domingo, 20 de dezembro de 2020

20 anos de Necrodaemon Terrorsathan do Belphegor


A capa singela e a introdução entregam que estamos diante de uma obra extrema. O Death/Black dos austríacos do Belphegor é ignorante na brutalidade, apesar dos músicos dominarem perfeitamente seus instrumentos. Este é seu terceiro trabalho, o segundo pela Last Episode e também a conter mulheres nuas e caveiras de bodes na capa que, pra variar, é em preto e branco. A faixa título abre o petardo com uma martelada na bateria que não dá descanso, riffs gelados, vocais guturais raivosos, como um cachorro louco, de Helmut, que fora dos palcos é um cara bem sociável, daqueles que desce do palco, tira fotos e sorri com a galera. "Vomit Upon The Cross" tem uma vinheta de canto gregoriano e novamente o pau quebra sem parar, mesmo que alguns teclados apareçam aqui e ali, mas nada com o propósito de deixar a música mais acessível. Falar de cada faixa de Necrodaemon Terrorsathan é dispensável, visto que estamos diante de um álbum sem muitas firulas e cujas canções seguem praticamente a mesma fórmula de mutilação cerebral constante. Então, se a sua praia é agressividade sem limites, nenhuma melodia bonita e uma pancadaria super bem executada, então, este álbum é um prato cheio. Além de Helmut nos vocais e guitarras, tivemos Sigurd na outra guitarra e Marius no baixo. A bateria foi gravada por Man Gandler e os teclados por . Se você mora no Brasil, aproveite que a Shinigami acabou de relançar este artefato destruidor remasterizado e pegue uma cópia.

 

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