Eis mais uma banda de Gothic Doom da Noruega, para vocês que acham que lá só nasceram vikings e o Black Metal. Uma pena que o The Sins of Thy Beloved tenha lançado apenas 2 álbuns em sua carreira de curtos 12 anos, pois são obras cult aclamadas nas camadas mais obscuras do meio metálico. Este "Perpetual Desolation" que completa 20 anos foi seu derradeiro trabalho e nos brinda com canções até certo ponto bastante introspectivas, vide a abertura com "The Flame Wrath". Tem de tudo nesta música, desde risadas ensandecidas da vocalista Anita Auglend que, para quem não sabe, posou para a capa deste álbum, violinos de Pete Johansen que são um destaque no som, e os vocais rasgados/guturais que ficam a cargo do guitarrista Glenn Morten. A banda tinha 8 músicos, sendo Arild Christensen o outro guitarrista e também responsável pelos backing vocals, Ola Aarrested no baixo, Anders Thue nos teclados, Stig Johansen na bateria e a bela Ingfrid Stensland também nos teclados. Talvez o fato de ter 2 tecladistas tenha colaborado para a banda apresentar algumas partes bem eletrônicas, como em "Forever", mas "Pandemonium" por exemplo traz novamente aquele gothic raiz Beauty & the Beast, com sua melancolia característica. "Partial Insanity" é outra com os violinos em destaque, e a bela voz de Anita preenchendo a maioria dos espaços, mas quando os vocais masculinos demoram a entrar a música tende a se tornar cansativa. Podemos ouvir belas melodias na faixa título e em "Nebula Queen" e a bela e pesada "The Mournfoul Euphony", uma das melhores, senão a melhor do álbum, alternando passagens extremas a harmonias singelas, e "A Tormented Soul", que a princípio dá a entender ser a menos progressiva do play, mas é apenas enganação. O álbum fecha com uma versão inusitada para "The Thing That Should Not Be" do Metallica. Quem tem esta cópia na coleção geralmente não se desfaz.
Eu amo The Sins, nunca encontrei quem conhece tbm e curte, mas é uma banda perfeita, pena só ter dois plays!
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