Do Underground para o mundo, eis a melhor definição para esta obra alucinada do Black Metal em relação aos seus criadores, que a partir de 1998 chegaram aos ouvidos de muitos que se tornariam fãs devotos, principalmente aos adeptos do Symphonic Black, de melodia e vampirismo. Começando pela belíssima arte de capa trazendo uma interpretação da famosa condessa Elizabeth Bathory em uma banheira cheia de sangue e o trocadilho do título com a clássica obra literária da Dama de Villeneuve, a banda inglesa começava a viver seu auge com Cruety And The Beast, sendo destaque em várias publicações pelo mundo, participando de festivais e colecionando também muitos haters radicais puristas apreciadores do Black norueguês e toda sua rispidez. Com o icônico Dani Filth nos vocais, Stuart e Gian nas guitarras, Robin Grave no baixo, Nicholas Barker destruindo na bateria e Lecter nos teclados, músicos que despejaram nuances enigmáticas e camadas de atmosferas sombrias, fazendo do álbum uma trilha perfeita para aquele filme de vampiros apocalíptico que você mais ama, através de temas como Cruelty Brought Thee Orchids, Beneath the Howling Stars, a maravilhosa Desire in Violent Overture e Lustmord and Wargasm, apenas alguns exemplos da destruição sanguinária desenvolvida por eles. 20 anos depois e ainda atual.
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