sábado, 17 de julho de 2021

13 músicas com a letra V que você precisa ouvir antes de morrer!

 



O Metal e Loucuras separou 13 hinos do Metal com a letra "V" que não podem faltar na sua playlist.

1º - Kreator - Violent Revolution (2001) - Os alemães voltavam às raízes em 2001, após vários experimentos, e forjaram este que é um dos maiores clássicos do Thrash Metal. Esta música, além da mensagem totalmente inerente ao estilo, trás tudo que uma canção clássica pede. Riffs inspirados, refrão simples e ecoando na mente, bateria pra bangear, e um vocal agressivo de um dos melhores vocalistas do estilo. Ah, e os solos! Que solos...

2º - Bathory - Valhalla (1990) - Inspiração. Não há outra palavra mais apropriada para o que se ouve aqui. Quorthon criava uma das obras mais perfeitas do metal. O peso, os coros, as melodias melancólicas como se o Bathory encontrasse a trilha sonora para o apocalipse, tudo isso com a voz rouca, rasgada e odiosa do viking das trevas. São quase 10 minutos que você pode ouvir várias vezes na sequência sem cansar.

3º - Overdose - Violence (1992) - Até o lançamento de Circus of Death esta era a música mais agressiva do Overdose. O som da bateria lembra marteladas, Bozó parece estar possuído e as guitarras não páram, seja nos riffs violentíssimos ou nos solos inspirados. Violence trouxe uma banda respirando novos ares e fazendo a alegria dos amantes do metal raivoso.

4º - Borknagar - Voices (2019) - Uma grata surpresa esta música não ser cantada por Vortex no álbum True North e sim pelo tecladista Lars Nedland. Ela te pega e te joga numa dimensão paralela onde o vazio é tudo, e a única presença são as vozes em sua cabeça. Música perfeita para te fazer recordar momentos de sua vida onde a quebra de paradigmas e a luta entre a mente e o coração são ferozes.

5º - Tourniquet - Vanishing Lessons (1994) - Só o vocal de Luke Easter já é metade dos pontos desta música. Com direito a citação a Edgar Allan Poe e Houdini, o Tourniquet despeja lições em forma de Thrash Metal aos riscos de tornar o dinheiro seu senhor de tudo. Pode bangear à vontade.

6º - Theatre of Tragedy - Venus (1998) - A melodia de teclado que inicia Venus já te leva a um estado catatônico e a voz de anjo de Liv Kristine acaba de te carregar para um mundo negro sem volta. Num álbum com poucos guturais, apreciar os urros contidos de Raymond em contraponto à loira, é mais uma experiência arrepiante. 

7º - Obituary - Visions In My Head (2014) - Quando você pensa que os mestre do death metal não tinham mais nada de novo para apresentar ao mundo, eis que surge esta música doentia cheia de paradinhas, melodias de guitarras hipnóticas, e a voz mais cavernosa do metal soando como o estrondo no mundo dos mortos vivos. Quem é rei nunca perde a majestade.

8º - Moonspell - Vampiria (1995) - Esta música presente no primeiro full dos portugueses é o mais valioso exemplo de misoginia na música da banda, pois emprega magnificamente a conjunção do gótico com o black metal, tendo nos teclados e no baixo um papel fundamental, deixando um clima perfeito para os amantes dos longos caninos. Um dos pontos altos do melhor álbum do Moonspell, com direito ao soar de sinos e um grito feminino assustador.

9º - Iced Earth - Violate (1996) - Uma das maiores pedradas que a banda já compôs, além de estar num dos melhores álbuns da banda, onde atingiram um nível de produção perfeito. Rápida, com o batera Mark Prator botando tudo abaixo e um peso absurdo. Não é a toa que Dark Saga fez o Iced Earth se tornar conhecido pelo mundo todo.

10º - Blind Guardian - Valhalla (1989) - Ouvir esta música naquela roupagem mais épica que a banda tomou a partir do terceiro álbum é sensacional, mas não podemos esquecer da versão de estúdio tirada de Follow The Blind com os vocais de garoto de Hansi Kürsch juntos de Kai Hansen do Helloween como convidado ilustre, e uma estrutura que casa perfeitamente com o power metal mais direto, contrastando com o refrão mais épico.

11º - Sanctuary - Veil of Desguise (1988) - Esta música fecha um clássico do Heavy Metal, numa das melhores interpretações da carreira de Warrel Dane. O início cadenciado serve de introdução para uma sequência cavalgada com peso e agudos fantásticos, E o final vem numa explosão thrash com uma bateria acelerada e riffs inspirados com um solo de guitarra com a cara de Dave Mustaine que produziu o álbum.

12º - Black Sabbath - Virtual Death (1994) - As discussões sobre a melhor fase dos criadores do Heavy Metal sempre giram entre Ozzy e Dio, mas Tony Martin arrasa neste álbum chamado Cross Purposes. Virtual Death inicia com um baixo pra lá de mórbido e tem aquele peso arrastado do Doom, com as vozes de Martin dando um toque especial. Aquele tipo de música rara que você pode ouvir no talo ou bem baixo no escuro. E a bateria de Bobby Rondinelli está com uma timbragem perfeita. 

13º - Dorsal Atlântica - Violência é Real (1988) - Esta música é um clássico do nosso metal. Nesta fase a Dorsal fez um álbum com muito mais técnica que no debut, além de fazer algo até intrincado. Vejo a letra desta música como uma mensagem positiva, além de um sinal de alerta, e como em toda letra visionária, continua atual após 33 anos. As bases de guitarra são ótimas, os solos muito bem feitos e o vocal de Carlos Lopes é um trovão totalmente compreensível. Impossível ouvir sem cantar a letra junto.

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