E os vikings do death metal conquistavam cada vez mais espaço e fãs ao redor do mundo com sua música pesada. "Versus the World" é o quarto álbum dos suecos e mais uma vez pela Metal Blade, mostrado uma banda que se tornava mais coesa a cada lançamento. Com mais uma capa utilizando as mesmas cores de sempre, e confundindo os fãs pra variar, temos novamente um viking erguendo sua espada desta vez para atacar aquele globo terrestre que a professora da sua escola girava pra te mostrar os continentes e oceanos. O play abre com uma porrada chamada "Death in Fire" com aqueles elementos corriqueiros que você já conhece na banda. Peso, guitarras com riffs grudentos e pesados, e vocais rosnados e até inteligíveis. Outra que chama bastante a atenção é "Where Silent Gods Stand Guard", num ritmo menos acelerado e com um riff sensacional pra bater cabeça com ou sem elmo. Parece que o Amon havia encontrado a fórmula para sua música e não estava disposto a mudá-la, pois até então, estes três álbuns na sequência são bem regulares e primos. Johan Hegg raramente muda sua forma de cantar, mas quando resolve inventar algo diferente, acaba acertando, como no vocal falado no início de "Thousand Years of Opression". Honestamente, quando uma banda se repete a cada álbum, existe uma tendência de alguns fãs se afastarem, mas há também aqueles que só querem mais do mesmo e morrem de medo de mudanças. Se você chegou a "Versus the World" sem enjoar dos vikings, certamente faz parte do segundo grupo. Destaque ainda para "Bloodshed" com berros vocálicos extremos e empolgantes, te colocando no centro de uma batalha, e a épica "...And Soon the World Will Cease To Be" com ótimas melodias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário