Formado em 1983 após 2 anos se apresentando como Shellshock o Dark Angel se tornou um ícone do Thrash Metal americano. Em 1985 lançaram seu debut We Have Arrived com Don Doty nos vocais, Eric Meyer e Jim Durkin nas guitarras, Rob Yahn no baixo e Jack Schwartz na bateria. Apesar do som cru a pegada da banda já mostrava que eles vieram para ser uma das forças do movimento encabeçado por Metallica e Slayer. E falando em Slayer o Dark Angel muitas vezes foi acusado de ser uma cópia da banda de Kerry King, principalmente após o 2º e ótimo álbum Darkness Descends de 1986, um clássico absoluto do estilo e que como mudança na formação teve a entrada do monstro Gene Hoglan,um dos bateristas mais técnicos e brutais desta terra, hoje destruindo na bateria do Testament. Músicas como Merciless Death e seu refrão inconfundível, Death Is Certain (Life Is Not) com a mesma pegada de Show No Mercy e Perish In Flames (quase um Death Metal a la Morbid Angel) continuam triturando pescoços mundo afora. Três anos se passaram e Leave Scars, melhor produzido que os anteriores foi lançado, agora com Ron Rinehart nos vocais e Mike Gonzalez no baixo. A velocidade continuou em faixas como The Death of Innocence, Never to Rise Again e a pesada Older than Time Itself. Até o cover improvável Immigrant Song do Led Zeppelin ficou legal com os agudos de Rinehart. Em 1991 o Dark Angel lançou até aqui seu quarto e último álbum de estúdio, o Time Does Not Heal com Brett Eriksen substituindo Durkin na guitarra. Com um som mais técnico, cheio de levadas difíceis e faixas bem longas este é mais um álbum ofuscado pelo Grunge que tomava conta do cenário na época. De lá pra cá a banda sofreu algumas paradas e teve reuniões mas ainda tem um futuro incerto.
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