Os gaúchos do Distraught chegavam a seu segundo álbum em 2001 com o poderoso Infinite Abyssal, um Thrash Metal vigoroso, com muitas quebradas técnicas e vocais urrados do gigante André Meyer. Todo line up foi alterado em relação ao debut "Nervous System", além da adição de outra guitarra, sendo os donos dos riffs muito bem executados Ricardo Silveira e Marcos Machado, e a cozinha segura com o baixista Gustavo Stuepp e o batera Éverton Krentz, que hoje está no conceituado e tradicional Panic, porém a bateria foi executada pelo antigo baterista Tiago Oliveira, fica-se registrado. Com arte abstrata criada por Rodrigo Cruz, o álbum é nervoso do início ao fim, mas aqui e ali carrega detalhes bem interessantes, como aquele segundo solo de "Antibiotic Tendence" que chega na fronteira do oriental e ficou lindo. De início poderíamos citar como destaques as faixas "Umbral", "Removing The Rubbish" e a poderosa "Tufão", pois são aquelas que te fisgam de imediato, mas como não colocar "Science, Phylosophy and Religion" e a épica "Slaves of Creed" no pacote, com suas mudanças de andamento ferradas e um grande trabalho nas batidas? A pedrada faixa título ainda tem como detalhe a terceira estrofe em duas línguas, inglês e latim, sendo que a passagem em latim foi transcrita para a contracapa do trabalho, e é a música com mais quebras complexas, com um solo de guitarra maravilhoso e baixo e bateria dando o recado. 20 anos e muito atual, este é Inifinite Abyssal.
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