sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Dezembro Verde & Amarelo #25: Woslom - Evolustruction


Para uma banda que gravou uma demo tocando versões do Metallica, fazer este som mais na linha do Megadeth é uma heresia. Brincadeiras à parte, estamos falando de uma banda que cresce cada dia mais em sua proposta de Thrash construído nos alicerces da Bay Area, com muita competência. O som é muito bem gravado, poderia até ser um pouco mais sujo, ok, isso é questão de gosto e aprecio tanto os sons mais sujos quanto as gravações mais polidas, então segue o barco. A arte da capa já entrega o estilo da banda e o nome bem sacado do álbum mistura evolução com destruição de um forma bem original. A faixa título tem algumas características megadethianas, principalmente nos vocais de Silvano Aguilera, naquele tom meio anasalado. Os riffs são excelentes, com viradas de bateria bem encaixadas. Na sequência "Hauted By The Past" tem um riff parecido com uma música infame de St Anger, mas bem gravado ao contrário do original, e que fica só nisso para nosso alívio, pois o decorrer da música apresenta riffs cavalgados e rápidos, além de solos sensacionais, convidando para o bate cabeça inevitável. Aguilera também toca guitarra ao lado de Rafa Iak. Na bateria arrebentando tudo Fernando Oster, que desde ano passado também integra o Deathgeist. O dono do baixo na época ainda era Francisco Stanich. "Pray To Kill" é uma porrada atordoante enquanto "River Of Souls" traz em alguns trechos vocalizações um pouco diferentes do habitual, e uma estrutura poderosa, com break downs sensacionais, coros no refrão e novamente solos ferrenhos. O álbum segue com as ótimas "No Last Chance", "New Faith", a fortíssima "Breathless (Justice' s Fall) e uma das mais marcantes do álbum devido às melodias, "Purgatory".  O álbum fecha com uma versão para "Breakdown" do grande Mad Dragzter que, com o perdão dos também paulistas, ficou melhor que a original.

 

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