Conversando estes dias com meu amigo Bruno, guitarrista da banda Pullverizer, falávamos do Running Wild da Alemanha, mais especificamente do álbum "The Brotherhood", que completa 20 anos, e é notório para todos que a banda de Rolf Kasparek não se tornou tão grande quanto um Grave Digger ou um Saxon, devido aos problemas com sua antiga gravadora, a Noise Records, que limitava a divulgação da banda em diversas partes do mundo, pois a qualidade que o time comandado por Rolf ao longo da história sempre cravou em álbuns de relevância na cena metal é nítida, com seu Heavy Metal às vezes acelerado ao ponto Speed, às vezes com aquele peso e charme que tem o Power. Mas é uma banda que você reconhece à primeira audição após apertar o play. O álbum é o décimo terceiro da carreira e traz alguns clássicos em seu repertório, e a banda se completa com Peter Pichl no baixo e backing vocals e Ângelo Sasso na bateria. Aí temos uma pequena polêmica, pois reza a história que este play foi gravado com bateria programada e Sasso, que segundo Rolf era um músico que não queria ter ser nome real creditado e morreu de ataque cardíaco em 2007, era um personagem tão fictício quanto os piratas das letras do Running Wild. Como esta não é uma resenha investigativa, ficaremos com a versão de Rolf, e que Sasso esteja em um bom lugar. Há duas faixas neste trabalho que merecem ser citadas, as fenomenais "Soulstrippers" e "Dr. Horror" com seu riff contínuo e batida hipnótica, além do refrão grudento com a voz singular de Rolf. Mas estes dois destaques merecem nota máxima enquanto as demais ficam à distância de meio ponto apenas. Pois num álbum em que até a instrumental "Siberian Winter" se destaca, o que mais você quer? Só resta ouvir no talo!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário