Os suecos do Siebenbürgen não pisaram no freio após o sucesso de Delictum, lançado em 2.000 e no ano seguinte já emplacaram o excelente Plagued Be Thy Angel, ainda pela Napalm Records. Com um melodic black metal incorporando cada vez mais elementos death e góticos, a banda fazia seu som extremo se tornar quase acessível, devido a riqueza de melodias. A faixa título traz velocidade e riffs certeiros, ao passo que "Destination Supremacy" prima pela cadência e a beleza das vozes femininas de Kicki Höijertz, que agora não são mais o destaque absoluto do disco, uma vez que aquele estilo que pouco mudava em Delictum, agora está mais diversificado, dando vida e alma às músicas, fazendo com que elas soem diferentes umas das outras, mesmo que num mesmo caminho.Você ouve uma música como "Father of All Lies" e percebe riffs de guitarras que nada se parecem com Black Metal, além de, inclusive, colocarem a banda na mesma fileira de fãs que curtem bandas como o Agathodaimon da Alemanha. A capa é bela e quase apelativa, ao trazer um anjo feminino nu, mas de acordo com o título do álbum. E por falar em anjo, "Angelic" é uma das melhores músicas do trabalho, alternando partes cadenciadas com coral feminino e outras bem malvadas, com riffs instigantes e uma bateria a contento. Podemos citar "Skändat Sinne" também como um dos destaques devido à melodia dark das guitarras, os riffs de "The Roses Bleed At Night" com influências do melodic death sueco e a estrutura quase Heavy Metal de "As Black as a Midnight Heart". Edições especiais saíram com um bônus, a fraquíssima "Jawbreaker" do Judas Priest, que não chegou aos pés de Animal (Fuck Like a Beast) do W.A.S.P. no álbum anterior.
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