O Nervochaos de São Paulo, liderado pelo baterista Edu Lane, chegava a seu segundo álbum, três anos após a estreia com Pay Back Time. Com algumas mudanças no grupo, a entrada de Hareton no baixo e o acréscimo de uma guitarra, César Covero, que também ajudava nos vocais e hoje toca as seis cordas no VoodooPriest, e ainda com Sidney Becky na outra guitarra e vocais. O death metal praticado em Legion of Spirits Infernal é básico, porém conserva alguns elementos thrash em alguns momentos, principalmente nos riffs de guitarras. A bateria de Edu é um destaque, e impressiona pela capacidade de ir do rápido ao ultra rápido o tempo todo. Os vocais variam entre o gutural e aquele rosnado estilo Napalm Death, como podemos ouvir claramente em "Repulsive World". As faixas giram em torno de 2 a 3 minutos, e trazem aquela maior sensação de rolo compressor, do qual ou você foge o mais rápido que puder ou entra no mosh e enfrenta a guerra que será curta e sangrenta. A banda ainda caminhava para se tornar grande dentro do cenário, mas foi através de peças como esta que escreveu seu nome na história de nosso metal, caminhando pelo underground sem precisar se envolver em tretas pra chamar a atenção e apenas com seus álbuns e apresentações cravou o nome Nervochaos na história. Destaque absoluto para a faixa "Legion of Spirits Infernal" com os melhores riffs do álbum, com uma veia bem próxima do Benediction.
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