domingo, 26 de julho de 2020

20 anos de Haven do Dark Tranqüillity


Você é daqueles que se apaixonou pelo Dark Tranqüillity devido às passagens sombrias e aos vocais limpos e ultra tristes de Mikael Stanne em Projector? Então pode ter uma chance que você tenha se decepcionado com seu sucessor, Haven. Não que este álbum não esteja carregado com uma aura pessimista musicalmente falando, mas porque aqui, pelo menos nos vocais, temos muito mais agressividade em vocais rasgados, porque o som continua lindo, as bases de Niklas Sundin e Martin Henriksson (que saiu do baixo) estão muito bem encaixadas, além das passagens melódico-depressivas sempre presentes, deixando o som muito agradável de se ouvir. Completam a cozinha com precisão o baixista Michael Nicklasson e o baterista Andes Jivarp, além de belíssimas passagens do tecladista Martin Brändström recentemente integrado. Temos algumas passagens eletrônicas, principalmente efeitos vocais como na faixa título e em "Feast Of Burden", mas nada que prejudique a audição. O álbum foi produzido por Fredrik Nordström no famoso Fredman Studio, assim como Projector. Preste atenção em faixas como na trinca inicial que é perfeita com "The Wonders At Your Feet", "Not Built To Last" e "Indifferent Suns", a melodia de "The Same" e a potência dos vocais em "Rundown", Confesso que quando Haven foi lançado, me decepcionei, porque como no início da resenha, eu fui em destes que se apaixonou por Projector e ainda o acho um dos melhores álbuns de Melodic Death Metal da história, e esperando uma repetição no sucessor, acabei deixando a banda de lado por muitos anos, mas hoje consigo apreciar sua beleza com mais razão, então é sim momento de celebrar seus 20 anos. Um álbum que com certeza está nos corações de muitos fãs como um dos favoritos do Dark Tranqüillity.

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