domingo, 28 de janeiro de 2024

20 anos de Tempo of the Damned do Exodus!!!


12 anos sem lançar um novo álbum e o que poderíamos esperar dos thrashers americanos do Exodus? Em minha opinião, um Exodus melhor. A começar pela excelente arte da capa, criada pela artista polonesa Jowita Peruzzi, com aquele carinha tocando um órgão, ao que parece no inferno, com vários corpos moribundos logo abaixo. O trabalho começa com duas faixas impecáveis, com agressividade escorrendo pelos poros, "Scar Spangled Banner" e "War Is My Shepperd", que ganhou video clipe e é uma das melhores músicas que o Exodus já gravou. Temos que destacar o trabalho de bateria de Tom Hunting, com viradas super rápidas e o solo de guitarra de Rick Hunolt, perfeito. Na sequência temos uma faixa com mais peso e groove, a ótima "Blacklist", com uma interpretação ferrada de Steve Souza. "Shroud of Urine" é outra música muito boa, com riffs cavalgados e vocais mais rasgados, e letra pouco religiosa. "Forward March" é a faixa mais extensa, com quase oito minutos, e mesmo que não tenha riffs à altura das faixas anteriores, ainda apresenta ótimos solos de guitarras e um vocal quase hardcore. Tudo bem que a segunda metade do play não seja tão brilhante quanto a primeira, de cara com "Culling the Herd" que é a faixa mais fraca do trabalho, e melhora com "Sealed With a Fist" e sua letra de esposa vingativa. "Throwing Down" já temos uma ênfase maior no baixo de Jack Gibson e alguns vocais menos agressivos. "Impaler" começa com uma pegada mais hardcore americano e logo descamba para a violência com riffs bem agressivos e baixo estalando. E o álbum fecha com a faixa título, "Tempo of the Damned", outra faixa com muita brutalidade. Um bom recomeço para a banda do guitarrista Gary Holt.

 

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