Dio nos vocais, Doug Audrich nas guitarras, Simon Wright na bateria e Jimmy Bain no baixo e teclados. Esta foi a trupe responsável pelo nono álbum da banda DIO, que deveria ser a carreira solo do baixinho de uma das maiores vozes do metal, mas que muitas vezes acaba sendo a banda DIO mesmo. Neste momento da carreira a banda não estava mais com aquele pique de estreia dos anos 80, e nem o heavy metal tinha a mesma popularidade, com o metal extremo e suas milhares de ramificações dividindo as atenções dos metalheads pelo mundo afora, e os álbuns da banda nesta época geralmente ficam relegados a fãs e colecionadores. Eu mesmo confesso que estou ouvindo este álbum pela primeira vez nestes 20 anos, mas não posso ser tomado como referência já que caí de cabeça no metal com o Thrash em uma mão e o Death na outra, e nunca fui muito próximo da carreira de Dio, apenas o suficiente para achar que ele foi o maior vocalista do Black Sabbath, mesmo que eu ame a imagem de Ozzy. Então resolvi ler algumas resenhas de "Killing The Dragon" antes de escrever a minha própria, e após uma leitura cansativa e generalizada esperava ouvir um álbum terrível, sem pegada e decepcionante. Bem, já estou na quinta faixa e o que ouvi até aqui foi um "puta" álbum de heavy metal, com guitarra pesada, aquela batida forte de bateria, um baixo que não é mero ritmista e claro, um vocalista com voz de garoto, mais poderosa que em muitos trabalhos anteriores a este. E mais, um álbum muito mais metal que muita coisa de heavy "quase" tradicional que já ouvi nos últimos anos. A faixa título que abre o trabalho é sensacional, Dio assusta quando abre a boca, e a banda transmite a sensação de que sabia exatamente o que estava fazendo. As próximas 03 faixas (Along Comes a Spider, Scream e Better In The Dark) podem não ter a mesma dinâmica da abertura mas poderiam estar em um Mob Rules do Sabbath. Já "Rock 'n Roll", apesar do nome manjado tem um carisma diferenciado e é um grande momento. Destaque ainda para a arrastada e bela "Throw Away Children" com direito a corinho infantil. Nunca confie em uma resenha, que não seja do Metal e Loucuras! Hehe.
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