O terceiro álbum dos suecos do Arch Enemy é o derradeiro com o vocalista Johan Liiva, pois em Ages Of Sin a banda de Michael Amott passaria a ter (até nossos dias) mulheres nos vocais. Burning Bridges abre com The Immortal, uma música com uma urgência atropelante, chega a parecer aquelas pessoas que do nada começam a te falar 500 palavras por minuto pedindo ajuda pra salvar uma cidade em chamas, e você não consegue nem lembrar onde está. Dead Inside, uma das melhores do play não fica muito atrás nesta destruição desenfreada, acelerada, com melodia no refrão e solos de guitarras dos irmãos Michael e Christopher Amott que dá vontade de colocar só os solos no repeat do som, de tão fantásticos que são. Pilgrim vem na sequência e talvez seja uma das mais conhecidas do álbum, pois ela foi escolhida para fazer parte de uma coletânea da Century Media na época, que contava com várias bandas de seu cast em ascensão, inclusive nesta versão contando com o nosso Krisiun. Silverwing esbanja melodia em belos fraseados de guitarra, mostrando o que viria dali em diante com os horizontes se abrindo para a banda alcançar uma popularidade impressionante. Já Demonic Science começa como um Death Metal de respeito, um rolo compressor pra bater muita cabeça com Liiva urrando como se deve, e nem a melodia invadindo o espaço nos momentos dos solos de guitarra e a rotação caindo lá embaixo estragaram a música. Seed Of Hate mostra que Liiva podia ser mais versátil alternando vozes gritadas e outras quase sussurradas. Angelclaw também é uma música muito legal, com bases cavalgadas (me lembrei de The Enemy do The Mist nem sei porque) e vocais mais rasgados que o normal. O álbum fecha com a música Burning Bridges que dá nome ao álbum e de repente parece que você começou a ouvir um álbum do My Dying Bride (hehe). Bases arrastadas, bateria de Daniel Erlandsson bem contida com destaque para o baixo de Shalee D'Angelo e um...violino. Bem inusitado, mas muito bem vindo para quem ama Doom Metal.
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