O terceiro álbum da maior banda de power metal melódico do Brasil representou o fim de uma era, quando André Matos (vocal e teclados), Ricardo Confessori (bateria) e Luis Mariutti (baixo) romperam com a banda e deram lugar a Edu Falashi, Aquiles Priester e Felipe Andreoli respectivamente. Fireworks talvez seja o álbum mais progressivo da primeira fase, onde o teclado está bem evidente, o que faz do álbum um típico trabalho de metal melódico. Portanto se você é fã daquela veia mais Heavy Metal com guitarras bem pesadas e vocais estratosféricos e rasgados com certeza você não curte o CD. Mas se for daqueles que se impressiona com melodias bem colocadas, especialmente nas vozes, onde a suavidade te faz viajar literalmente (ouça a bela Lisbon e diga se estou errado) este é o trabalho certo. Outros destaques vão para Metal Icarus, com solos muito bem encaixados e um final mais rasgado que, diga-se de passagem, deveria ter sido mais explorado no disco, as bases de guitarras mais rock 'n roll de Paradise, a mais pesada Extreme Dream com um trabalho de bateria bem legal dando suporte aos solos, Gentle Change com uma bela passagem de piano na metade e Speed, a mais Power Metal de Fireworks.
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