sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

20 anos de Depression do GenocÍdio!!!

 


No álbum "Posthumous" o Genocídio de São Paulo ousou ao incorporar o gótico ao seu death metal, e forjou um dos melhores álbuns do nosso cenário. Porém depois no "One of Them..." exagerou no quesito "gothic" e gravou um álbum meio fora da curva, que desagradou os fãs mais tradicionais não abertos a mudanças drásticas. "Rebellion" veio 03 anos depois não se sabe se para consertar a história, ou se os caras voltaram mais zangados mesmo. Pela arte da capa percebe-se que ao menos as teorias prevalecem conforme o trabalho anterior, naquela vibe de que Cristo era um alienígena, e pra quem quiser se aprofundar no assunto é bom dar uma lida na série "Operação Cavalo de Tróia" de J.J. Benitez. "Rebellion" inicia com a faixa título e um riff que lembra os primórdios do metal nacional, como o grande Holocausto em Campo de Extermínio. O vocal de Marcão voltou a ser o guturalíssimo extremo, para alegria geral da nação. A bateria de Alexandre, que só gravou este álbum, é bem variada nos andamentos. A lenda Wanderley Perna gravou guitarras nervosas, e em "Reflection of Down" temos uma música ainda mais rápida que a introdução. "Hidden Army" vem pra oficializar que este é um álbum death metal "old school" como não se ouvia a tempos na discografia da banda. As músicas passam bem rápido, a maioria em torno de 2 minutos e algumas mal chegam a isso. O que serviu para dar uma dinâmica mais agressiva ao play, com o único inconveniente de que o álbum inteiro só dura 21 minutos, tempo de um EP. A bolacha fecha com uma versão para "Social Sterility" do Napalm Death, com participações pra lá de especiais nos backing vocals, de Vítor Rodrigues do Torture Squad, Marcus D'Angelo do Claustrofobia, Alex Chiovitti do Oligarquia e ainda Ciero do estúdio DaTribo e hoje no Oitão, na guitarra e backing vocals. Quer mais? Ouça Rebellion!

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