domingo, 13 de março de 2022

20 anos de Assembly do Theatre of Tragedy!!!


Muitas boas bandas acrescentaram elementos eletrônicos em sua música, como Crematory, Tiamat e Paradise Lost, mas o que o Theatre of Tragedy fez foi muito além do simples acréscimo. Foi como se a lagarta tivesse se transformado em borboleta. Ainda temos um ou outro momento com mais ênfase na guitarra, como em "Episode", mas é muito pouco para uma banda que encabeçou o estilo A Bela e a Fera o qual milhares de bandas no mundo todo se espelharam e foram formadas. Para você que não acompanhou a trajetória do Theatre of Tragedy e adora cinema, imagine que a banda fazia música para a trilha sonora de filmes como Drácula de Bram Stoker e passou a fazer música para Blade Runner. A voz de Liv Kristine ainda é a maior atração mas Raymond não pode ser identificado nem pelo que ele fez em Aégis, quando introduziu os vocais limpos, pois aqui sua voz se limita a preencher espaços e muitas vezes ainda carregada de efeitos. Pra não falar que citamos apenas "Episode" nesta resenha, temos a faixa que encerra o play, chamada "Motion", que não tem nada de guitarra, mas pelo menos apresenta Kristine cantando com certo erotismo num ritmo sensual. Com certeza um álbum que não seria resenhado numa página chamada Metal e Loucuras se não fosse a importância regressa da banda. Preferimos a lagarta!
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário