Chamemos apenas de Rhapsody, pois em 2001 era o nome da banda italiana. Um dos pilares do symphonic metal, com grande carga de melodia e uma música sempre comparada a trilhas sonoras de cinema, eles chegavam a seu quarto álbum. Amado por muitos e odiado por alguns fãs mais radicais do Heavy Metal, o Rhapsody colocava a Itália no mapa dos grandes do metal, atraindo olhares para outros gêneros metálicos que começavam a despontar, como o Lacuna Coil. Este álbum é um pouco econômico, mesmo que passe dos 40 minutos, temos apenas 5 músicas com letras (as outras 2 são instrumentais). A faixa título carrega todas as prerrogativas inerentes à banda, mesmo que possamos perceber um avanço nas orquestrações, ocupando mais espaço que o heavy metal em si. Não é uma música que ficou registrada como um grande clássico, como podemos encontrar nos álbuns anteriores, mas vale a pena a audição. Após a bela instrumental "Deadly Omen" temos uma longa faixa chamada "Queen of the Dark Horizons" com corais femininos no início (que duram quase 3 minutos) mas que chama a atenção quando Fabio Lioni abre a boca. Sua voz é única e uma marca registrada para o estilo. Esta música é um espetáculo à parte, com direito a coral em italiano no refrão e interpretação sensacional nos vocais, além de uma letra bem mais obscura sobre bruxaria e não dragões, mesmo que faça parte da história criada pela banda e permeia seus álbuns.. Alessandro Lotta (baixo), Alex Staropoli (teclados) e Luca Turilli (guitarra) se fazem presentes a todo momento, mas aquela passagem aos 10 minutos com solos de Turilli e Staropoli, com o baixo fazendo a camada, ficou linda. Ouça as demais faixas, caso ainda não conheça este trabalho e sinta a magia por trás de uma banda que estourou, mas que após alguns anos ficou maculada por brigas internas. O início de "The Wizard's Last Rhymes" parece o anúncio de uma batalha. Pegue sua espada e aumente o volume!
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