sábado, 15 de junho de 2019

20 anos de Bloodthrist do Cannibal Corpse


Formação estabilizada, vocalista mais que aprovado no teste, era hora de lançar o terceiro álbum da nova fase, ou sétimo de estúdio, da máquina destruidora de Death Metal americana, o Cannibal Corpse. E foi no dia 19 de outubro de 1999 que George Fisher, Jack Owen, Pat O' Brien, Alex Webster e Paul Mazurkiewicz, através da Metal Blade, colocaram no mercado o insano Bloodthrist. E pra enfatizar o título que traduz-se como sede de sangue, a banda veio com sangue nos 'zóio', como se diz. Uma verdadeira aula de pancadaria descontrolada, assustadora, viril, que não deixa zumbi nenhum de pé pelas ruas de um planeta morto. Difícil falar desta ou daquela música quando o petardo é homogênio e avassalador como uma carreta sem rumo. Vez ou outra o pé vai um pouco no freio, como em algumas partes de Unleashing The Bloodthrist, mas quase não é o suficiente pra ver a luz vermelha da lanterna piscar, pois o pedal de acelerador vai ao fundo novamente, e com ele nossas cabeças misturando neurônios numa avalanche de riffs e batidas sem dó nem piedade. E no meio de tanta poluição sonora (no bom sentido), encontramos solos lindos e claros como a lua. Tem que botar uma coisa dessas no talo sem se preocupar com a vizinhança.

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