sexta-feira, 7 de junho de 2024

20 anos de Revolution do Crematory!!!


Eu vou entender se você rolar rapidamente seu feed ao ver esta imagem em nossa página, afinal o Metal e Loucuras provavelmente tem um bocado de seguidores com as almas voltadas para o mais puro metal. Mas precisamos resenhar "Revolution", o oitavo álbum dos alemães do Crematory por alguns motivos que explicarei agora. Primeiro porque a banda construiu seu legado praticando um death doom sensacional, com uma guitarra super pesada, vocais guturais urrados através das catacumbas mais profundas e músicas empolgantes e mórbidas, e mesmo que tenha mudado drasticamente seu som com o passar dos anos, se manteve arrastando fãs por aí com uma extensa discografia. Segundo, que mesmo sendo "Revolution" um trabalho extremamente gótico com muitas influências eletrônicas, ele ainda agrada bastante, além de ter muito peso e vocais extremos. E terceiro, porque eu gosto desta banda pra caraca. Ok, não sou aquele cara que ouve tudo que eles gravaram, mas consigo gostar muito mais da fase gótica de Crematory do que da mesma fase de Paradise Lost e Moonspell, outras bandas que também estão muito presentes em minha formação metálica. Os vocais limpos de Matthias Hechler neste trabalho lembram muito os vocais limpos de Tomi Joutsen do Amorphis, o que por si só já é um ponto positivo poderoso. Esqueça a introdução "Resurrection" que é horrível e pule direto para a faixa "Wack Up". Mas vá de mente aberta caso não conheça a obra, e se faça um favor. Tudo bem, eu também tive uma fase nos anos 90 em que não ouvia nada menos extremo que Deicide, e se você está nessa fase, ao menos guarde esta resenha para daqui a 20 anos. Tem 2 músicas que acho imprescindíveis neste trabalho, que são "Greed", faixa de promoção do disco, com um som de teclados de Katrin simplesmente perfeito, além de passar uma energia techno surpreendente. Permita-me indicar este vídeo clipe. A outra faixa que deve ser escutada é "Solitary Psycho" com vozes limpas muito bem encaixadas. Mas o vocalista gutural e um dos fundadores da banda Felix Stass manda muito bem por todo o álbum, mas faz um trabalho excepcional na faixa "Human Blood", uma das mais pesadas do play. Para finalizar devo salientar que "Revolution" é aquele álbum que eu peguei para resenhar torcendo o nariz, mas que não consegui tirar do play mesmo depois da resenha pronta, e ainda repeti algumas músicas. Nada como alguns muitos anos de abertura de mente.

 

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