Dia 29 de Maio de 2000. A data mais esperada para milhares de fãs do Iron Maiden ao redor do mundo. O retorno do frontman favorito da maioria dos fãs, após 8 anos se dedicando à sua carreira solo, Bruce Dickinson retornava na condição de reintegrar também o guitarrista Adrian Smith, e pela primeira vez a donzela teria 3 guitarristas em sua formação. E isso tudo elevou a expectativa de ouvir Brave New World a um patamar incrível. Inclusive aqueles que juraram de pés juntos nunca mais darem outra chance à banda. Pois bem, começando pela arte da capa em que nosso adorado Eddie de Derek Riggs aparece sob a forma de uma nuvem sob uma cidade futurista criada por outro artista, Steve Stone, e baseada no romance Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley, lançado em 1932 e considerado um dos maiores romances da literatura britânica. O álbum foi gravado no Guillaume Tell Studios da França e mixado no Sterling Studio de Nova York e traz uma sonoridade menos clean se o compararmos a Fear Of The Dark de 1992. O lado mais progressivo da banda também aflorou neste álbum, com canções extensas e cheias de variações, trazendo belos Oh Oh Ohs em corais perfeitos para ecoar pelas arenas onde a banda se apresentaria, como vemos de cara no final de The Wicker Man, faixa de abertura que ganhou vídeo oficial.
Temos em Brave New World um trabalho bem coeso, em que todas as faixas estão no mesmo nível, dando gosto de ouví-lo do início ao fim, mas inegável que Blood Brothers tenha conquistado de cara sua legião de fãs, com seu refrão ao qual qualquer pessoa pode se associar independente de conhecer a história do livro. Cinco álbuns foram lançados com esta formação desde então e uma coisa é clara. Brave New World é o melhor deles. Porque a banda precisava se recolocar no posto de maior representante do Metal Tradicional do planeta e provar que após todas as feridas ainda sangrando nos últimos 8 anos, seja pelo rompimento ou a pouca aceitação de Blaze nas vozes, a banda ainda poderia ser o gigante implacável que sempre foi. Não importa se de lá pra cá foram necessárias tunês de aniversário tocando clássicos dos anos 80 na íntegra para manter o nome em alta. Brave New World foi essencial para isso acontecer. Se ele falhasse, talvez não teríamos mais a banda nos agraciando com sua música indispensável.
São 20 anos deste marco que, certamente aos 40, será lembrado ainda de forma mais irrefutável.
Temos em Brave New World um trabalho bem coeso, em que todas as faixas estão no mesmo nível, dando gosto de ouví-lo do início ao fim, mas inegável que Blood Brothers tenha conquistado de cara sua legião de fãs, com seu refrão ao qual qualquer pessoa pode se associar independente de conhecer a história do livro. Cinco álbuns foram lançados com esta formação desde então e uma coisa é clara. Brave New World é o melhor deles. Porque a banda precisava se recolocar no posto de maior representante do Metal Tradicional do planeta e provar que após todas as feridas ainda sangrando nos últimos 8 anos, seja pelo rompimento ou a pouca aceitação de Blaze nas vozes, a banda ainda poderia ser o gigante implacável que sempre foi. Não importa se de lá pra cá foram necessárias tunês de aniversário tocando clássicos dos anos 80 na íntegra para manter o nome em alta. Brave New World foi essencial para isso acontecer. Se ele falhasse, talvez não teríamos mais a banda nos agraciando com sua música indispensável.
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