terça-feira, 4 de março de 2025

20 anos de Arrival of the Carnivore do Nocturnal!


Depois de uma caralhada de lançamentos desde sua formação em 2000, a banda Nocturnal da Alemanha chegava a seu primeiro álbum full, através do selo "From Beyond Productions", o esporrento "Arrival of the Carnivore". Praticando um "Black/Thrash" bem na linha inicial das famosas bandas de thrash oitentista de seu país natal, principalmente Sodom e Kreator, o Nocturnal consegue ser um pouco mais carniceiro que seus antecessores, porém sem a mesma capacidade de imprimir aquele algo a mais que torna suas músicas distinguíveis e memoráveis. Mas isso não é um empecilho quando você deseja apenas bater cabeça nos porões abandonados do underground. Após uma intro (Coven of Darkness) que começa com um som de águas correndo dentro de alguma caverna escura, temos "Temples of Sin" com andamentos medianos, e um de seus riffs chupado de Rainning Blood do Slayer e lá pela metade emenda um riff novo que começa sem bateria, que ficou bem diversificado. O legal de se ouvir e o motivo do Nocturnal ter chamado atenção de vários bangers esparramados pelo globo, é a rifferama constante em todas as músicas e o contrário de algumas bandas do estilo que criam um riff repetitivo em cada música. Depois temos "Satanic Oath" e "Preventive War", duas faixas na casa dos 2 minutos, rápidas e rasteiras, com aquela ideia punk que o black/thrash prega. Já ""Burn This Town" traz o diferencial dos vocais cantados (?) em coro e como bônus podemos ouvir o baixo pela primeira vez (hehe). Aí temos uma sequência de bate estacas com "War of Spirits", "Merciless Murder", "Victorius Night" e destaque para os ótimos riffs thrash de "Nuclear Strike". O play fecha com a mais trabalhada "Awakening The Curse of Souls", uma música mais arrastada numa tentativa de soar épica e mostrar que a banda tinha talento para montar um arsenal mais diferenciado para os próximos lançamentos. A arte da capa traz aquele bodão forte segurando um esqueleto e vários ossos ao fundo em tons verde e escuro e os membros que gravaram o petardo foram Mayhem nos vocais, Avenger na guitarra e único membro que permanece até os dias de hoje, Vomitor no baixo e Hellbastard na bateria.

 

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