domingo, 4 de dezembro de 2022

20 anos de The Will to Kill do Malevolent Creation!!!


E o Malevolent Creation que começou a carreira em Nova York e depois se mudou para a Flórida, a casa do death metal americano, lançava seu oitavo álbum de estúdio e novamente com mudanças no line-up. Para a bateria foi recrutado Justin DiPinto (o cara tem sorte de não ser brasileiro) e Kyle Symons estreava como frontman, vindo do "HatePlow", uma espécie de projeto paralelo dos músicos do Malevolent. Tudo bem que eu prefira o finado Brett Hoffmann no posto de vocalista da banda, mas Kyle mostrou que sua voz doentia também poderia conduzir o caos difundido em "The Will to Kill". Como o singelo título propõe, a banda nos entrega um trabalho bem violento, com a bateria do novato Justin arrebentando tudo com bastante eficácia. Os riffs de Phil Fasciana e Rob Barret viajam do death ao thrash sujo e veloz, como podemos ouvir por todo o play mas em especial na ótima "With Murderous Precision", que certamente teve a letra influenciando a arte da capa criada por Travis Smith. Esta faixa tem mudanças de andamento bem equilibrados e "blast beats" no volume certo e constantes. O baixo de Gordon Simms segura a massa sonora com um paredão sólido, deixando os guitarristas à vontade para elaborar seu poder de fogo sem se preocuparem em preencher todos os espaços. Outra faixa excepcional é "Rebirth of Terror", numa pegada bem extrema típica da Flórida e com um dos melhores momentos de Kyle no álbum, e para quem quer um riff com mais groove e peso absurdo, "Divide and Conquer" e sua temática bélica são um prato cheio de sangue e ossos. Os riffs de "Superior Firepower" também devem ser ouvidos com atenção. "The Will to Kill" é uma pedrada e você precisa saber se desviar para não ser atingido em cheio.

 

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