quarta-feira, 12 de abril de 2023

20 anos de Figure Number Five do Soilwork!!!


Para aproveitar o bom momento iniciado em "Natural Born Chaos", que pela primeira vez teve suporte da poderosa Nuclear Blast, o Soilwork cravou depois de 1 ano o álbum "Figure Number Five", que completa 20 anos neste mês e como propõe o título, é o 5º trabalho dos suecos. A arte da capa desta vez tem o preto como base, ao contrário do branco interior, e mais uma vez se saiu bem, apesar de não conseguir entender muito o que significa, mas imagino que tenha algo a ver com tempo e direção (relógios e bússolas), mas vai saber! O início com "Rejection Role" mostra uma música com muita melodia, algumas partes com efeitos ruins nos vocais e um refrão, que se não foi feito para cantar junto, foi para ser lembrado. "Overload" já começa com Strid berrando de forma bem melhor, mesmo que os vocais limpos se façam presentes no refrão. Percebemos que os teclados soam industriais, e esta é uma marca deste trabalho, para o bem ou para o mal. A faixa título mostra uma variação vocal extrema maior, com quase guturais se saindo muito bem e rasgados sofríveis, mas a música tem um riff legal. Talvez o maior problema deste álbum é o pouco peso. As guitarras não entregam aquilo que um 'headbanger' espera, e escorregam para um lado mais pop do rock pesado, mesmo que ainda assim não tenham aquele apelo comercial para figurarem em FMs. A faixa "Light the Torch", mesmo não sendo muito brilhante, ganhou um vídeo clipe, que juro que tentei entender com todas aquelas criaturas estranhas e cabeças de balde, mas a letra não se associa muito. Para quem quer algo ainda mais melódico, "Departure Plan" é uma boa pedida. Algo que senti falta neste trabalho também foram os solos memoráveis que a banda geralmente mandava em trabalhos anteriores, e não tiveram sua devida atenção. Resumindo, FNF não é o melhor trabalho do Soilwork, mas tem alguns bons momentos.

 

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