Em 2003 os baianos do Malefactor lançaram mais um petardo, o terceiro de sua discografia, com o título de 'Barbarian'. Acentuando de vez sua veia épica, através de um epic detah metal repleto de melodia, sem deixar de ser extremo. Agora pela gravadora baiana 'Maniac Records', o Malefactor chegava entre as maiores bandas do novo milênio no Brasil, ao lado de outros como Torture Squad e Drowned. Depois de uma intro no teclado e vozes invertidas vem a poderosa 'Echoes of Lemuria' com vocais predominantemente rasgados e guturais em alguns momentos, teclados acompanhando e guitarras épicas. Um começo perfeito para quem já era fã e também para os que não conheciam mas já gostavam de bandas como Thyrfing. 'The Pit' tem um ótimo riff com as guitarras bem na cara, com aquela camada de teclados ao fundo e o refrão com o vocalista Vlad repetindo as palavras, o que ficou bem bacana, e depois cai em uma passagem estilo marcha de guerra. Simplesmente a melhor música deste trabalho. 'Barbarian Wrath' começa com um teclado que lembra o folk metal e aquele ôôô imitando um coral, característica que aparece em outras músicas também. É a primeira faixa com vocais limpos, após o refrão se repetir a música vai crescendo até os solos de Jafet e Danilo, para entrar em uma passagem mais introspectiva e o retorno com os vocais limpos no melhor estilo do álbum de 2001 'The Darkest Throne', bela música.
'Nightfall' é a música que tem o refrão mais legal e um belíssimo solo de Danilo em uma passagem ímpar. A qualidade segue com 'Followers of the Fallen', 'Returning...to Unholy Grave', 'Forgotten Idols' com paradinhas e vozes em coro, '300 From Sparta' e volta a surpreender com 'Summoning the Braves' com um belo dedilhado de início, e mais uma bela canção destes bárbaros da Bahia. Mais um álbum que entrou para a história do metal nacional.
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