sábado, 15 de dezembro de 2018

20 anos de Once Sent From The Golden Hall do Amon Amarth


Que a Suécia é um dos (se não for o mais) países mais proeminentes do Heavy Metal estamos todos cansados de saber. E o Amon Amarth é uma das bandas contemporâneas de maior sucesso no Death Metal mundial, já com 10 álbuns de estúdio lançados e cada um com seus votos de melhor álbum da banda mundo afora, o que é de se admirar e digno de respeito, já que ter só um álbum fenomenal com uma sequência de fracassos não conta muito. Pois Once Sent From The Golden Hall é o petardo que abriu as portas destes vikings para saquear e tomar o mundo com sua música pesada e destruidora. Sem contar que talvez seja o álbum em que seu vocalista Johan Hegg mais varie nos vocais alternando o gutural já característico da banda, com berros rasgados e outros mais cavernosos. Acompanhado desde a época em que se chamava Scum pelos guitarristas Olavi Mikkonen e Anders Hansson, o baixista Ted Lundstrom e o baterista recém chegado Martin Lopez que gravou apenas este álbum deixando a vaga para Fredrik Andersson e foi se juntar à trupe de Akerfeldt no Opeth. Contando com músicas como a porrada de abertura Ride For Veangance que é um daqueles arrasa-quarteirões que nos deixa com um sorriso besta no rosto, a conhecida e inspirada Victorious March e Friends of The Suncross com belos fraseados de guitarras, estes são apenas alguns aperitivos de um álbum bem feito, mesmo que não alcance aquele toque único que traz o diferencial para as bandas que geralmente se destacam no cenário, bem compreensível quando se trata de um debut. Mas você que conheceu a banda com Fate of Norns e seu ápice The Persuit Of Vikings e acompanha a banda desde então, dê uma ouvida atenta aos anteriores, em especial este que lhes apresentamos aqui e que ultrapassou a barreira dos 20 anos. Sem arrependimentos!

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