sábado, 18 de outubro de 2025

20 anos de The Inventor of Evil do Destruction!!!


O Destruction é, indiscutivelmente, uma das maiores forças do thrash metal mundial. Desde o início dos anos 80 até os dias atuais sempre foi assunto no mundo do metal, por seus lançamentos e principalmente por apresentações carregadas de energia, com seu líder Schmier (baixo e vocal) sendo uma das figuras mais carismáticas e metaleiras (se me permite o termo) da cena. "Inventor of Evil" é o seu 9º trabalho de estúdio, lançado em 2005 pela AFM Records. Após 2 álbuns icônicos, o sensacional "The Antichrist" e o plástico, mas ainda bom "Metal Discharge", "Inventor of Evil" finalmente trouxe de volta à sua capa o mascote Mad Butcher, com todo sangue e carniceria que lhe é peculiar. Produzido por Marc Reign e a banda e mixado por Peter Tägtgren, a sonoridade ficou melhor que o trabalho anterior, apesar de que o som meio digital que a banda empregou em seus álbuns daquele período e tentou fugir disso nos últimos anos, sempre me deixou um pouco chateado. Seria muito bom ouvir um álbum do Destruction com uma gravação analógica como nos anos 80. Enfim, o trabalho tenta se diversificar um pouco, mas acaba permanecendo um som típico dos caras. O início de "The Calm Before The Storm" e sua estrutura mais clássica é um diferencial bem planejado e ficou legal. Já a participação de 1 milhão de outros artistas na música "The Alliance of Hellhoundz" soou forçada e meio bagunçada. Talvez Tobias Sammet, que também é alemão, pudesse dar uma forcinha a Schmier sobre como colocar vários vocalistas em um projeto de forma organizada, hehe. Mas nesta faixa temos a participação ilustre de grandes nomes como o finado Paul Di'Anno, Biff Byford do Saxon, a rainha Doro Pesch, Shagrath do Dimmu Borgir (aehhh), Björn Strid do Soilwork, Messiah Marcolin do Candlemass, Mark Osegueda do Death Angel e Peavy do Rage. Uma de minhas músicas preferidas do álbum é "The Defiance Will Remain", com uma pegada elétrica e riffs rápidos. Outra bem legal é "Under Surveillance" com uma base mais quebrada bem thash e refrão forte. Mike Sifringer conservava seu pulso forte para palhetar as 6 cordas e Marc Reign em seu segundo álbum de estúdio mostrando que não era só no metal extremo que ele se destacava. 

 

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