O Distraught do Rio Grande do Sul é um monstro do Thrash Metal pouco falado no cenário nacional. Quando os caras sobem no palco não há quem fique fora do mosh ou não saia com um sorriso no rosto. Musicalmente falando, este álbum pode ser considerado algo como o instrumental do finado Dew Scented com os vocais de Tom Angelripper do Sodom, duas bandas da Alemanha. O Thrash dos gaúchos é pesado pacas, muito bem tocado, com uma energia nuclear. Você tem aquelas paradinhas (breakdowns) que todo thrasher ama em "The End Of Times", uma melodia linda dedilhada em certa parte da ultra poderosa "Reflection Of Clarity", um refrão simples e grudento em "Hellucinations" que é uma das melhores do álbum e um som de baixo técnico e antipático em "Cradle Violence". Os músicos que gravaram este álbum em 2009 foram Ricardo Silveira e Marcos Machado nos solos e riffs esporrentos, Nelson Casagrande no baixo, Éverson Krentz na bateria e o gigante André Meyer nos vocais, um cara que tem uma presença de palco de um viking. A bela arte da capa foi criada por Marcelo Vasco que dispensa apresentações. Outros destaques do trabalho são a muito bem construída "Killing In Silence", a quebradeira de "Burial Of Bones" e a rifferama caótica de "Alchemy". Já passou da hora de você correr atrás deste álbum.
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