domingo, 2 de setembro de 2018

20 anos de Stigmata do Arch Enemy






A Suécia é tradicionalmente o país com uma quantidade de bandas impressionante que atingem uma legião de fãs pelo mundo. E o Gothenburg Sound (que após pular as fronteiras recebeu o famigerado nome de Death Metal Melódico) talvez seja o estilo de metal mais peculiar ao país, já que nasceu naquelas terras através do visceral At The Gates. E em 1995 após deixar o Carcass, Michael Amott e seu irmão Christopher Amott, ambos nas 6 cordas, criaram o Arch Enemy, banda que carrega as características dos suecos do Entombed, um dos precursores do Death Metal sueco (outro importante movimento mundial), principalmente na semelhança dos vocais de Johan Liiva com LG Petrov, e a melodia agressiva de At The Gates e Dark Tranquility. Tudo isso antes de se tornar o fenômeno mundial com a entrada de Angela Gossow mais à frente. Mas Stigmata e a fase Liiva tem seguidores fiéis. A cadenciada Tears of The Dead com bases cadenciadas e uma leve camada de teclados ao fundo, além de um maravilhoso solo de guitarra é uma das melhores músicas desta fase e o vocal lembra muito também o ótimo Dave Ingram no Benediction. Que música sensacional para quem quiser começar a conhecer os trabalhos antigos do Arch Enemy sem se prender ao som mais intrincado que a banda faz hoje. Black Earth é uma das mais pesadas do trabalho e leva o nome do debut dos suecos. Outros destaques vão para a abertura com Beast Of Man e a saideira com a longa Bridge of Destiny. Completavam o time Martin Bengtsson no baixo e Peter Wildoer na bateria. Uma curiosidade, quem gravou a bateria na música Beast Of Man foi Daniel Erlandsson, contratado para gravar o primeiro álbum da banda e que ficaria com Amott em definitivo a partir do 3º álbum. Esta música foi apresentada à gravadora por Michael ao apagar das luzes e acabou sendo escolhida a faixa de trabalho de Stigmata.

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