se move à velocidade da luz
Luz que brilha o futuro
Coisas não feitas hoje
Amanhã pode ser muito tarde

Ritual Metal
Está mais um passo à frente
Portal aberto
Mensagens vindas de algum lugar

Combate, sangrando contra todos eles
Sempre lutando, acreditando

Motherfuckers filhos de mentiras
Dinheiro tomado pelos olhos gananciosos
Por que esse maldito desrespeito?

Milhões aqui, bilhões lá
Você gostaria de um suborno? Sobre política
Pedaço de merda
Não nós

Lutando para não cair
Contra todos eles
As cicatrizes de batalha sempre sangrando
Pronto para morrer

Senhores da guerra
Armas na mão
Esta é a lei desta terra

Atitude verdadeira
Não há retorno
Porque sentimos que o metal queima

Campo mais sombrio
Sempre sangrando
Contra os indivíduos sem alma, contra
Todos devem nascer de novo, todos eles
Deve nascer, nascer de novo

Combate, sangrando contra todos eles
Sempre acreditando

Não atravesse o meu caminho

Não atravesse o meu caminho
Não atravesse o meu caminho

Torture Squad - Don't Cross My Path

sábado, 21 de julho de 2018

20 anos de Something Wicked This Way Comes



Dizem que não existe a perfeição, ou até que quando o artista chega neste patamar ele não precisa fazer mais nada, pois nunca irá superar aquilo que é perfeito. Seja lá qual teoria você siga, caso Power Metal seja sua praia, ou apenas o Heavy Metal em geral sem rótulos, é inegável que o 5º trabalho de Jon Schaffer, desta feita acompanhado por Matt Barlow nos vocais, James MacDonough no baixo e Mark Prator contratado para gravar a bateria em estúdio, o Morrisound, diga-se de passagem a casa do Death Metal na Flórida, atingiu a perfeição desde o primeiro riff de Burning Times, música fantástica e ovacionada em qualquer parte do mundo muitas vezes abrindo suas apresentações, até as últimas linhas vocais a la canto gregoriano de The Coming Curse, faixa magistral que encerra a trilogia formada pelas três últimas músicas do CD. E o que dizer de um álbum que traz pérolas como Melancholy (Holy Martyr), a pancada Disciples of the Lie, a balada pesada Watching over Me, Stand Alone e My Own Savior, além da mencionada trilogia com The Coming Curse, Prophecy e Birth of the Wicked em seu track list? Muito peso aliado a passagens melódicas e brilhantes e um vocalista que se tornou a alma da banda e que estava em seu auge seja nos agudos, nos rasgados ou nos graves. Something Wicked This Way Comes é tão bom, mas tão bom, que mesmo após 20 anos continua sendo aquele álbum que você ouve do começo ao fim e depois ainda tem muita dificuldade de resistir à tentação de ouvir tudo novamente.