A capa do 8º disco de estúdio dos alemães do Tankard é horrível, porém o som é nervoso. Começando com a violenta Serial Killer a thrasheira come solta com riffs velozes e letra polêmica. Com um refrão bem legal e título bem estranho a http://www.planetwide-suicide.com (é este nome mesmo) mostra que 20 anos atrás os caras já estavam antenados na loucura da internet. Queen of Hearts detona aquele peso absurdo que impele nossos pescoços a jogar a cabeça para frente e para trás. E quando você ouve U.R.B. acaba esquecendo que está rolando um play de Thrash e mergulha totalmente no Punk com o humor negro de sempre dos beberrões, como: "Que dia, que dia, que dia, que dia. A vida é ótima quando o cemitério é a sua casa". A verdade é que desde que estreou no mercado fonográfico com Zombie Attack em 1986, Disco Destroyer representa o maior período sem um álbum de estúdio até então (3 anos), o que viria a se repetir mais uma vez apenas em 2017. Portanto os caras estavam sedentos por Thrash (e cerveja como sempre). Ouçam que refrão legal tem Tankard Roach Motel. E enquanto seus irmãos mais famosos estavam meio perdidos, o Kreator naquela fase experimental gothic/industrial e o Destruction sem seu líder Schmier e 8 anos sem um álbum, o Tankard manteve a fama do Thrash alemão no hall dos melhores do mundo ao lado dos americanos. Vida longa ao Tankard.
Nenhum comentário:
Postar um comentário