Em "The Crusher" os vikings do Amon Amarth mantiveram a mesma formação que gravou o álbum anterior e isso deu força ao grupo para compor um trabalho mais coeso. O play abre com a brutal "Bastads of a Lying Breed" onde a pancadaria come solta e os vocais de Johan Hegg estão bem rasgados e agressivos. Já em "Masters of War" encontramos guturais e uma faixa mais pesada. A arte da capa traz novamente a característica de tons amarelos (fogo), vermelho e marron, e um viking de bigodes com trancinhas com cara de fã do Manowar. Um dos grandes destaques é "As Long As The Raven Flies" que, apesar da letra curta e incompreensível, tem melodias grandiosas e épicas, com as guitarras bem criativas. Outro grande momento vem com "Annihilation of Hammerfest", onde o instrumental inicial lembra os mestres do Immortal em álbuns como "Songs Of Northern Darkness" e "At The Heart Of Winter", além de apresentar o melhor solo de guitarra do álbum e um solo bem curto que deveria se extender, mas... O Amon Amarth surgiu como um terremoto na virada do milênio e influenciou muitas bandas com a melodia embutida no Death Metal. Claro que isso não era mais novidade, mas a banda deu um fôlego grande à nova onda, fazendo bandas como In Flames parecerem clean demais para o rótulo, além das apresentações fenomenais que aguçavam a curiosidade dos fãs acerca dos navios vikings e lutas na cenografia. E "The Crusher" foi um dos responsáveis pelo crescimento da banda, mesmo sem nenhum hit.
Nenhum comentário:
Postar um comentário