Uma coisa eu digo pra vocês, que bom que as resenhas aqui não são como as redações de concursos, que você tem um mínimo de linhas para preencher, porque não tenho muito o que dizer de "Reroute to Remains" dos suecos do In Flames. Primeiro que estou ouvindo este álbum pela primeira vez desde que foi lançado 20 anos atrás, e devo isso às resenhas que li quando ele foi lançado. Nelas havia tudo que eu menos queria ouvir em uma banda, principalmente em uma época em que estava mergulhado no black metal sinfônico. E ouvindo ele agora tenho a sensação de que realmente é tudo aquilo que eu esperava. Um álbum chato com alguns elementos difíceis de engolir e entender, mais direcionado à parte instrumental e à produção. Os vocais rasgados acabam não sofrendo muito, pois não diferem muito do que foi feito em "Colony" ou "Clayman", e os vocais limpos até me surpreenderam, existem algumas boas melodias neles, como em "Minus" ou "System". Muita coisa soa tão estranho que cheguei a pensar que o áudio estava com algum defeito, e não estou dizendo isso para soar mais chato, pode ter certeza. A música "Drifter" é a mais legal do álbum, por ter mais elementos de melodic death, mas nada que a faça se aproximar de uma "Pinball Map". Mas felizmente temos aqui algo que se sai muito bem. A arte da capa. Acho que vou ouvir um Motörhead depois disso.
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