A produção dos dois primeiros álbuns do Testament é uma merda! Eis uma frase (para alguns, injusta) que justifica o lançamento de "First Strike Still Deadly" quase 15 anos após o debut. Mesmo com produções abaixo da média, os álbuns "The Lagacy" e "The New Order" estão recheados de clássicos que levaram o Testament ao nível mais alto do Thrash Metal mundial então, nada mais justo que algumas canções obrigatórias ganhassem versões que não te irritassem pelas guitarras agudas demais. Você pode dizer que estas músicas não precisavam ser regravadas mas a turma de Chuck não estragou nada, apenas deu uma nova roupagem (menos extrema e mais lenta eu concordo) ao Thrash visceral de outrora, mas possibilitou que você as ouvisse com mais sobriedade. E elas estão da forma que a banda as toca ao vivo por todos estes anos, então, ainda são muito honestas. Entre ouvir "Disciples of the Watch" no "The New Order", neste "First Strike..." ou no "Live in London" eu fico com a versão ao vivo que é destruidora e se aproxima mais da regravação. Enfim, um álbum controverso recheado de clássicos, (concordo que o início de "The Preacher" ficou horroroso aqui) que te dá a opção de ouvir somente o original, mas que também pode te fazer ouvir as duas versões (sendo que no caso do álbum resenhado você poderá colocar o som no máximo sem risco de não conseguir entender nada do que está sendo tocado). Impossível indicar destaques num "best of", mas neste caso, ouvir "Alone In The Dark" e "Reign Of Terror" cantadas pelo vocalista Steve "Zetro" Souza (Exodus e Hatriot) que integrou a banda quando ainda se chamava The Legacy, é um diferencial extraordinário.
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