domingo, 30 de dezembro de 2018

20 anos de Sardonischer Untergang im Zeichen irreligiöser Darbietung do Bethlehem


E chegamos à última resenha de álbuns que completam 20 anos de lançamento em 2018. O petardo derradeiro é Sardonischer Untergang Im Zeichen Irreligiöser Darbietung da banda alemã Bethlehem. Numa tradução Googleriana o título do álbum é Declínio sardo em nome do desempenho irreligioso, ou, como é conhecido entre os fãs, unindo-se as primeiras letras de cada palavra: S.U.I.Z.I.D. que ninguém precisa de ajuda pra saber que é suicídio. E o som destes malucos é um perigo pras pessoas propensas a destruírem os problemas que as definham da pior forma possível (ou uma delas). Os vocais registrados neste álbum pertencem a Marco Kehren, na mesma linha esganiçada, porém mais contida que Rainer Landfermann que havia gravado o clássico Dictius Te Necare. O estilo permeia pelo Dark Metal (termo criado e nominal ao primeiro disco da banda em 1994), o Doom arrastado em alguns momentos e ao Black Metal, numa mistura que classifica a banda por DSBM (Depressive Suicide Black Metal) e é perfeito para quem quer ouvir algo esporrento, porém com melodia. Nada de sons incompreensíveis aqui para encobrir músicos que não sabem tocar. Incompreensível aqui só a mente de Kehren, o guitarrista Klaus Matton, o baixista Jurgen Bartsch, o baterista Marcus Losen e a garota Cathrin Campen, que não aparece muito com seu vocal, mas dá o toque mazoquista que a banda precisa. Se for seu estilo, procure e ouça. Mas ouça num dia em que estiver com o astral em alta.

domingo, 23 de dezembro de 2018

20 anos de Alternative 4 do Anathema


O Anathema se mostrou uma banda camaleônica no decorrer de sua existência. Quem a conheceu com seu Death Doom arrastado tendo à frente os vocais ultra cavernosos de Darren White, e se deparou de repente com os vocais limpos de Vincet Cavanagh em Eternity tinha duas opções: dar as costas aos britânicos e parar no tempo com seus primeiros álbuns ou dar uma chance e se apaixonar de vez por uma das bandas mais melancólicas da história (até nova mudança, deta vez para o alternativo mais tarde). Sendo então Eternity um divisor de águas o que esperar de Alternative 4 que veio na sequência? Com este título pouco atrativo aos fãs antigos e a dificuldade na época de encontrar o play (apenas importado), muitos precisaram aguardar alguns anos e o avanço do acesso à internet para conhecer esta maravilha em forma musical (nisso alguns fãs se perderam no caminho, infelizmente). A introdução Shrould of False dá o tom da tristeza que percorrerá seu interior nos próximos 45 minutos, e Fragile Dreams certamente tira qualquer dúvida que o Doom permanece intacto, mesmo que sem a raiva do Death. Esta é uma daquelas músicas para se aprender a letra instantaneamente e cantar de olhos fechados (hehe). Empty dá uma acelerada, aquele UP que te tira das trevas por alguns instantes para a bela Lost Control te derrubar novamente. Até então este talvez seja o trabalho com mais piano e teclados da banda, intercalados pelo baixista Duncan Petterson e o guitarrista Daniel Cavanagh, o que dá uma introspecção ímpar às faixas, combinada às letras profundas. Shaun Steels toca bateria aqui, marcando bem o ritmo das composições. Alternative 4 é uma música que além de melancólica, traz uma aura pessimista de arrepiar, com Vincent incorporando bem a atmosfera das letras baseadas no documentário Alternative 3 exibido em alguns países da Europa em 1977. Uma alternativa escolhida entre os líderes ocultos da Terra para abandonar a humanidade em um planeta morto e tentar viver em Marte ou na Lua. (Quer conferir a história, segue um link abaixo).
O importante é que o Anathema passou por mudanças e continuou relevante e congelando os corações de seus fiéis fãs ao redor da Terra. Mesmo após 20 anos, Alternative 4 é atual em todos os aspectos, e merece um lugar na coleção dos amantes da desolação.

Link para pesquisa da história de Alternative 3

https://thoth3126.com.br/alternativa-3-um-sinistro-plano-da-elite/


sábado, 15 de dezembro de 2018

20 anos de Once Sent From The Golden Hall do Amon Amarth


Que a Suécia é um dos (se não for o mais) países mais proeminentes do Heavy Metal estamos todos cansados de saber. E o Amon Amarth é uma das bandas contemporâneas de maior sucesso no Death Metal mundial, já com 10 álbuns de estúdio lançados e cada um com seus votos de melhor álbum da banda mundo afora, o que é de se admirar e digno de respeito, já que ter só um álbum fenomenal com uma sequência de fracassos não conta muito. Pois Once Sent From The Golden Hall é o petardo que abriu as portas destes vikings para saquear e tomar o mundo com sua música pesada e destruidora. Sem contar que talvez seja o álbum em que seu vocalista Johan Hegg mais varie nos vocais alternando o gutural já característico da banda, com berros rasgados e outros mais cavernosos. Acompanhado desde a época em que se chamava Scum pelos guitarristas Olavi Mikkonen e Anders Hansson, o baixista Ted Lundstrom e o baterista recém chegado Martin Lopez que gravou apenas este álbum deixando a vaga para Fredrik Andersson e foi se juntar à trupe de Akerfeldt no Opeth. Contando com músicas como a porrada de abertura Ride For Veangance que é um daqueles arrasa-quarteirões que nos deixa com um sorriso besta no rosto, a conhecida e inspirada Victorious March e Friends of The Suncross com belos fraseados de guitarras, estes são apenas alguns aperitivos de um álbum bem feito, mesmo que não alcance aquele toque único que traz o diferencial para as bandas que geralmente se destacam no cenário, bem compreensível quando se trata de um debut. Mas você que conheceu a banda com Fate of Norns e seu ápice The Persuit Of Vikings e acompanha a banda desde então, dê uma ouvida atenta aos anteriores, em especial este que lhes apresentamos aqui e que ultrapassou a barreira dos 20 anos. Sem arrependimentos!

sábado, 8 de dezembro de 2018

20 anos de Godless Savage Garden do Dimmu Borgir


Alguns trabalhos considerados EPs, pela duração ou material apresentado, conseguem superar muitos álbuns de estúdio, os chamados Full Lengths. Eis um caso, o excelente Godless Savage Garden dos noruegueses do Dimmu Borgir. Após lançar um ultra-mega-clássico Enthroned Darkness Triumphant no ano anterior, eles aproveitaram o auge para descarregar no mercado (obrigado) esta peça fantástica, a começar pela capa, bem diferente das tradicionais capas do estilo, lembrando as bandas de Power Metal como Blind Guardian e outros. Muitos detratores da arte que o Dimmu passou a praticar depois dos dois primeiros álbuns adoram rebaixar este EP a medíocre. Danem-se todos eles, pois nós amamos, principalmente porque as 2 regravações de Honnerkongens Sorgsvarte Ferd Over Steppene e Raabjorn Speiler Draugheimens Skodde ficaram muito melhores aqui do que em For All Tid. As novas Moonchild Domain e Chaos Without Prophecy são empolgantes e poderiam estar em Enthoned Darkness (se é que aquele álbum precisa de mais alguma coisa), e o cover de Metal Hearth dos alemães do Accept que poderia soar estranho, é uma beleza rara à parte, assim como fizeram com Twisted Sister anos depois. As demais faixas são ao vivo, Stormblast, Master of Disharmony e In Death1s Embrace. Uma peça que merece e muito estar em qualquer coleção de amantes de metal extremo.

domingo, 2 de dezembro de 2018

20 anos de Christcrusher do Thy Serpent


A Finlândia estava em alta com o Metal no fim dos anos 90, com bandas como Stratovarius e Children of Bodom vivendo grandes momentos. O Thy Serpent então após 2 álbuns que seguiam aquela linha de Black Melódico que o Dimmu Borgir fazia no início, lançou este opus maravilhoso chamado Christcrusher. Se a faixa de abertura (Chambers of the Starwatcher) não muda tanto o que eles já vinham fazendo, já nos dedilhados que antecipam Curtain of Treachery vemos que os músicos trabalharam pesado para registrar um belo trabalho, com muita melodia e aquele clima dark que bandas como o Agathodaimon estavam fazendo tão bem. Vocais sempre rasgados de Azhemin que também registrou baixo e teclados que são uma constante no álbum, bateria de Agathon e guitarra de Sami, os músicos gravaram no Tico-Tico Studios e masterizaram o play no conceituado Finnvox da Finlândia. Na faixa Thou Bade Nothingness a primeira surpresa, os vocais limpos e graves do batera Agathon dão aquele clima medieval por lembrar o Folk Escandinavo, muito interessante, apesar de nada novo, mas um ponto a mais para o trabalho. O mesmo vocal já inicia a próxima faixa, So Free Are The Wolves, com clima de teclado soturno e bateria ao fundo, antes dos demais instrumentos entrarem em cena com os vocais rasgados de Azhemin. Àqueles que curtem velocidade e headbanging fica claro que esta não é a banda mais indicada, mesmo que esta faixa dê uma pequena acelerada mais à frente, para cair mais uma vez no clima dark. Mas parece que a banda sabia quais as suas melhores faixas e deixou para o final, porque as 4 faixas derradeiras são as melhores do álbum. Começando por Circle of Pain com belos fraseados de guitarra com direto a dedilhado no meio, a faixa título que é a mais acelerada e mais Black Metal do álbum, que pancada!! e duas maravilhas em forma de música, Crystalmoors e Calm Blinking, pra fechar este que foi o último registro de estúdio da banda, apesar de ainda estar ativa. Detalhe: o batera Agathon já tocou no Barathrum e hoje participa de Soulgrind e Gloomy Grim, o guitarrista Sami no Beherit e entre 97 e 98 a banda teve ninguém menos na guitarra que Alexi Laiho do Children Of Bodom. Coisas de um país pequeno territorialmente falando.

sábado, 24 de novembro de 2018

20 anos de Victims of This Fallen World do Kataklysm


Nunca julgue um livro pela capa. Ou uma banda pela capa, seja como for. Principalmente se ela vier de um país que não seja o número 1 do Heavy Metal no mundo como o Canadá, mas quando alguma delas consegue romper suas barreiras, pode se esperar muita qualidade.
Em seu terceiro álbum de estúdio, e ainda numa pequena gravadora, a Hypnotic Records, o Kataklysm subiu alguns degraus em Victims of This Fallen World após o baixista Maurizio Iacono assumir os vocais deixados por Sylvain Houde, dando uma dinâmica maior à banda com o misto de rasgados e guturais, já que o vocalista anterior tinha um gutural muito potente que destoava um pouco do instrumental. Para o baixo veio Stéphane Barbe (é homem mesmo apesar do nome), e a banda neste álbum tinha Max Duhamel na bateria e Jean François Dagenais, um dos fundadores na guitarra. O que se ouve no álbum é uma porrada Death Metal fantástica, com um ótimo trabalho de guitarras, com muito peso e distorção, riffs destruidores, mesmo não sendo inovadores e um vocal muito potente, bem parecido ao de Johan Hegg do Amon Amarth nos momentos mais guturais. A bateria é outro show à parte, com blast beats muito bem encaixados em determinados momentos, o que rendeu à alcunha ao estilo do grupo de Northern Hyperblast. O álbum é muito bom e homogênio, com excessão da última e desnecessária faixa World of Treason II, que não chega a ser ruim, porém é a menos agressiva do petardo, mas não se deixe levar, quem vos escreve não tem nenhuma paixão pela música instrumental, a não ser que ela seja algo muito acima da média. Destaque para a pesadíssima (God) Head e para I Remember, por ter boa parte acompanhada pelo violino sem descaracterizar a música extrema dos canadenses. E a carreira do Kataklysm só cresceu nestes últimos 20 anos, acredito muito devido a este registro.

sábado, 17 de novembro de 2018

20 anos de Chapter 13 do Gorefest


Eis que voltamos àquela velha máxima de que o final dos anos 90 não foi muito bom para o Metal, mas fazendo um retrospecto de tudo que postamos este ano sobre 1998, fica claro que as coisas não estavam tão ruins como se pinta, afinal resenhamos clássicos e registros fantásticos no decorrer de 2018. Mas então o que acontecia com os holandeses do Gorefest? Aquela onda Death 'n Roll encabeçada por bandas como Entombed e Carcass parece ter feito a cabeça do Gorefest, mesmo que o som de Chapter 13 seja bem sujo, em alguns momentos se aproximando do industrial, e em outros bem clean, com vocais limpos como na meio psicodélica Smile. O problema do Death 'n Roll é que não pende pra cá nem pra lá, então fica difícil agradar os fãs dos 2 lados. Chapter 13 é o tipo de som para ser ouvido em momentos descontraídos como por exemplo um churrasco entre amigos (de bom gosto) mas não para dar aquela viajada sozinho em casa quando um False (álbum de 1992) acaba sendo muito mais agradável. Talvez o baixo prestígio deste álbum seja explicado com o fim da banda no mesmo ano de lançamento, com seus membros a retornando 6 anos depois com os pés novamente fincados no Death Metal, inclusive na arte da capa de La Muerte, cheia de retalhos de violência, bem ao estilo False.

sábado, 10 de novembro de 2018

20 anos de For Blood, Honour And Soil do Twin Obscenity


Uma pérola do Death/Black norueguês. Um perfeito adjetivo para o 2º álbum do Twin Obscenity que nos mostra como o mundo da música pode ser injusto, uma vez que outros conterrâneos deste trio têm muito mais prestígio por aqui, apesar da qualidade musical estar anos luz de distância. Mas como já dizia o sábio poeta português... "gosto é que nem bunda..." então concentremo-nos no álbum. Lançado pela Century Media em 1998 e nunca mais relançado, esta obra é perfeita para amantes de um Black Metal que pode até se aproximar do chamado Sinfônico mas que mesmo cheio de melodias ainda é uma obra ríspida com momentos mais calmos. A porrada começa com a rápida In Glorious Strife, com guitarras serrando, bateria rápida sem ser aquela metranca ultrasônica, a velocidade aqui está mais concentrada nos pedais, e vocais cavernosos num misto de gutural rasgado com eco de caverna, excelente aliás. Os teclados fazem uma camada em alguns momentos enriquecendo o som e um dedilhado rápido antecipando o solo mostra o bom gosto do trio Atle Wiig (vocal e guitarra), Knut Naesje (bateria) e Jo Arild Tonnessen  (baixo). The Usurper's Throne na sequência é bem mais arrastada, com uma quebrada privilegiando o baixo e um belo vocal feminino de Mona Undheim, a vocalista/tecladista do Myriads. A faixa título do CD é uma das melhores da banda, com uma base empolgante, belos riffs de guitarra, vocais raivosos e mais vocais femininos. Não destaquemos outras canções, este álbum foi feito para ser ouvido do início ao fim. Já completa 20 anos e muitos amantes do estilo não conhecem, então corra pro YouTube, encontrei um up lá com o volume muito baixo mas que dá pra sacar a qualidade bélica do Twin Obscenity.

domingo, 4 de novembro de 2018

10 músicas com a letra 'K' que você precisa ouvir antes de morrer.






O Metal & Loucuras separou 10 hinos do Heavy Metal que não podem faltar no seu play list:

1ª - Killers - Iron Maiden. Fãs de Bruce Dickinson, gostem ou não, as raízes da donzela são inesquecíveis. E os gritos de Paul D'ianno sobre aquela base carregada com o baixo  cavalgante de Steve Harris é simplesmente espetacular. Uma das melhores músicas da primeira fase da donzela.

2ª - King of A Stellar War - Rotting Christ. Os gregos do Rotting Christ atingiam seu ápice em 1996 com Triarchy Of The Lost Lovers e a faixa de abertura desta obra dark black é uma das mais icônicas de sua carreira.O RC abria mão da velocidade para carregar suas músicas com guitarras melódicas sem soar besta ou irritante. É melódico sim mas a aura negra permeia a música é como a garra escondida na cauda de um escorpião.

3ª - Killing Time - Metallica. Pode não ser uma música do Metallica, mas o cover que fizeram de Killing Time do Sweet Savage virou ouro, assim como tudo que eles tocavam naquela época. Impossível não bater cabeça ouvindo esta versão, além de ser uma das melhores interpretações vocálicas de James Hetfild em matéria de cover.

4ª - Kings Of The Carnival Creation - Dimmu Borgir. O álbum Puritanical Euphoric Misanthropia dos noruegueses do Dimmu Borgir os levou a outro patamar e uma nova direção musical, angariando milhões de fãs pelo mundo e chegando ao mais alto que uma banda de Black Metal poderia. Com algumas pitadas de música eletrônica aqui e ali Kings Of The Carnival Creation conquistou as almas impuras da legião de fãs e ainda é uma das melhores desta fase.

5ª - Kingdom - Anathema. O último trabalho contando com Darren White como vocalista do Anathema foi o perfeito EP Pentecost III. Tudo bem que um EP com mais de 40 minutos ainda é bem mais longo que muito álbum completo por aí, portanto chamar este trabalho de EP pra mim é uma blasfêmia. A faixa Kingdom abre o trabalho com um dedilhado triste (como deveria ser) e a música vai ganhando forma e peso à medida que entram vozes e demais instrumentos mostrando que a banda já estava se afastando um pouco do Death Doom e mergulhando em algo mais profundo e sorumbático. Música magnífica de um álbum magnífico.

6ª - Killing Time- Obituary.  Falar do álbum The End Complete de 1992 do Obituary é chover no molhado aqui no Metal & Loucuras, já que para este que vos escreve é o melhor álbum de Death Metal da história. Então ter Killing Time entre as 10 músicas que você deveria ouvir antes de morrer é até natural. Não é a melhor faixa do álbum, mas já é diferenciada pelo começo cadenciado e com riffs longe de soarem maldosos como todo o resto, para depois cair numa pancadaria louca, até voltar nos riffs iniciais ao final. Grande música.

7ª - Killing Is My Business...And Business Is Good! - Megadeth. E a saga de uma das maiores bandas de Thash da história se inicia com o álbum de 1985 Killing Is My Business. Pode não ter a melhor produção possível da época, já que os músicos gastaram a maior parte da grana para a gravação com drogas e álcool, mas a raiva e os riffs impressionantes de Dave Mustaine, assemelhando-se a uma locomotiva, estão pressentes nesta faixa arrasadora, inclusive com um dos vocais mais gritados que o monstro já registrou.

8ª - Kaiowas - Sepultura - Milhares de fãs torceram os narizes para a faixa instrumental do álbum Chaos A.D. de 1993, porém muitos destes fãs hoje consideram-no o último grande álbum do Sepultura. E mesmo que não seja uma faixa metal, Kaiowas é uma das melhores passagens do álbum, tribal como se propôs a ser e ousada sem cair no ridículo como o metal sempre deveria soar .

9ª - Keeper Of The Seve Keys - Helloween - A faixa título que encerra a jornada de 2 álbuns que são os Keeper of The Seventh Keys é uma viagem sonora de mais de 13 minutos, épica e fantástica, com uma mensagem positiva que deveria ser abraçada pela humanidade. Arremesse as sete chaves do ódio, medo, insensatez, a ganância, ignorância, da doença e...qual seria a última? Esta era a voz de Michael Kiske em 1988 confirmando ser um dos maiores vocalistas de metal de todos os tempos.

10ª - Kayleigh - Marillion - Sempre citada como uma das, senão a melhor música composta pelos ingleses mais famosos do rock progressivo, a música Kayleigh está presente no 3º álbum de estúdio da banda, Misplaced Childhood de 1985 e é uma espécie de balada com um sentimento angustiante de nostalgia por um amor que se foi. Destaque para o belíssimo solo de guitarra de Steve Rothery.

domingo, 28 de outubro de 2018

20 anos de Aégis do Theatre of Tragedy


Tudo bem que algumas bandas de Doom e Gothic já tinham uma ou outra música com belos vocais femininos contrapondo a vocais masculinos e cavernosos, mas os noruegueses do Theatre of Tragedy foram os responsáveis por fincar a bandeira do chamado Beauty & Beast mundo afora quando lançaram o grandioso debut em 1995 que levava o nome da banda. Depois de forjar um clássico eterno em 1996 com Velvet Darkness They Fear, um dos melhores do estilo de todos os tempos, alcançaram a fama de vez em 1998 com o excelente Aégis. Perderam alguns fãs, uma vez que Raymond Rohonyi abandonou os guturais dos primeiros anos para cantar limpo, aproximando a banda ainda mais do gothic e largando de vez qualquer associação ao Death Doom. Mas com certeza ganharam 2 novos fãs para cada 1 que perderam, pois Aégis é de uma pureza e qualidade tão penetrantes que é impossível não se emocionar. A maior de todas as atrações do CD é a primeira faixa Cassandra. É uma grande música até que Liv Kristine resolve abrir a boca, pois aí sim é de estremecer, pois sua voz em Cassandra parece brotar da garganta de um anjo. Claro que a beleza de sua voz já era o diferencial no trabalho anterior, aquela voz de menininha cantando coisas tão soturnas e amedrontadoras, mas aqui a loira foi muito além. Outra grande faixa é Aoede, essa sim com uma perfeita interpretação de Raymond, e um correto arranjo de guitarras pra lembrar que aqui e ali ainda existe algum peso, mesmo que seja mero detalhe. Em Angélique um vocal masculino mais forçado também faz lembrar (gerar saudades para alguns) dos velhos tempos, mas com certeza a banda que gravou Aégis não estava preocupada em apenas manter seu legado, mas expandir conforme seu próprio gosto, algo que passou do exagero no próximo trabalho, o dançante Musique de 2000. Completam o line up os guitarristas Frank Claussen e Tommy Olson, o baixista Eirik Saltro, o baterista Hein Frode e nos teclados Lorentz Aspen. Destaques ainda para as belas Siren e Venus, que começa com um marcante arranjo de piano e segue num perfeito dueto entre a bela e a fera, com belo trabalho de guitarras, sendo esta ao lado de Cassandra as melhores músicas da nova fase do Theatre.

sábado, 20 de outubro de 2018

20 anos de Primal Fear do Primal Fear



É óbvio o motivo pelo qual o vocalista Ralf Scheepers fez teste para ser o vocalista do Judas Priest. Seu vocal é parecidíssimo com o do Metal God. Não ser escolhido já é assunto para outra hora, pois estamos falando do debut dos alemães do Primal Fear que completa 20 anos em 2018. E que estréia. Após uma instrumental totalmente desnecessária que infelizmente leva o nome da banda e do álbum, temos a destruidora Chainbreaker, e ahhh, eu tenho certeza que muita gente que ouviu na época achou que era uma música do Judas, e ainda é pegadinha certeira nos jogos de "qual é a música (ou banda)" que alguns metalheads costumam fazer. Silver & Gold tem um bom refrão, mas Promised Land tira um pouco da empolgação inicial, mesmo tendo um solo de guitarra sensacional de Tom Naumann. O álbum saiu pela Nuclear Blast, tudo bem que o baixista da banda é Matt Sinner, já com um currículo longo e além do mais trabalhava na gravadora, hehe), mas isso não quer dizer nada, não é mesmo, afinal a banda já era muito boa. Uma das faixas mais conhecidas deste álbum acabou sendo Formula One, com aquelas aceleradas do início e o refrão grudento e um arranjo de teclados bem legal em sua metade. Aliás, tanto Matt Sinner quanto Tom Naumann tocaram teclados neste play. A bateria ficou a cargo de Klaus Sperling, que viria a tocar no Sinner e no Freedom Call alguns anos depois. Dollars é uma excelente faixa, com peso e punch bem legal. A capa já trazia a águia de metal, mascote da banda até os dias de hoje. E como falamos em teclados, o início de Tears of Rage ficou belíssimo e Ralf aqui dá um show à parte, nesta mezzo balada maravilhosa, uma das melhores músicas da banda até hoje. Speedking, cover do Deep Purple também ficou legal, um rock acelerado no meio dos metais. Nos finalmentes temos Batallions Of Hate, outra faixa destruidora, com Ralf cantando mais rasgado, o que deixou a música ainda melhor, chegando a lembrar os conterrâneos do Grave Digger, a também excelente Running In The Dust na linha de Accept e  encerra com Thunderdome. Um grande álbum de Heavy Metal forjado há 20 anos.

sábado, 13 de outubro de 2018

20 anos de Words From The Exit Wound do Napalm Death



Lançado em 26 de outubro de 1998, Words From The Exit Wound é o oitavo álbum de estúdio dos ingleses do Napalm Death, com Barney nos vocais, Jesse Pintado e Mitch Harris das guitarras, Danny Herrera na bateria e o incansável Shane Embury no baixo. A lenda de Birmingham (sim, esta terra de indústrias fabricou algumas lendas dentro do metal) conhecida por seu Grindcore/Death Metal, neste álbum bem mais Death Metal diga-se de passagem, nos brinda de cara com uma porrada vertiginosa que é The Infiltraitor. E porrada atrás de porrada o pau vai comendo solto sendo que nem partes mais 'devagar', pra não dizer outra coisa, como a Next Of Kin To Chaos deixa a peteca cair, já que ela melhora bastante no final. O legal das bandas desta época é que você sabe exatamente o que está rolando quando o vocalista abre a boca, e hoje em dia todos parecem berrar da mesma forma, então grande destaque para Barney neste petardo. Cleanse Impure é uma das melhores e os backing vocals característicos de Mitch Harris dão aquele toque Napalm que todos curtem. Pra quem é fã da banda, são poucos os álbuns que juntam poeira na prateleira ou que só estão lá para completar a coleção, e este com certeza não é um deles. Há 20 anos fazendo a alegria dos malucos por aí.

domingo, 7 de outubro de 2018

20 anos de Formulas Fatal To The Flesh do Morbid Angel


Se é de polêmica que alguns gostam, então falemos de Formulas Fatal To The Flesh, 6º disco de estúdio dos americanos do Morbid Angel, uma das mais lendárias bandas de Death Metal do planeta, que junto a outros grandes nomes, estava à frente do destruidor movimento Death dos anos 90 da Flórida. Não aquele tipo de polêmica que Illud Divinum Insanus causou em 2011, mas um que cerca qualquer banda consagrada no cenário, a troca de vocalistas. Se o vocal é a alma de uma banda, muitos não dão a mínima se aquele que o substitui é melhor ou pior que seu antecessor, o importante é virar as costas e considerar como original apenas a fase de seu frontman preferido, como muitos casos encontrados por aí, a exemplo de nosso maior representante mundo afora, o Sepultura. Mas e o quase desconhecido Steve Tucker (à época), que assumiu a vaga de vocalista e baixista deixada por um ícone do metal que é David Vincent, fez muita diferença no som do Morbid Angel? Não!!
Porque Pete Sandoval na bateria e o incansável guitarrista Trey Azagthoth não mudaram em nada seu som neste petardo, sendo que o som aqui presente parece até uma continuação do grandioso Blessed Are The Sick de 1991, então para aqueles que não se importam muito com esta fase, talvez seja birra mesmo com Tucker, ou um pouco de falta de empolgação mesmo com o estilo como um todo que no final dos anos 90 já dava mostras de cansaço, mas que anos depois voltaria com força total para deleite e alegria dos amantes de uma boa carnificina. Então pode bangear à vontade ao som de pedradas como Invocation of The Continual One (que peso) cantada por Trey e uma das primeiras músicas criadas pela banda antes mesmo do debut, Hellspawn: The Rebirth ou Chambers of Dis. De negativo mesmo apenas o excesso de faixas instrumentais (são 5!!!) mesmo que algumas sejam bem legais, e a arte da capa que é bem estranha. Detalhe, todos sabem que os títulos de álbuns da banda seguem as letras do alfabeto, portanto a sexta letra que é o 'F' foi representada no título iniciando 3 palavras, ou seja, 666. Bem característico do Anjo Mórbido. 

sábado, 29 de setembro de 2018

20 anos de Disco Destroyer do Tankard.


A capa do 8º disco de estúdio dos alemães do Tankard é horrível, porém o som é nervoso. Começando com a violenta Serial Killer a thrasheira come solta com riffs velozes e letra polêmica. Com um refrão bem legal e título bem estranho a http://www.planetwide-suicide.com (é este nome mesmo) mostra que 20 anos atrás os caras já estavam antenados na loucura da internet. Queen of Hearts detona aquele peso absurdo que impele nossos pescoços a jogar a cabeça para frente e para trás. E quando você ouve U.R.B. acaba esquecendo que está rolando um play de Thrash e mergulha totalmente no Punk com o humor negro de sempre dos beberrões, como: "Que dia, que dia, que dia, que dia. A vida é ótima quando o cemitério é a sua casa". A verdade é que desde que estreou no mercado fonográfico com Zombie Attack em 1986, Disco Destroyer representa o maior período sem um álbum de estúdio até então (3 anos), o que viria a se repetir mais uma vez apenas em 2017. Portanto os caras estavam sedentos por Thrash (e cerveja como sempre). Ouçam que refrão legal tem Tankard Roach Motel. E enquanto seus irmãos mais famosos estavam meio perdidos, o Kreator naquela fase experimental gothic/industrial e o Destruction sem seu líder Schmier e 8 anos sem um álbum, o Tankard manteve a fama do Thrash alemão no hall dos melhores do mundo ao lado dos americanos. Vida longa ao Tankard.

sábado, 22 de setembro de 2018

20 anos de Knights Of The Cross do Grave Digger


É impressionante a qualidade com que os músicos do Grave Digger, capitaneados pelo vocalista Chris Boltendahl, sempre imprimem em seus lançamentos, a começar pela parte gráfica, sempre com artes cheias de detalhes e bom gosto, característica das grandes bandas de Power Metal. Em 1998 a banda lançou Knights Of The Cross, dando sequência aos lançamentos baseados em temas épicos, sendo este sobre os Cavaleiros Templários e as Cruzadas, e para este álbum não foi diferente pois é uma das mais belas artes estampadas em um CD dos alemães. Teria que ser uma bela arte mesmo para acompanhar tão bela obra, carregada de momentos épicos, sejam através dos sinos do início de The Keeper of the Holy Grail, (que absurdo de música maravilhosa é essa?), seja através dos riffs estupendos de guitarras de Fanatic Assassins ou os corais muito bonitos da faixa título. Mas se quiser algo mais próximo ao metal puro e simples ouça Inquisition e toda a história da famosa Sexta Feira 13 dos templários. Completam o line up Uwe Lulis na guitarra, Jens Becker no baixo (substituindo Tomi Gottlich),  Katzenburg nos teclados e Stefan Arnold na bateria. Acha que acabou? Não, pois se ainda não conhece este clássico que completa 20 anos, comece por The Curse Of Jacques e se torne fã imediato deste trabalho fenomenal.










sábado, 15 de setembro de 2018

20 anos de Cruelty And The Beast do Cradle Of Filth




Do Underground para o mundo, eis a melhor definição para esta obra alucinada do Black Metal em relação aos seus criadores, que a partir de 1998 chegaram aos ouvidos de muitos que se tornariam fãs devotos, principalmente aos adeptos do Symphonic Black, de melodia e vampirismo. Começando pela belíssima arte de capa trazendo uma interpretação da famosa condessa Elizabeth Bathory em uma banheira cheia de sangue e o trocadilho do título com a clássica obra literária da Dama de Villeneuve, a banda inglesa começava a viver seu auge com Cruety And The Beast, sendo destaque em várias publicações pelo mundo, participando de festivais e colecionando também muitos haters radicais puristas apreciadores do Black norueguês e toda sua rispidez. Com o icônico Dani Filth nos vocais, Stuart e Gian nas guitarras, Robin Grave no baixo, Nicholas Barker destruindo na bateria e Lecter nos teclados, músicos que despejaram nuances enigmáticas e camadas de atmosferas sombrias, fazendo do álbum uma trilha perfeita para aquele filme de vampiros apocalíptico que você mais ama, através de temas como Cruelty Brought Thee Orchids, Beneath the Howling Stars, a maravilhosa Desire in Violent Overture e Lustmord and Wargasm, apenas alguns exemplos da destruição sanguinária desenvolvida por eles. 20 anos depois e ainda atual.

domingo, 9 de setembro de 2018

Vamos de Motorhead



Overkill
Matança
O único modo de se sentir o barulho é quando ele está bom e alto.
Tão bom que você não pode acreditar, gritando com a multidão
Não se preocupe
Pegue de volta para você
Não se preocupe
Pegue de volta para você
Matança
Matança
Matança

Em seus pés você sente a batida, ela vai direto pela sua coluna
Balance a cabeça, você deve estar morto, se isto não o fizer voar
Não se preocupe
Pegue de volta para você
Não se preocupe
Pegue de volta para você
Matança
Matança
Matança

Saiba que o seu corpo é feito para se mexer, sinta em suas entranhas
Rock 'n' roll não merece este nome se não te fizer mexer
Não se preocupe
Pegue de volta para você
Não se preocupe
Pegue de volta para você
Matança
Matança
Matança

sábado, 8 de setembro de 2018

20 anos de Vovin do Therion



O Therion migrou do Death Metal para o Symphonic Metal de uma forma radical e se tornou o pilar deste estilo quase improvável dentro do Metal. Vocais líricos e orquestrações fenomenais passaram a ser o destaque da banda de Christofer Johnsson e podemos dizer que Vovin, seu sétimo álbum, seja o mais conhecido e apreciado trabalho. Como carro chefe duas faixas inspiradíssimas abrem Vovin, sendo The Rise of Sodom And Gomorrah com teclados e orquestra iniciais se completando de uma forma tão perfeita que você se sente em um teatro à espera do início de uma ópera carregada de sentimentos mórbidos e profanos, enquanto Birth of Venus Illegitima nos transporta para cavernas escuras iluminadas por tochas e a sensação de olhos nos observando da escuridão. Muita melodia e um ambiente propício para uma fantástica viagem sonora através do tempo, ruínas e lugares ancestrais se fundem em nossa mente ao ouvir Vovin do começo ao fim. Para aqueles que pensam que o Metal é apenas para bater cabeça, preencham seus momentos de intimidade e paz interior relaxando ao som de Vovin e tenha uma experiência musical viajante e incrível.

domingo, 2 de setembro de 2018

Dark Angel ️



Formado em 1983 após 2 anos se apresentando como Shellshock o Dark Angel se tornou um ícone do Thrash Metal americano. Em 1985 lançaram seu debut We Have Arrived com Don Doty nos vocais, Eric Meyer e Jim Durkin nas guitarras, Rob Yahn no baixo e Jack Schwartz na bateria. Apesar do som cru a pegada da banda já mostrava que eles vieram para ser uma das forças do movimento encabeçado por Metallica e Slayer. E falando em Slayer o Dark Angel muitas vezes foi acusado de ser uma cópia da banda de Kerry King, principalmente após o 2º e ótimo álbum Darkness Descends de 1986, um clássico absoluto do estilo e que como mudança na formação teve a entrada do monstro Gene Hoglan,um dos bateristas mais técnicos e brutais desta terra, hoje destruindo na bateria do Testament. Músicas como Merciless Death e seu refrão inconfundível, Death Is Certain (Life Is Not) com a mesma pegada de Show No Mercy e Perish In Flames (quase um Death Metal a la Morbid Angel) continuam triturando pescoços mundo afora. Três anos se passaram e Leave Scars, melhor produzido que os anteriores foi lançado, agora com Ron Rinehart nos vocais e Mike Gonzalez no baixo. A velocidade continuou em faixas como The Death of Innocence, Never to Rise Again e a pesada Older than Time Itself. Até o cover improvável Immigrant Song do Led Zeppelin ficou legal com os agudos de Rinehart. Em 1991 o Dark Angel lançou até aqui seu quarto e último álbum de estúdio, o Time Does Not Heal com Brett Eriksen substituindo Durkin na guitarra. Com um som mais técnico, cheio de levadas difíceis e faixas bem longas este é mais um álbum ofuscado pelo Grunge que tomava conta do cenário na época. De lá pra cá a banda sofreu algumas paradas e teve reuniões mas ainda tem um futuro incerto.

20 anos de Ill-Natured Spiritual Invasion do Old Man's Child





Mais conhecido por ser o guitarrista do gigante Dimmu Borgir, Thomas Rune Andersen Orre, sob a alcunha de Galder, já trilhava o caminho do sucesso e arrebatava uma legião de almas apreciadoras de seu trabalho de nome Old Man's Child quando foi parar no Dimmu. As bandas até já haviam compartilhado o split clássico Sons of Satan Gather for Attack em 1999, um anos antes de Galder ir faturar mais no Dimmu, além de enriquecer extremamente a música da banda de Shagrath e Silenoz. Mas em 1998 o OMC lançava aquele considerado por muitos o seu melhor trabalho, tarefa dificílima considerando principalmente seus 4 primeiros opus. Galder gravou voz, baixo, guitarras e teclados e chamou ninguém menos que o sobrenatural Gene Hoglan para a bateria. Digamos que esta junção resultou em algo nada menos que fenomenal. Ill-Natured Spiritual Invasion é avassalador, black-death com muita melodia e técnica, o que gerou problemas para os shows que sucederam seu lançamento, visto que no palco o baterista não conseguia tocar mais que duas músicas gravadas por Hoglan, tamanha era sua técnica. Não vamos citar nenhuma faixa em especial deste petardo. É um álbum pra se ouvir por inteiro e ainda repetir tudo ao término da última música. Já completou 20 anos mas parece que foi ontem. Sensacional!!!

20 anos de Fireworks do Angra




O terceiro álbum da maior banda de power metal melódico do Brasil representou o fim de uma era, quando André Matos (vocal e teclados), Ricardo Confessori (bateria) e Luis Mariutti (baixo) romperam com a banda e deram lugar a Edu Falashi, Aquiles Priester e Felipe Andreoli respectivamente. Fireworks talvez seja o álbum mais progressivo da primeira fase, onde o teclado está bem evidente, o que faz do álbum um típico trabalho de metal melódico. Portanto se você é fã daquela veia mais Heavy Metal com guitarras bem pesadas e vocais estratosféricos e rasgados com certeza você não curte o CD. Mas se for daqueles que se impressiona com melodias bem colocadas, especialmente nas vozes, onde a suavidade te faz viajar literalmente (ouça a bela Lisbon e diga se estou errado) este é o trabalho certo. Outros destaques vão para Metal Icarus, com solos muito bem encaixados e um final mais rasgado que, diga-se de passagem, deveria ter sido mais explorado no disco, as bases de guitarras mais rock 'n roll de Paradise, a mais pesada Extreme Dream com um trabalho de bateria bem legal dando suporte aos solos, Gentle Change com uma bela passagem de piano na metade e Speed, a mais Power Metal de Fireworks.

20 anos de Stigmata do Arch Enemy






A Suécia é tradicionalmente o país com uma quantidade de bandas impressionante que atingem uma legião de fãs pelo mundo. E o Gothenburg Sound (que após pular as fronteiras recebeu o famigerado nome de Death Metal Melódico) talvez seja o estilo de metal mais peculiar ao país, já que nasceu naquelas terras através do visceral At The Gates. E em 1995 após deixar o Carcass, Michael Amott e seu irmão Christopher Amott, ambos nas 6 cordas, criaram o Arch Enemy, banda que carrega as características dos suecos do Entombed, um dos precursores do Death Metal sueco (outro importante movimento mundial), principalmente na semelhança dos vocais de Johan Liiva com LG Petrov, e a melodia agressiva de At The Gates e Dark Tranquility. Tudo isso antes de se tornar o fenômeno mundial com a entrada de Angela Gossow mais à frente. Mas Stigmata e a fase Liiva tem seguidores fiéis. A cadenciada Tears of The Dead com bases cadenciadas e uma leve camada de teclados ao fundo, além de um maravilhoso solo de guitarra é uma das melhores músicas desta fase e o vocal lembra muito também o ótimo Dave Ingram no Benediction. Que música sensacional para quem quiser começar a conhecer os trabalhos antigos do Arch Enemy sem se prender ao som mais intrincado que a banda faz hoje. Black Earth é uma das mais pesadas do trabalho e leva o nome do debut dos suecos. Outros destaques vão para a abertura com Beast Of Man e a saideira com a longa Bridge of Destiny. Completavam o time Martin Bengtsson no baixo e Peter Wildoer na bateria. Uma curiosidade, quem gravou a bateria na música Beast Of Man foi Daniel Erlandsson, contratado para gravar o primeiro álbum da banda e que ficaria com Amott em definitivo a partir do 3º álbum. Esta música foi apresentada à gravadora por Michael ao apagar das luzes e acabou sendo escolhida a faixa de trabalho de Stigmata.

sábado, 25 de agosto de 2018

Parabéns Metal God


Vamos de Chakal




Jason Lives

Crystal lake now is his crypt
Crystal lake now is his domain
Jason lives!

The divine anxiety of life-he doesn't know
Jason steps-trails of death
His figure walks through the night
And the air has a strange energy
As if death is on the wait
While they sleep-he gets up
His brain at war haunting his spirit
The night has a morbid shine
The mask hide his agony...his rotten face
Your rotten face, jason
A hate out of control corrodes his bowels
A voice from the past forces him to slay
Signs from the past torment his insane mind
Jason lives

Extermination

Mutilated corpses spreaded in everywhere
Faces covered by blood and wounds
A dagger striking without stopping
Flesh opens up and blood floods
Jason lives!
Screams echo in the vastness
His due will never be paid
His thirst wll never be quenched

Jason lives-and his inhuman force shows no mercy
Jason lives-death congratulates his slave
Jason lives!!!




domingo, 19 de agosto de 2018

10 músicas com a letra 'J' que você precisa ouvir antes de morrer.






O Metal & Loucuras separou 10 hinos do Heavy Metal que não podem faltar no seu play list:




1º - Jump In The Fire - Metallica - O que falar deste clássico Kill 'Em All, o pontapé inicial do Thrash Metal, estilo dos mais amados no metal. Jump In The Fire ainda ganhou um single em Janeiro de 1984 com uma das mais emblemáticas capas da banda, com aquele diabão forte entre chamas que faz com que pular no fogo seja uma prova apenas para os mais destemidos mesmo.




2º - Jaded - Paradise Lost - Isso sim é Doom Metal criaturas noturnas. Arrastado e melancólico, depressivo e com um refrão simples e certeiro, dedilhado acompanhando o instrumental e uma guitarra lindíssima mostrando que o Paradise Lost sempre foi um dos maiores nomes do estilo e estava em seu auge.




3º - Jack - Iced Earth - Horror Show só não consegue ser um álbum mais lembrado porque ele veio justamente após o mastepiece do Iced Earth, o incomparável Something Wicked. Mas é um cooonjunto de clássicos muito bem interpretados por Barlow que estava em sua melhor forma. Jack além de peso tem a beleza e o mistério que rondam a existência do estripador de Londres.




4º - Jupiterian Vibe - Samael - Passage não é o álbum mais amado do Samael, já que o black metal deu lugar ao dark e a bateria eletrônica chegou de vez. Mas é inegável que tem muita qualidade e morbidez, vide a introspectiva Jupiterian Vibe, uma das melhores do trabalho.




5º - Judas Be My Guide - Iron Maiden - Como tem fãs que ainda reclamam de Fear Of The dark eu não entendo. Tem várias músicas de qualidade indiscutível, mesmo sendo um trabalho mais limpo que os anteriores, talvez até visando alcançar um novo público. Judas Be My Guide é excelente e mesmo estando um pouco atrás de outras maravilhas como Wasting Love, Be Quick Or Be Dead e a faixa título, ainda é uma clássica música do Iron.




6º - Jesus Land - The Mist - Tudo bem que a magia dos dois primeiros trabalhos não se repetiram mas Gottverlassen é um ótimo álbum de Thrash Metal e Jesus Land a melhor e mais pesada faixa do trabalho. Está para este álbum assim como Midnight Queen está para The Laws Of Scourge do Sarcófago, se é que me entendem.




7º - John Doe - Testament - O álbum mais death metal dos thrashers do Testament trás esta faixa que fala de um suicida que sofreara abusos na infância. Chuck Billy ficará gritando o nome de John em sua cabeça muito tempo depois de ouvir esta música.




8º - Jehova Desecration - Enthroned - Uma pancadaria dos belgas do Enthroned em um de seus melhores álbuns, o ótimo Carnage In WorldsBeyond de 2002, o último que ainda conserva aquela veia punk que diferenciava a banda das outras hordas black metal.




9º - Jason Lives - Chakal - O debut dos mineiros do Chakal já contava com Vladimir Korg nos vocais e se tornou um disco clássico da famosa cena mineira, precursora do metal extremo nacional, mesmo que a produção não tenha dado sua devida qualidade. E Jason Lives é o carro chefe de Abominable Anno Domini e caso você só conheça a versão da bolacha e nunca ouviu ao vivo num show, não sabe que peso descomunal ela ganha, além da máscara de Jason Vorhees usada por Korg e que deixa a apresentação ainda melhor.




10º - J'ai Fait Une Promesse - Anathema - Pode não ser uma música convencional do Anathema, afinal não temos guitarras distorcidas, baixo ou bateria, sequer Darren White, vocalista da banda na época, canta na música, mas a convidada Ruth, que também cantou em Everwake do EP Crestfallen. Mas a emoção que J'ai Fait Une Promesse passa com toda a aura triste e depressiva que o estilo do Anathema requer, fazem desta uma das mais belas canções presentes em um álbum de Doom Metal.

domingo, 22 de julho de 2018

10 músicas com a letra 'I' que você precisa ouvir antes de morrer.


O Metal & Loucuras separou 10 hinos do Heavy Metal que não podem faltar no seu play list:


1º - Innerself - Sepultura

A banda de maior secesso nacional começava a conquistar o mundo em seu primeiro lançamento pela americana Roadrunner, o destruidor Beneath The Remains e Innerself é justamente a faixa de maior visibilidade deste play, gerando o primeiro vídeo clipe. Uma faixa mais cadenciada que o Thrash avassalador dos mineiros sempre oferecera mas que é perfeita para o headbanging, além de apresentar um de seus melhores solos de guitarra.




2º - Infected - Obituary
A música que abre o 2º trabalho dos americanos do Obituary não poderia ser mais podre, uma das qualidades que qualquer banda de Death Metal que se preze se orgulha de ter. A morbidez imposta principalmente pela guitarra de James Murphy, seu único trabalho na equipe do Bitu e os vocais cavernosos de John Tardy é daquelas que assusta as crianças e provocam pesadelos à noite. O Death Metal não precisa provocar mais reações além destas.




3º - I Died For You - Iced Earth

Sabe aquela clássica balada pesada que amamos no Heavy Metal? Pois I Died For You se encaixa bem neste nicho. Andamento lento, interpretação magnífica de Matthew Barlow, solo empolgante pra galera acompanhar fazendo ôôô. Uma das melhores e mais lembradas músicas da carreira dos americanos presente em um de seus melhores álbuns, o ótimo Dark Saga.




4º - In Union We Stand - Over kill

Mais que uma música, In Union We Stand é um hino. Presente no álbum Taking Over, eleito pelo Metal e Loucuras um dos 10 melhores álbuns de Thrash da história, a música criada por Bobby "Blitz" Ellsworth, D.D. Verni e companhia é grandiosa, cativante, pesada e muito, muito metal.




5º - Impossible Brutality - Kreator

Presente no álbum Enemy Of God dos alemães em 2005, Impossible Brutality é a segunda música de trabalho, ao lado da faixa título e mostra toda a agressividade do Thrash Metal. Se os fãs achavam que o retorno ao estilo ficariam apenas em Violent Revolution com este álbum qualquer suspeita caiu de vez. Mais peso é o que você encontrará nesta música, com uma letra que você se pegará cantando junto a Mile e um refrão que ficará reverberando em sua cabeça por muito tempo.




6º - In My Darkest Hour - Megadeth

Presente no Ep So Far, So Good...So What! do Megadeth este é um hino do thrash americano. Começa cadenciada, com aquela típica narração de Dave Mustaine e em sua metade ganha velocidade com bases cavalgadas, solo rápido e rasteiro e uma letra até bem pessoal de David Ellefson, com possibilidades de várias interpretações, de um possível suicídio por amor até um foda-se tudo,o certo aqui sou eu. O final volta para a escala mais lenta do início, o que deixou tudo ainda mais legal.




7º - Incarnated Solvent Abuse - Carcass

Presente em Necroticism, seu terceiro trabalho, Incarnated Solvent Abuse é uma das melhores músicas deste álbum, que já indicava um distanciamento do grindcore, acrescentando mais melodias, porém ainda longe daquele death 'n roll de Swansong, porque aqui temos ainda muita pancadaria extrema. O clipe oficial é bem esquisito mas o que importa é o barulho, e este é de qualidade. Não é a toa que Michael Amott escolheu esta música para homenagear o Carcass em sua banda principal do momento, o gigante Arch Enemy.




8º - Indians - Anthrax

Ah os anos 80. Para muitos headbangers os anos dourados do Metal. Você pode estar perguntando porque Indians se no mesmo disco do Anthrax, o poderoso Among The Living temos também a faixa I Am The Law. Tudo bem, aqui foi questão de gosto pessoal mesmo, porque qualquer uma das músicas poderia estar neste post. Mas Indians é uma daquelas faixas clássicas com duas partes que fica fantástica, a levada muda de uma hora pra outra e ela ganha velocidade e a farra aumenta. Além disso tem uma letra que fala do desrespeito aos índios que eram os primeiros habitantes dos EUA. Algo bem parecido com um certo país que conhecemos bem.




9º - In The Name Of God - Unleashed

Os suecos do Unleashed, uma das primeiras bandas a utilizar a temática viking em suas letras apresentou mudanças em sua música no quarto álbum, o ótimo Victory de 1995, principalmente nos vocais de seu líder Johnny Hedlund, que deixou de lado o até então ultra gutural para um gutural mais rasgado e inteligível. O álbum é uma bela mescla entre músicas mais rápidas e outras cadenciadas e In The Name of God é a faixa mais brutal do trabalho, tanto na velocidade quanto na letra, que trata de abusos sexuais infantis por parte de um pregador. Uma música para provocar moshs empolgados nas criaturas que comparecerem aos shows da banda.




10º - In League With Satan - Venom

Pode não ser um primor de gravação o debut dos ingleses criadores do Black Metal, mas não reconhecer que o barulho criado por Cronos, Mantas e Abaddon influenciou toda uma geração de fanáticos do metal extremo seria muito insensato. E o hino máximo de Welcome To Hell é justamente In League With Satan que já foi regravada por dezenas de bandas como Krisiun, Carpathian Forest, Voivod e Six Feet Under. Quer mais?

Vamos de Torture Squad






Don't Cross My Path

Lutando no campo mais sombrio, lutando
Sangramento até o gol, sangramento
Contra os indivíduos sem alma, contra
Todos devem nascer de novo, todos eles

Combate, sangrando contra todos eles

A vida se move à velocidade da luz
Luz que brilha o futuro
Coisas não feitas hoje
Amanhã pode ser muito tarde

Ritual Metal
Está mais um passo à frente
Portal aberto
Mensagens vindas de algum lugar

Combate, sangrando contra todos eles
Sempre lutando, acreditando

Motherfuckers filhos de mentiras
Dinheiro tomado pelos olhos gananciosos
Por que esse maldito desrespeito?

Milhões aqui, bilhões lá
Você gostaria de um suborno? Sobre política
Pedaço de merda
Não nós

Lutando para não cair
Contra todos eles
As cicatrizes de batalha sempre sangrando
Pronto para morrer

Senhores da guerra
Armas na mão
Esta é a lei desta terra

Atitude verdadeira
Não há retorno
Porque sentimos que o metal queima

Campo mais sombrio
Sempre sangrando
Contra os indivíduos sem alma, contra
Todos devem nascer de novo, todos eles
Deve nascer, nascer de novo

Combate, sangrando contra todos eles
Sempre acreditando

Não atravesse o meu caminho

Não atravesse o meu caminho
Não atravesse o meu caminho

Torture Squad - Don't Cross My Path

sábado, 21 de julho de 2018

20 anos de Something Wicked This Way Comes



Dizem que não existe a perfeição, ou até que quando o artista chega neste patamar ele não precisa fazer mais nada, pois nunca irá superar aquilo que é perfeito. Seja lá qual teoria você siga, caso Power Metal seja sua praia, ou apenas o Heavy Metal em geral sem rótulos, é inegável que o 5º trabalho de Jon Schaffer, desta feita acompanhado por Matt Barlow nos vocais, James MacDonough no baixo e Mark Prator contratado para gravar a bateria em estúdio, o Morrisound, diga-se de passagem a casa do Death Metal na Flórida, atingiu a perfeição desde o primeiro riff de Burning Times, música fantástica e ovacionada em qualquer parte do mundo muitas vezes abrindo suas apresentações, até as últimas linhas vocais a la canto gregoriano de The Coming Curse, faixa magistral que encerra a trilogia formada pelas três últimas músicas do CD. E o que dizer de um álbum que traz pérolas como Melancholy (Holy Martyr), a pancada Disciples of the Lie, a balada pesada Watching over Me, Stand Alone e My Own Savior, além da mencionada trilogia com The Coming Curse, Prophecy e Birth of the Wicked em seu track list? Muito peso aliado a passagens melódicas e brilhantes e um vocalista que se tornou a alma da banda e que estava em seu auge seja nos agudos, nos rasgados ou nos graves. Something Wicked This Way Comes é tão bom, mas tão bom, que mesmo após 20 anos continua sendo aquele álbum que você ouve do começo ao fim e depois ainda tem muita dificuldade de resistir à tentação de ouvir tudo novamente.

sábado, 9 de junho de 2018

Iced Earth - Dark Saga




Vamos de Iced Earth criaturas e fãs de Spawn!!!

Dark Saga

Saga Obscura

O trato não foi cumprido
Há escuridão em minha alma
Eu quero morrer novamente

Uma alma vazia coberta pela escuridão
Sozinho e confuso, o que sou eu?
Flash de imagens, lembranças exaustas
Ele levou minha vida, malditas suas mentiras

Lute filho do maldito Traga os céus para baixo
Destrua os portões, queime-os
Você deve aceitar o destino que escolheu
Você irá obedecer ao seu destino

Eu me iludi por amor
Amor incondicional
Agora apenas para ver seu rosto
Eu perdi tudo

Arpejo
Eu sei que há bondade em mim
Embora eu não seja o mesmo
Eu desafiarei o mestre
Eu recusarei ser seu escravo

Não, eu fui traído, não posso aceitar isto
Meu futuro é obscuro, é uma mentira
Eu seguirei meu coração Fique e terá valor
A maldição será levada, eu sobreviverei

domingo, 27 de maio de 2018

Nevermore - 1992 a 2011




A banda americana Nevermore surgiu das cinzas do Sanctuary, depois que o vocalista Warrel Dane e o baixista Jim Sheppard não concordaram em mudar o ótimo Heavy Metal que faziam em prol do Grunge que angariava alguns milhões de dólares na terra natal da banda, a famosa Seattle. Com a entrada do baterista Van Williams e do guitarrista Jeff Loomis a banda lançou em 1995 o álbum de estréia auto-intitulado pela gravadora Century Media. Destaque para a música What Tomorrow Knows que abre o disco e ganhou vídeo clipe, que fez grande sucesso no Brasil após ser exibido no Fúria da MTV. No ano seguinte a banda lança The Politics of Ecstasy, um álbum com ainda mais peso produzido por Neil Kernon. Neste álbum a banda adicionou um segundo guitarrista, Pat O'Brien que depois foi fazer história no Cannibal Corpse. Foi gravado um vídeo clipe para Next In Line mas a faixa que fez mais sucesso entre os fãs foi The Seven Tongues of God com um instrumental agressivo e bem Thrash contrastando com os vocais melódicos de Dane.
Em 1999 o Nevermore chegava a seu 3° trabalho com Tim Calvert no lugar de O Brien. Calvert que havia integrado o Fobbiden e gravado com o baterista Paul Bostaph além de fazer dupla com Craig Locicero (que tocou com Chuck no Death). Calvert faleceu há menos de 1 mês, dia 30 de abril, vítima de uma esclerose lateral amiotrófica. Dreaming Neon Black diversificou mais entre passagens pesadas e cheias de groove com outras mais acústicas, combinando melhor com os vocais de Dane. Aproveitando a onda de sucesso em que a banda se encontrava e voltando a ser um quarteto com a saída de Calvert, no ano seguinte gravaram seu melhor álbum, Dead Heart in a Dead World, com produção do monstro Andy Sneap, trazendo músicas como Narcosynthesis e a balada clássica Believe In Nothing, a música mais conhecida da banda até hoje. A turnê de Dead Heart trouxe o Nevermore pela primeira vez ao Brasil. De lá pra cá Dane estreitou os laços com nosso país, voltando diversas vezes, não apenas para as turnês. Mais 03 anos e lançaram ainda pela Century Media o play Enemies of Reality que foi mixado 2 vezes,a primeira por Kelly Grey e como o resultado não satisfez a banda, uma nova edição foi lançada agora com mixagem de Andy Sneap. O álbum foi dedicado a Chuck Schuldner e lembra as bases de The Politics of Ecstasy em sua estrutura. Novamente um quinteto em 2005,com a entrada do ex Vicious Rumors e Testament Steve Smyth a banda lança This Godless Endeavor, álbum que trás uma de suas capas mais belas e também um dos preferidos dos fãs, com destaque para a grandiosa Born. Pela primeira vez a banda demoraria 5 anos para apresentar um novo lançamento e em 2010 saiu The Obsidian Conspiracy, o disco derradeiro do Nevermore. A faixa escolhida para vídeo clipe foi Emptiness Unobstructed mas o álbum não fez a banda subir mais degraus na carreira, apesar de apreciado pelos fãs. Foi gravado novamente como quarteto mas um ano depois de seu lançamento Jeff Loomis e Van Willians deixam a banda. Então Warrel Dane e o baixista Jim Sheppard resolveram reativar o Sanctuary que lançou o novo álbum The Year the Sun Died em 2014. Porém no dia 13 de dezembro de 2017 em São Paulo Dane, aos 56 anos teve um ataque cardíaco que o levou precocemente da Terra. Fica o legado do Nevermore.