A bela arte criada por Andreas Marschall é um claro retrato das bandas dos anos 90. Já o som do Hate Eternal, banda do produtor e ex-Morbid Angel Erik Rutan, tem muito technical death incorporado em seu brutal death. O som é ultra rápido e para situar os "desconhecidos", pense em nosso querido Krisiun em determinados momentos. A faixa título é um arrasa quarteirão, que com menos de 3 minutos consegue sintetizar tudo aquilo que a banda veio fazer neste mundo. Os vocais de Rutan são guturais ao extremo, mas os backing rasgados e gritados do finado baixista Jared Anderson dão um toque especial nesta faixa, e na encantadora "Chants In Declaration", a melhor do álbum. O baterista Derek Roddy parece ter baquetas no lugar das mãos, tamanha desenvoltura e destruição sonora no instrumento percussivo. Ele praticamente dita a velocidade infernal com que as músicas esmagam o solo e derrubam paredes. O trabalho de Rutan na guitarra serve diretamente o estilo da banda, e passagens monstruosas como ouvimos em "In Spirit (The Power of Mana)" servem para tirarmos o chapéu, enquanto o riff principal de "Powers The Be" mostram uma engenhosidade crua e intrincada que merece respeito. Uma frase que aparece no encarte do álbum diz tudo que se precisa dizer a respeito de "King of All Kings": (Para preservar a integridade deste disco e dos músicos que o gravaram, não houve edição alguma na produção de "King of All Kings". Vamos elevar os padrões de Death Metal). 20 anos de padrões elevados!
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