A banda Argentum (prata em latim) mescla Black e Doom metal e é proveniente do México. Pouco conhecida no Brasil, seus 2 álbuns de estúdio nunca foram lançados por aqui, assim como a maioria dos bons grupos abaixo dos EUA. Considerada cult por aqui, seus seguidores lutam para conseguir material físico, mas Stigma Mortuorum talvez ainda seja encontrado para importar, visto que foi relançado em 2017 pela mexicana Azermedoth. O som é arrastado, com raros lampejos de velocidade comedida, como em "Descensus Nigram part II (Nocternarum). Assim como no debut, os vocais cavernosos de Khabee (hoje no Rex Defunctis), são um diferencial, e vez ou outra também aparecem de forma limpa e bem característica da banda, já utilizada no clássico "Ad Interitum Funebrarum". Já deu para perceber que a banda usa e abusa do latim em seus títulos, não? Neste álbum a presença dos teclados também está mais forte, além das guitarras, pois neste play o Argentum conta com 2 guitarristas. Com uma bela arte de capa que, assim como no debut, foi alterada no relançamento e ficou com o logo da banda maior e mais visível, uma vez que nesta versão ele está bem tímido no canto direito. Para quem curte som arrastado, mórbido, com teclados, o Argentum é um prato cheio. Não espere técnica nem pompa. Argentum é o famoso tosco bem trabalhado, se é que vocês me entendem. A banda está parada com disputa pelo nome na justiça, mas ano passado lançou um single chamado "Umbradiabolus", o que pode ser considerado uma esperança de que novos petardos estejam por vir.
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