Enfim o monstro George Corpsegrinder Fisher empatava em número de álbuns de estúdio com seu antecessor, Chris Barners, e a banda lançava um álbum tão destruidor que enfim as viúvas do ex-vocalista não tinham mais do que chorar. A linda capa (e censurada em vários países) traz nossos amados e repugnantes cadáveres se banqueteando num baita churrasco (ou seria um sushi humano?). Gore Obsessed é brutal de ponta a cabeça e tem uma produção sensacional de Neil Kernon, fazendo da massa sonora do Cannibal Corpse um paredão impenetrável e totalmente coerente com uma banda que atingiu o ponto mais alto que o famigerado death metal poderia alcançar. Além da guturalidade invejável de Fisher, que é um frontman de responsa nos palcos, temos Jack O'Brien e Jack Owen mandando riffs insanos atrás de riffs mortais. Tente não vomitar de prazer ouvindo a espetacular "Pit of Zombies", uma das melhores músicas da carreira destes loucos. A cozinha com Alex Webster no baixo e Paul Mazurkiewics na batera é como um exército medieval abrindo caminho a machadadas. "Dormant Bodies Bursting" tem uns breaking downs tão fudidos que em apenas 02 minutos ela é capaz de botar uma casa de shows abaixo. Outros grandes momentos do álbum são a porrada seminal "Compelled To Lacerate", as duas faixas curtas de abertura, "Savage Butchery" e "Hatchet To The Head", o final raivoso de "Grotesque" com Fisher urrando de forma esplendorosa "Did I Kill Them" repetidas vezes, e a versão ultra, mega hiper desgracenta de boa para "No Remorse" do Metallica, que na versão do Cannibal ficou "quase" melhor que a original, hehe!!! Vinte aninhos engrossando pescoços pelo mundo.
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