Flagellum Dei foi o salto mais alto dos cariocas do Unearthly, totalmente gravado na Polônia pelo baixista Mictian, o batera Rafael Lobato, Vinnie Tyr na guitarra e Eregion nos vocais e guitarra. O início de "7.62" dá a entender que teremos uma intro com belos dedilhados, mas logo a pancadaria come solta numa explosão de riffs rápidos e uma metranca destruidora com vocais urrados. "Baptized In Blood" começa tão rápida quanto a anterior terminou mas logo cai numa levada mais arrastada enquanto os pedais duplos não descansam, e termina num belo dedilhado, o oposto da primeira faixa. A música Flagellvm tem um início a la Dimmu Borgir, com efeitos nos vocais e tem a característica lírica de frases quase iguais que se repetem gravando automaticamente em sua memória. "Black Sun (part I) segue com muito extremismo, onde a bateria dita o ritmo com muita velocidade, mesmo que as guitarras têm seu próprio tempo e trazem uma melodia no final que não sei porque cargas d'água me lembram Sepultura no Chaos A.D. "Osmotic Haeresis ( Black Sun part II)" tem a ilustre participação especial de Steve Tucker do Morbid Angel nos vocais. Este álbum saiu em 2011 e tem a melhor arte de capa da banda, em tons cinzas e brancos. "My Fault" é um dos melhores momentos do álbum, com ritmo cavalgado e um trabalho de guitarras com uma harmonia bem interessante, além de um refrão bem forte. O álbum segue com as pancadas "Eye For An Eye" com uma massa sonora intransponível, "Lord of all Battles", a instrumental e tribal "Limbus" com a bateria em destaque, "Insurgency" e um grande solo de guitarra, e fecha com "Exterminata" onde os arranjos de 7.62 retornam e são incorporados a novas melodias. Um excelente ábum de Black/Death Metal.
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