segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Testament - Brotherhood Of The Snake (2016)





O Testament começou a trilhar sua carreira de sucesso depois da maioria das bandas de sua época como Slayer, Metallica e Anthrax, pois seu primeiro registro saiu em 1987, época em que vários clássicos do estilo já rodavam nas vitrolas do mundo.
Mas é uma banda que na última década lançou verdadeiras pérolas, colocando muitos outros no chinelo. Em uma sequência destruidora, o Testament consegue superar em 2016 seus dois lançamentos anteriores (The Formation Of Damnation de 2008 e Dark Roots Of Earth de 2012). E olha que superar estes álbuns não é tarefa fácil.
A faixa título apresentada no início de setembro em formato de lyric video pela Nuclear Blast já indicava que a banda viria para fragilizar ainda mais os pescoços de uma legião de bangers devotos do thrash metal. Os vocais característicos e inconfundíveis de Chuck Billy mal nos lembra que este monstro indígena já lutou contra um câncer na garganta. Alex Skolnick e Eric Peterson talvez sejam a dupla mais eficiente do thrash da atualidade. Eles podem não ter a fama de um Kerry King por exemplo e individualmente, mas juntos formam uma unidade esmagadora que despeja riffs frenéticos e solos perfeitamente encaixados, vide os dois primeiros minutos de The Pale king. Ainda sobre esta música, impossível não lembrar do clássico The Gathering no refrão cantado por Chuck. Stronghold já começa de um jeito que eu duvido que alguém em sã consciência consiga ficar sem mover a cabeça. Uma das melhores faixas do álbum onde Chuck alterna sua voz thrash com os famosos urros death metal. Uma música para se colocar no repeat umas três vezes antes de continuar a sequência do disco. E o que dizer da cozinha do Testament? Steve DiGiorgio no baixo e Gene Hoglan na bateria só trazem um problema para a banda. Caso eles saiam um dia, conseguir alguém para repetir no palco o que fizeram em estúdio. Ouça o baixo de Seven Seals e diga se Digiorgio é ou não um dos maiores e mais técnicos baixistas do metal. Agora Gene Hoglan com aquelas suas enormes unhas e tocando bateria daquele jeito eu já me convenci faz tempo de que não é desse planeta. Preste atenção no que ele faz em Centuries of Suffering. O cara não se contenta em tocar rápido, ele tem que enfiar um monte de viradas no meio da pancadaria sem mudar o ritmo. Com arte da capa criada por Eliran Kantor (que também criou a de Dark Roots mas não se superou) e produção de Juan Urteaga e mixagem de Andy Sneap que mais uma vez deixou tudo perfeitamente pesado e audível. Na primeira oportunidade que tiver, agarre este álbum com unhas e dentes e coloque-o entre os melhores de sua coleção. Carimbo de FUDIDO mais que merecido.



Sodom - Decision Day (2016)


Seria 2016 o ano do Thrash da década? Com lançamentos de Destruction, o grandioso Dystopia do Megadeth, o destruidor Brotherhood do Testament e as três músicas que o Metallica já disponibilizou de seu novo álbum, e aquilo que ouvimos neste Decision Day dos alemães do Sodom, há muito a ser comemorado pelos thrashers. Repetindo a formação que há três anos lançou Epitome of Torture, com Makka na bateria, o incansável fundador Tom Angelripper no baixo e voz e seu fiel escudeiro e guitarrista de longa data Bernemann, o Sodom soa renovado e poderoso. Toda a energia e disposição que fez do Sodom uma das potências do thrash mundial estão no álbum. A melodia incorporada nos últimos anos também, mesmo que em doses menores que aquelas encontradas no In War And Pieces de 2010. E algumas novidades também como as vozes dobradas que não chegam a ser um coral (não se assuste, nada próximo do power metal), como ouvimos na grandiosa Caligula, uma das melhores do trabalho. Outras que irão fazer a alegria dos metalheads são Decision Day, Belligerance, Blood Lions e a épica Sacred Warpath que tem um riff de guitarra que lembra o Immortal. Um petardo grandioso que acaba de ser lançado no Brasil em versão digipack e que merece e muito o carimbo de FUDIDO do Metal e Loucuras.

sábado, 3 de setembro de 2016

Megadeth - Sweating Bullets (Countdown To Extinction 1992)

Suando Balas

Olá, eu, conheça o verdadeiro eu
E meu desajustado estilo de vida
Um sombrio e sinistro passado é o meu
Bem mais valioso
Vendo agora está sempre tudo certo
Mas olhar para trás ainda é meio confuso
Está falando de destruição mutualmente assegurada?
Bela história, conte isto ao Reader’s Digest!

Se sentido paranóico
Verdadeiro inimigo ou falso amigo?
Ansiedade está me atacando, e
Meu ar está se esgotando
Estou em problemas por coisas
Pelas quais ainda não passei
Estou mordendo de impaciência e minhas
Minhas mãos estão suando, suando frio

Olá, eu, sou eu novamente
Você pode subjugar, mas nunca me domar
Isto me dá uma baita enxaqueca
Pensando baixo, no seu nível
Sim, apenas continue pensando que a culpa é minha
E se mantenha a uma ou duas polegadas de distância
A humanidade precisa conhecer
As suas limitações

Se sentindo claustrofóbico
Como se as paredes estivessem se fechando
Manchas de sangue em minhas mãos e
Não sei onde eu estive
Estou em problemas por coisas
Pelas quais ainda não passei
Estou amolando o machado e as minhas
Minhas mãos estão suando, suando frio

Bem, eu, é ótimo falar comigo mesmo
Um crédito a demência
Um dia você também conhecerá a minha dor
E o seu sorriso macabro
Se a guerra dentro de minha cabeça
Não der um tempo, eu morrerei
Meus dedos gelados arranham suas costas
Aqui vou eu novamente

Se sentindo paranoico
Verdadeiro inimigo ou falso amigo?
A ansiedade está me atacando
E meu ar está se esgotando
Se sentindo claustrofóbico
Como se as paredes estivessem se fechando
Manchas de sangue em minhas mãos
E não sei onde estive
Uma vez você me condenou
Agora você me absolveu
Alegando fundamentos
Para sua estupidez
Estou mordendo de impaciência
E amolando o machado
Aqui vou eu novamente!
Suando frio

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Top 3 Tiamat



Cultuada no meio doom e do metal extremo dos anos 90, os suecos do Tiamat perderam popularidade a partir de 1997 quando inseriram elementos góticos e eletrônicos em sua música. Mesmo que eles tenham melhorado após algumas escorregadas, o que os antigos fãs curtem mesmo são os 4 primeiros trabalhos. Portanto, se você curte música soturna e não conhece a banda, segue o Top 3 elaborado pelo Metal e Loucuras:


3 - The Astral Sleep (1991). Após um início mais extremo entre o black e death metal com Sumerian Cry em 1990, o Tiamat apresentou um álbum bem denso, alternando poucas passagens mais velozes a outros bem arrastados com destaque para a voz rouca de Edlund. Ouçam a faixa Mountain of Doom e apaixone-se.

2 - Wildhoney (1994). A banda chegou ao ápice de popularidade com este lançamento. Com video clipes rolando direto na MTV e faixas ultra melancólicas, duas delas com Edlund cantando com a voz limpa, o que seria a tônica para os próximos trabalhos. Neste álbum a banda se resumiu a Edlund nos vocais e guitarra e o baixista Johnny Hagel e demais músicos convidados. Destaque absoluto para a faixa Gaia, de beleza (e tristeza) ímpar.

1 - Clouds (1992). Se Anathema, Paradise Lost e My Dying Bride são considerados a santa trindade do doom, o álbum Clouds poderia estar figurando entre a discografia destas bandas sem dever nada para os ingleses. Aliás, melancolia é a palavra que comanda as 8 faixas deste trabalho, que já começa bem pela capa belíssima, muito rara no formato vinil, o que é uma pena. Ouça The Sleeping Beauty e entregue-se ao doom sem medo.

domingo, 3 de julho de 2016

Twisted Sister (I Wanna Rock) - Stay Hungry - 1984


Eu Quero Rock

Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)

Abaixe isso, você diz
Bem, tudo o que eu tenho a dizer para você
De novo e de novo eu digo não (Não!)
Não, não, não, não, não

Diz a mim para não tocar
Bem, tudo o que eu tenho a dizer
Quando você me diz para não tocar
Eu digo não (Não!) não, não, não, não, não

Então se você me perguntar porque eu gosto da maneira que eu toco
Só tem uma coisa que eu posso dizer a você

Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)

Há sentimento que
Eu não tiro de nenhuma outra coisa
E não há nada no mundo
Que me faz ir (IR!) ir, ir, ir, ir, ir

Aumente o volume
Eu esperei por tanto tempo
Para ouvir a minha música favorita
Então vamos (vamos!) vamos, vamos, vamos, vamos, vamos

Quando não é isso eu sinto a música atirando através de mim
Não há nada mais que eu gostaria de fazer

Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Eu preciso de rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)

Eu quero rock (ROCK!)
(ROCK!) rock
(ROCK!) rock

Eu quero rock (ROCK!)
(ROCK!) rock
(ROCK!) rock

Eu preciso de rock (ROCK!)
(ROCK!) rock
(ROCK!) rock

Eu quero rock (ROCK!)
(ROCK!) rock
(ROCK!) rock

Eu quero rock (ROCK!)

Eu quero rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)
Eu preciso de rock (ROCK!)
Eu quero rock (ROCK!)

Eu quero rock (ROCK!)
(ROCK!) rock
(ROCK!) rock

Eu quero rock (ROCK!)
(ROCK!) rock
(ROCK!) rock

Eu preciso de rock (ROCK!)
(ROCK!) rock
(ROCK!) rock

Eu quero rock (ROCK!)
(ROCK!) rock
(ROCK!) rock

Eu quero rock (ROCK!)

domingo, 26 de junho de 2016

Helloween - Future World (Keep Of The seventh Keys I - 1987)


Mundo do Futuro

Se você está la fora sozinho
E você não sabe para onde ir
Venha e pegue uma carona comigo para o mundo do futuro

E se você está correndo em sua vida
E você não sabe o porque
Venha e veja o que poderia ser isso no mundo do futuro

Todos nós vivemos felizes, nossas vidas são cheias de alegria
Nós dizemos do "amanhã" sem nenhum medo
A sensação de companhia está sempre ao seu lado
Nós amamos nossas vidas e nós sabemos que vamos ficar

(Refrão)
Pois todos nós vivemos no mundo do futuro
Um mundo que é cheio de amor
Nossa vida futura será gloriosa
Venha comigo - mundo do futuro

Você diz que queria ficar,
mas essa não é sua hora
Volte, e ache seu próprio caminho para o mundo do futuro

A vida é para se viver,
apenas tenta e nunca desista
Conte para todo mundo o caminho do mundo do futuro

Um dia você irá viver feliz
com um coração cheio de alegria
Você irá dizer do "amanha" sem nenhum medo
A sensação de companhia estará ao seu lado
Você irá dizer que você ama sua vida, e você saberá porquê

(Refrão 2x)

domingo, 29 de maio de 2016

Timor Trail


 O Timor Trail foi criado pelo já conhecido da cena nacional, Adriano Perfetto, que fez história à frente do Bywar.
Agora Perffeto meteu o pé no freio e nos brindou com este CD demo do Timor Trail calcado no tradicional Doom metal, no melhor estilo Candlemass, Cathedral, e principalmente Black Sabbath. Ao lado de César Lopes no baixo, Edill Alexandrino na batera e Ricardo Baptista na guitarra, que já passou por Laudany e Pastore, Perffeto que faz vocal, guitarra e sintetizadores, descarrega muito peso e bom gosto em sete faixas que chegam a 34 minutos, e foi lançado em 2015.

Podemos destacar Sweet And Cruel (The Lady in Black) com uma levada empolgante. Timor Trail é outra faixa bem interessante que mostra toda influência adquirida dos primórdios do Sabbath, arrastada e pesada.
E o destaque absoluto fica com a saideira My Inner Evil, uma música que agradará em cheio aos fãs da vertente "peso pesado" do Heavy Metal, em especial os vocais naquela linha Destruction/Volkana muito agradáveis e que casaram perfeitamente com a música. 
Que o Timor Trail possa lançar um full length urgente, corrigindo apenas um detalhe: que as guitarras fiquem menos abafadas e mais na cara, pra mostrar ainda melhor o talento dos músicos. Hail Metal Nacional.

Savatage - Gutter Ballet (Gutter Ballet 1989)


Balé da Miséria

Outra noite sem sono
Um paraíso concreto
Sirenes soando no calor
Néon corta o olho
Enquanto o bufão suspira
Ao mundo sobre seus pés

É um balé da miséria
Apenas um monte de animais selvagens
Ainda a orquestra toca
Em uma noite escura e solitária
Para uma distante luz que desaparece

Equilibrados em suas facas
Pequenas partes de vidas
Uma realidade muito estranha
Mate o unicórnio
Apenas para conseguir seu chifre
Em breve ele é apenas uma fantasia

É um balé da miséria
Apenas um monte de animais selvagens
Ainda a orquestra toca
Em uma noite escura e solitária
Para uma distante luz que desaparece

O bufão pega seus arcos
Mistura-se à multidão
Enquanto os atores desaparecem
Outra morte para lamentar
Outra criança nasce
Outro capítulo na peça

É um balé da miséria
Apenas um monte de animais selvagens
Ainda a orquestra toca
Em uma noite escura e solitária
Para uma distante luz que desaparece

sábado, 21 de maio de 2016

Kreator - Extreme Agression de 1989


A primeira vez que ouvi Kreator em 1993, no Rock Festival da 98 FM, eu dei muita risada. Foi a música Betrayer deste mesmo álbum e eu a gravei em k-7 esta noite. Eu ria do vocal do Mille que parecia uma bruxa enlouquecida, mas depois me acostumei com aquilo. Mas longe de achar ruim, eu achava insano, era demais, tanto que esta é a melhor música do Kreator pra mim até hoje. Destaques também para Extreme Agression, Love Us Or Hate Us e Some Pain Will Last. A capa é simples , a gravação está boa para os padrões da época. Um disco simples e puro thrash metal, por isso é tão bom. Alíás, se alguém perguntar o que é o thrash metal, basta recomendar que ouça este álbum. Todos os ingredientes estão lá. Kreator é a maior banda neste estilo da Europa.

Pantera - This Love (Vulgar Display Of Power - 1992)


Este Amor

Se palavras nunca fossem faladas,
dolorosas e falsas.
Eu disse que eu amei,
mas eu menti.
Em minha vida,
Tudo o que eu quis.. era manter alguém como você.
Como se mostra,
mais profundamente dentro de mim,
amor foi pervertido e apontou para você.
- Dor que nunca acaba. Vida que acaba rápido -

(Refrão)
Você mantém esta Coisa de Amor, Criança de Amor, Brinquedo de Amor!
Você mantém este Punho de Amor, Cicatriz de Amor, Fratura de Amor
Você mantém este Amor! (4x)

eu tinha sido tentado
roubá-la de si mesma.
Este presente em dor,
o sofrimento dela era vida.
E às vezes,
Eu me sinto tão arrependido,
Eu sinto isto.. A sua ferida.
Mas você me faz.. tão infeliz,
Eu pegaria a minha vida e deixaria o amor com você.
- Eu me mataria por você. Eu Mataria você por mim -

(Coro)

Não... mais... viagens... mentais!

domingo, 8 de maio de 2016

Motorhead - Going To Brazil (1916 - 1991)


Indo Pro Brasil
Aqui vamos nós novamente, num 747
Olhando as nuvens do outro lado do paraíso
Fumando & bebendo, nunca vamos parar
Lendo revistas, paro e confiro a hora
Quero assistir um filme, não consigo ficar parado
Voando até o Rio, indo pro Brasil

Observando todo o pessoal de bordo na pista
Atacando as garotinhas
Ligado ao alto clube*, viajando ao redor do mundo
Toda a bebida é grátis, falindo a companhia aérea,
Lá vem a mulher com "Jack Daniels com coca-cola? Quero assistir um filme, não consigo ficar parado
Voando até o Rio, indo pro Brasil

Steve, Clem, Hobbsy, John, Crazy Dil & Pappy
Eles tiveram que viajar na segunda classe Eles não estão tão contentes
Música de elevador é como manteiga em meus ouvidos
Acho que morreremos Mas é só o piloto que trocou de marcha
Quero assistir um filme, não consigo ficar sentado
Voando até o Rio, indo pro Brasil

sábado, 7 de maio de 2016

Top 3 Paradise Lost




Os britânicos do Paradise Lost deram início à sua viagem melancólica em 1988 na cidade de Halifax. Após 03 demos lançaram o debut Lost Paradise pela Peaceville Records, mostrando ao mundo um death metal arrastado e cheio de variações. Já no ano seguinte a veia doom tomou de vez o som da banda, caracterizando-a como um dos expoentes do estilo, inclusive servindo de influência para milhares de bandas de gothic metal no estilo Beauty And Beast que surgiram pouco tempo depois. Quer conhecer melhor esta banda perfeita para se ouvir em dias chuvosos? Confira nosso Top 3.


3 - Shades Of God (1992) - Um intercessor entre o lado mais death dos vocais guturais e o lado mais melódico que apresentaria a seguir, Shades Of God tem a melodia e peso certos para os amantes do doom. A abertura é perfeita com Mortals Watch The Day. Na sequência encontramos dentre outras outro clássico, Pity The Sadness. Mas o melhor estava guardado para o final, As I Die. Quem não fica com Nick Holmes na cabeça cantando o refrão desta música após uma audição? Não foi à toa que no ano seguinte saiu um EP chamado As I Die contendo esta faixa e outras três, das quais podemos destacar a poderosa Rape Of Virtue que, em nossa opinião, deveria fazer parte de Shades Of God.




2 - Icon (1993) - Com uma capa bela e marcante o Paradise Lost não perdia tempo nem desperdiçava
sua criatividade. Após Shades Of God introduziu ainda mais melancolia em seu som e criou umas das mais belas obras do doom metal, o maravilhoso Icon. Iniciando com um belíssimo som de teclado vem Embers Fire, com destaque para as vozes de Nick Holmes menos graves. Difícil apontar as melhores mas Colossal Rains, a belíssima True Belief e a diferente e contagiante Christendom devem ser apreciadas sem moderação.







1 - Draconian Times (1995) - Eis a obra mais relevante da prolífera discografia do Paradise Lost. Nick Holmes, Gregor Mackintosh, Aaron Aedy, Stephen Edmonson e o estreante Lee Morris na bateria, substituindo Matthew Archer, tiveram aquele momento de inspiração absoluta que eleva a alma e traduz seus sentimentos em forma artística. Sem indicar qualquer faixa desta obra. Ela foi feita para ser ouvida e sentida do início ao fim.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Type O Negative - Black Nº 1 (Bloody Kisses - 1993)



Preto Nº1

Eu saí procurando por confusão e, rapaz, eu a encontrei

Ela esta apaixonada por si mesma
Ela gosta do escuro
Em seu pescoço branco como o leite
A marca do diabo
Agora é noite de halloween
A lua está cheia
Ela vai pedir doces ou travessuras
Eu aposto que vai

Ela vai
(Feliz dia das bruxas, baby)

Ela tem um encontro à meia noite
Com Nosferatu
Ó, querida, Lilly Monster
Nem chega perto de você
Bom, quando eu chamei ela de má
Ela apenas riu
E lançou um feitiço em mim
Bú, feiticeiputa

Yeah, você quer sair, porque está chovendo e ventando
Você não pode sair, porque suas raízes estão aparecendo
Pintem de preto
Oh, pintem de preto
Preto, preto, preto, preto nº. 1
Preto, preto, preto, preto nº. 1

Botas de pele de filhote de lobo
E cigarros de cravo
Um funeral erótico
Para qual ela está vestida
O perfume dela tem cheiro
De folhas queimadas
Todo dia é dia das bruxas

Yeah, você quer sair, porque está chovendo e ventando
Você não pode sair, porque suas raízes estão aparecendo
Pintem de preto
Oh, pintem de preto
Preto, preto, preto, preto nº. 1
Preto, preto, preto, preto nº. 1

Amar você
Amar você
Amor, amar você
Foi como amar os mortos
(Foi como foder os mortos)

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Dio - Gypsy (Holy Diver - 1983)



Cigana:

Ela veio direto do Inferno mas nunca se sabe pois você foi cego pela luz dela
Ela poderia estourar seus miolos com a dor mágica E transforma-lo numa sombra pálida e branca
(Bem) Eu estava em liberdade apenas eu e eu, e prestes a velejar
Quando ouvi a voz dizer que você tem uma escolha O martelo ou o prego
Você estará montando. você estará montando na cigana
Bem eu rolei os ossos para ver quem tomou conta da minha mente e o que há dentro dela
E é uma determinada regra que todos nós somos tolos e é preciso ter um pouco de pecado
Por isso eu estou montando, eu andei montando na cigana, na rainha cigana.
Ela veio direto do Inferno mas nunca se sabe pois você foi cego pela luz dela
Ela poderia estourar seus miolos com a dor mágica E transforma-lo numa sombra pálida e branca
Por isso eu estou montando, eu andei montando na cigana, na rainha cigana.
Eu ainda estou montando na cigana, na rainha cigana. yeah yeah yeah yeah

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Slayer - Postmortem (Reign In Blood - 1986)


Pós Morte

Funeral preparado
Para a depressão do homem
Segurando a chave de sua própria morte
Entrando numa tumba
De um cadáver já concebido
Aperte o torniquete
Em volta do seu pescoço

Peneirando as ruínas
De sua vida de ódio
O toque gelado da morte
Começa a dar calafrios em sua espinha
Procurando vida
Além do seu perecimento
Repetindo palavras que ecoam por sua mente

Salmodiando versos de bruxaria cega
Para salvar a si próprio da extinção
O desejo pela morte
É a sua razão de viver
Nova vida nasce dos oprimidos

Prove seu sangue
Enquanto ele jorra pelo ar
Outro infortúnio
Além das sombras que você caiu
Perda de controle
O destino você pressente
Ele se aproxima
Fatalidade, realidade
Você aguarda o chamado final

Meu olhar pecaminoso para o nada
Retém pensamentos de morte atrás dele
Esqueletos em minha mente
Começam a rasgar minha sanidade
Vasos sanguíneos em meu cérebro
Carregam a morte até meu nascimento
Venha e morra comigo para sempre
Compartilhe a insanidade

Você quer morrer!

As ondas de sangue estão fluindo rapidamente
Se chocando contra o muro de mentiras
Desligando minha sanidade
Voltando-se para dentro da minha mente
O corpo que não se levanta da sepultura
Mostrando uma nova realidade
O que eu sou
O que eu quero
Sou apenas o pós-morte

10 músicas com a letra "C" que você tem que ouvir antes de morrer.



10 músicas com a letra "C" que você tem que ouvir antes de morrer.

Nesta lista, o Metal & Loucuras trouxe para vocês as 10 músicas essenciais que iniciam com a letra "C".

01 - Creeping Death (Metallica) O Metallica criou clássicos que serão ouvidos muitos e muitos anos após a banda acabar ou eu e você que está lendo deixar este planeta. Em 1984 eles criaram a obra prima Ride The Lightning e em meio a outras músicas fantásticas encontramos Creeping Death fando de hebreus e faraós e proporcionando um dos maiores momentos de interação entre banda e público durante os shows no momento do " Die By My hand..." Arrepiante!

02 - Caught Somewhere In Time (Iron Maiden) O som de guitarra que inicia esta música causa uma emoção para os fãs de Iron Maiden por dois motivos. Primeiro que esta música tem uma atmosfera mágica, indo além daquilo que se fazia na NWOBHM. Segundo, que este som de guitarra abre o melhor álbum da donzela em todos os tempos, e começar a ouvi-lo nos garante a sensação de que estamos embarcando em uma máquina do tempo que te levará ao passado e ao futuro na companhia de uma das melhores bandas já formadas sobre a terra.

03 - Cemetary Gates (Pantera) Ah, as baladas pesadas que as bandas de thrash fizeram nos anos 90. Parece que as bandas de hoje se esqueceram disso, ou fugiram desta aula. Ouvir o início dedilhado de Cemetary Gates com os vocais quase sussurrados de Phil Anselmo para em poucos instantes ouvir riffs pesados e vocais mais furiosos não tem preço. E os solos de Dimebag no final da música. Chega a dar arrepios.

04 - Crystal Mountain (Death) O Death do Chuck Schuldner continuava o mesmo, afinal Chuck como guitarrista e vocalista sempre foi a alma da banda, mas incorporou elementos mais alternativos em seu som brutal. O resultado disso? Um som muito mais agradável e cativante, que não deixou de ser death metal com todo seu peso mas agregou melodias que tornaram o álbum Symbolic único. Crystal Mountain é uma música de death belíssima, mas está no mesmo patamar de todas as outras provenientes do mesmo play.

05 - Cry War (Kreator) Tendo surgido como uma resposta européia ao Slayer, o Kreator ainda buscava sua identidade em 1985 quando lançou Endless Pain. Mas quem se importa? A faixa Cry War é a mais diferente do trabalho, que tem outras pérolas do naipe de Total Death e Flag Of Hate, mas por sua cadência e os vocais despojados do baterista Ventor, se destaca.

06 - Countess Bathory (Venom) Pode não ser tão black metal quanto o nome do álbum indica, mas o som entre o death e o thrash com temática demoníaca do Venom sempre foi feito com muita garra. E Countess Bathory é para muitos a melhor faixa deste disco. Para um álbum lançado em 1982 então, dispensa comentários. Apresente esta música a seus amigos que acham que metal extremo tem que ser à velocidade da luz com vocais ininteligíveis e pedais duplos sobre humanos.

07 - Catherine Blakes (My Dying Bride) Estes ingleses nunca desistiram. Mesmo após a viagem indigesta 34.788%...complete de 1998, eles continuaram lançado álbuns do mais puro death doom ano após ano. Em 2004 soltaram Songs of Darkness Words Of Light bastante pesado e obscuro. E a música Catherine Blakes com seus momentos doces alternados a outros de completo ódio é um deleite para os adoradores da solidão.

08 - Countdown To Extinction (Megadeth) - A faixa título do álbum Countdown To Extinction caracteriza tudo aquilo que foi este álbum. Nada de muito peso ou velocidade, mas riffs atrás de riffs com muita competência e criatividade para tornar cada momento do álbum único. Mustaine conseguiu levar sua banda a um novo patamar e ainda angariar mais fãs.

09 - Christ's Death (Sarcófago) - Uma fúria que poucas bandas de black metal conseguiram alcançar dali em diante. Vocais rasgados e insanos das profundezas das trevas. Um final com a marcha fúnebre e gritos nada religiosos. Este era o Sarcófago com Christ' s Death em seu primeiro álbum, que marcou história e é cultuado pela maioria das hordas de todo o mundo.

10 - Correria (Korzus) - Quem diria que uma faixa em português poderia ser o destaque de um álbum de uma banda de thrash, há vinte anos atrás? Mesmo que este álbum, o Ties Of Blood, tenha a faixa Guilty In Silence de abertura com seus riffs malvados a la Slayer! Pois Correria consegue com seu refrão simples e pegajoso e seu ritmo perfeito para pular, moshar, bater cabeça e quebrar tudo.

10 músicas com a letra "B" que você tem que ouvir antes de morrer.




10 músicas com a letra "B" que você tem que ouvir antes de morrer.

Nesta lista, o Metal & Loucuras trouxe para vocês as 10 músicas essenciais que iniciam com a letra "B".

1 - Black Nº 1 (Type O Negative) - Se essa galera de Nova Iorque só engrenou a partir do terceiro álbum (Bloody Kisses de 1993), muito se deve a duas músicas: Christian Woman e a fabulosa e épica Black Nº 1. As passagens sutis casadas com o vozeirão do frontman Peter Steele (morto em 2010) fez desta faixa a trilha sonora perfeita para o amantes de tudo que é relacionado a vampiros. Uma faixa perfeita para amantes do gótico e do metal.

2 - Bright Eyes (Blind Guardian) - Quem acompanhava o Fúria da MTV em 1995 e ainda nunca ouvira falar desta banda da Alemanha, com certeza se tornou fã do power metal épico fincado na obra de Tokien de Hansi Kursch e companhia a partir do clipe de Bright Eyes (em versão reduzida para TV). Peso, corais e um vocal potente na maioria do tempo e melódico quando necessário. Esta música é uma obra prima dentre tantas outras de igual valor criadas naquela época.

3 - Blackened (Metallica) - Com a morte de Cliff o mundo aguardava um álbum de inéditas dos mestres do thrash metal. O Ep de covers Garage Days deu uma prévia do novo baixista Jason Newsted vindo do Flotsam And Jetsan. Sem comentar a produção, pois aqui o que conta é a música, o álbum abre com uma das maiores porradas thrash da história da banda que é Blackened. Pela primeira vez (e última) os vocais de James ficaram mais próximos do gutural (e antes que me corrijam, eu disse próximos).

4 - Black Sabbath (Black Sabbath) - O início desta música dos criadores do metal que abre o debut de 1970, tem o riff mais macabro da história. Nenhuma banda de black metal conseguiu superar a morbidez daquele início e a voz de Ozzy casou perfeitamente com o clima sombrio que os ingleses tentaram (e conseguiram) passar. Uma música que hoje, 35 anos depois, quando tocada para uma multidão nas arenas, ainda provoca arrepios em muita gente.

5 - Betrayer (Kreator) - Em 1989 os alemães do Kreator lançavam seu quarto petardo. Quem achou que a turma de Mille e Ventor deixaria a peteca cair após 3 álbuns clássicos ficou de queixo caído com a qualidade de Extreme Agression. É o tipo de álbum que indico para os iniciantes que querem saber o que é thrash metal. A essência toda está aqui e Betrayer com seu vocal de bruxa totalmente insano e todas aquelas paradinhas é a prova de que esta banda iria muito longe.

6 - Black Vomit (Sarcófago) - A letra polêmica foi censurada. Isso em um início de carreira onde qualquer letra da banda poderia ser censurada, faz de Black Vomit uma das faixas mais brutais da história do death/black metal. A faixa que fez parte da segunda demo do Sarcófago em 1986 e foi o destaque na coletânea Warfare Noise da Cogumelo no mesmo ano é um hino dos headbangers que respiram o metal extremo.

7 - Black Metal (Venom) - O mais antigo expoente do metal extremo continua vivo. Criado em 1979 por Cronos, Mantas e Abbadon (à época havia um vocalista que gravou a primeira demo) a banda que criou um estilo que perpetuou e que é o estilo preferido de milhares de criaturas negras de todo mundo, o álbum Black Metal de 1982 pode não ter a melhor das produções, mas a faixa título que é sinônimo de todo um estilo não poderia ficar de fora desta lista.

8 - Back To One (Obituary) - Para os amantes do death metal tradicional, em especial aquele praticado na Flórida dos anos 90, o terceiro álbum dos pupilos da gravadora Roadrunner trouxe uma sequência avassaladora de petardos. Com uma timbragem de guitarra excepcional de Trevor Peres e Allan West e os vocais cavernosos contradizendo aqueles que afirmavam que ele cantava apenas com efeitos, Back To One é daquelas porradas impossíveis de ouvir no volume baixo. Então aumente o volume e teste seu pescoço.

9 - Blood Brothers (Iron Maiden) - Quando o gigante Iron Maiden perdeu seu frontman após Fear Of The Dark de 1992, oito anos de indecisões se passaram, principalmente junto aos fãs mais fervorosos que abandonaram a banda. Então quando foi anunciado o retorno de Bruce Dickinson e o novo álbum em 2000 (Brave New World) a expectativa para o que estava por vir foi enorme. Mostrando uma veia mais progressiva, com músicas extensas e a inclusão de uma terceira guitarra, o álbum não foi unanimidade mas resgatou muitos fãs mais antigos. E a faixa Blood Brothers com seu refrão pegajoso reafirmando que banda e fãs são realmente irmãos de sangue é um dos destaques do álbum e com certeza uma das melhores dos últimos 15 anos.

10 - Bestial Invasion (Destruction) - Presente no primeiro álbum do Destruction em 1985 (Infernal Overkill) e regravada para o Thrash Anthems em 2007, Bestial Invasion é um trem desgovernado que não dá pausa pra respirar, com a voz rouca de Schmier e um solo de guitarra violento de Mike. Qual versão você prefere? A antiga ou a moderna? Tanto faz, as duas são destruidoras.

10 músicas com a letra "E" que você tem que ouvir antes de morrer.




10 músicas com a letra "E" que você tem que ouvir antes de morrer.

Nesta lista, o Metal & Loucuras trouxe para vocês as 10 músicas essenciais que iniciam com a letra "E".

1 - Epic (Faith No More) Quando uma banda faz com muita competência um som com diversas influências, dentro de um estilo quase inominável e consegue arregimentar uma legião de fãs, pode apostar que existe alguma genialidade ou loucura dentre os membros desta banda. E Mike Patton tem um pouquinho de cada uma destas características. Epic talvez seja a música mais conhecida da banda, com seus vocais funkeados, baixo pulsante e teclados bombásticos. É diferente. E é bom demais.

2 - Enter The Eternal Fire (Bathory) Mesmo praticando um black metal cru em 1987, o sueco Quorthon conseguia criar algo épico. E Enter The Eternal Fire se destaca dentre as faixas de Under The Sign Of The Black Mark, mesmo que muitas delas tenham este apelo mais épico. O que é certo é que o Bathory influenciou toda uma cena black metal, em especial a cena dos países nórdicos.

3 - Embers Fire (Paradise Lost) Em Shades of God Nick Holmes já dava mostras de que abandonaria o gutural. E em Icon isso se tornou realidade, com um vocal na mesma linha de James Hetfield do Metallica e um instrumental menos cru e com mais melodia. O resultado? O que era bom ficou ainda melhor. Não é a toa que Icon ainda é uma dos melhores discos da banda. E ele abre com Embers Fire, introduzido por um teclado melancólico e tudo mais que ampliou sua base de fãs mundo afora.

4 - Escape To The Void (Sepultura) Se pudéssemos resumir Schizophrenia em apenas duas músicas, uma seria From The Past Comes The Storms e a outra Escape To The Void. Com um instrumental poderoso, bases pesadas e solos velozes, viradas de bateria e os vocais de Max naquela transição do death cavernoso de Morbid Visions para o thrash, bem mais compreensíveis. Para escapar para o vazio de sua mente ouvindo bem alto!!!

5 - Enter Sandman (Metallica) O Heavy Metal pertencia ao underground, até a gravação de Enter Sandman. Afinal as rádios do mundo inteiro se renderam aos mestres e tocaram dia e noite esta poderosa música. E não são poucos aqueles que depois disso entraram de cabeça no universo metálico, incluindo este que vos escreve. Em uma época mágica no Brasil em que você ligava o rádio e ouvia bandas nacionais como Biquini Cavadão e Capital Inicial e internacionais como Metallica, Nirvana, Iron (Wasting Love), Alice In Chains e outras, ao invés das metralhadoras da vida que ouve-se (os outros, não nós) hoje.

6 - Eagle Fly Free (Helloween) Presente na parte 2 dos Keepers, Eagle Fly Free mostra porque o Helloween é a banda criadora do metal melódico. Andamentos acelerados, vocais agudos do jovem Michael Kiske e até um pouco de virtuose de todos os músicos, fizeram desta canção um clássico da banda. Pode não ser a melhor música do Helloween, mas por todos os ingredientes indispensáveis ao estilo, fez história.

7 - Empty Words (Death) Tudo em Symbolic é ouro, já que tudo em que Chuck tocava reluzia como tal. Portanto todas as músicas deste álbum merecem estar aqui (claro, cada uma com sua primeira letra correspondente). O início da música já trás expectativa de algo grandioso. As bases de guitarra são cativantes e os vocais poderosos, principalmente nas partes urradas com aquele eco que parece que saem do fundo de uma caverna. Lindo!

8 - Entrance (Dimmu Borgir) - Enthroned Darkness Triumphant de 1997 foi um divisor de águas para os noruegueses do Dimmu Borgir. Podemos dizer que o petardo é uma pequena coleção de clássicos. Entrance, com suas guitarras arrastadas, teclados comandando toda a beleza mórbida e as passagens de dois bumbos de Tjodavl fazem de Entrance uma canção marcante.

9 - Edge Of Thorns (Savatage) - O álbum Edge Of Thorns dos americanos do Savatage marca 2 situações diferentes: é o primeiro trabalho com o vocalista Zak Stevens e o último do guitarrista Criss Oliva, que faleceu no mesmo ano em um acidente de carro. Tristeza de um lado, alegria do outro, já que Zak deu uma nova cara para a banda. A canção começa no piano e segue em uma toada mais cadenciada e progressiva. Destaque absoluto para a voz de Zak, que combina beleza e força. Uma faixa épica que abre o trabalho e também uma nova fase da rica carreira do Savatage.


10 - Enemy Of God (Kreator) - O Kreator demorou 4 anos para lançar um álbum, após o aclamado Volent Revolution, que marcou de vez a volta ao thrash metal dos alemães. E o trabalho que abre com a poderosa faixa título (com vídeo clipe digno de filmes de horror), que apresenta velocidade estonteante para cair drasticamente em puro peso. Realmente os mestres do thrash alemão voltaram ao trono para ficar.



quarta-feira, 20 de abril de 2016

A Fine Day To Die (Blood Fire Death - 1988)




Um Bom Dia Para Morrer


Orgia do silêncio.
Conspiração de paz
Somente o som ...
da fria brisa nórdica .

O sol Gêmeo afunda apagando-se
Atrás do lago negro
Adormecido nas montanhas
No entanto, a noite está acordada

Estranha é a noite
Agora estrelas negras sobem
E muitas luas circulam
Através do silêncio da noite

Através do lado escuro da montanha, espalhada
Por campos de fogo aguardando a alvorada
Duas vezes mil homens em batalhas
Provaram pelo aço na flecha, machado e espada

Pela batalha revestido, fome de destruição, esperando
Pelo sol romper através do crepúsculo gelado
E para os sinais de Ebal aparecer
Na colina durante os primeiros raios quentes de sol

O ancião entre os homens olhou profundamente
Para o fogo e falou alto com orgulho
Amanhã é um bom dia para morrer

Agora a manhã avança do longínquo Leste
Agora o sol se rompe em nuvens de pó e gelo
Agora uma floresta pontiaguda aparece na colina
E o aço ilumina brilhante nos primeiros raios de sol

Morra
Morra
Morra
Morra