sábado, 4 de setembro de 2021

20 anos de Mornind Star do Entombed!!!

 


Os suecos do Entombed se jogaram no Death'n Roll em "Same Difference" e ensaiaram um retorno ao Death Metal em "Uprising" de 2000, mas foi em "Morning Star" mesmo que o metal da morte voltou a reinar na música extrema da banda. A capa imita um vitral de igreja, mas para quem olhar os detalhes verá que os anjos são meio bovinos e a santa faz um sinal conhecido dos headbangers com as mãos. O trabalho é aberto com "Chief Rebel Angel" e de cara podemos ouvir que a velha porrada estava de volta. Os vocais de Petrov (R.I.P.) estão muito bem, com menos sujeira que no trabalho anterior, mas ainda em grande forma, e as guitarras de Alex Hellid e Uffe Cederlund um pouco mais polidas em se tratando do tradicional death sueco em modo serra elétrica. Morning Star é um álbum mais limpo na produção, mas ainda assim tem a alma grotesca que o estilo pede. A cozinha com Sandström no baixo e Stjärnvind na bateria não faz muita firula, mas trabalha em favor da música, mesmo que possamos destacar algumas passagens mais intrincadas como em "Young Man Nihilist", uma das mais rápidas do play. O primeiro grande destaque do álbum é "Bringer of Light", onde o peso dita as regras e "Out of Heaven" com vocalizações diferentes e muito bem feitas. "Year One Now" é uma porrada na testa com menos de 2 minutos que te joga no mosh sem piedade, enquanto "Fractures" tem uma pegada midtempo com outra grande interpretação de Petrov, com certeza um dos maiores vocalistas de música suja e extrema que já pisaram na terra. Esta faixa também dá uma ênfase esmagadora para o baixo e um bom solo de guitarra! O trabalho, que tem apenas 37 minutos termina com a ótima "Mental Twin", e um gostinho de filho pródigo enfim festejando nos braços do pai mais uma vez!

Nenhum comentário:

Postar um comentário